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quinta-feira, julho 24, 2025

Justiça ouve testemunhas em ação contra Volkswagen por trabalho escravo no Pará

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A empresa Volkswagen é acusada de trabalho escravo no sul de Pará, o Tribunal do Trabalho de Redenção, no sul de Pará, realizado na sexta -feira (30) uma audiência em uma ação movida pelo escritório do promotor trabalhista (MPT) contra a Volkswagen. O MPT deseja que a empresa pague R $ 165 milhões por danos morais coletivos. A ação lida com alegações de condições análogas à escravidão na fazenda Vale do Rio Cristalino, em Santana do Aragaia, no sudeste do estado, durante as décadas de 1970 e 1980. A Volkswagen, do Brasil, relatou que “refuta e rejeita categoricamente todas as alegações apresentadas na ação movida pelo MPT sobre a investigação da fazenda Vale do Rio Cristalino” – leia a posição completa abaixo. Depoimentos Quatro testemunhas de acusação foram ouvidas pelo tribunal, bem como um representante da Volkswagen. Entre os deponentes, o trabalhador rural Raul Batista detalhou as condições enfrentadas na fazenda: “Estávamos em um galpão de tela, fizemos nossa comida, bebemos água do riacho, com a chuva e estávamos lá no mato, no serviço. Não poderíamos sair ou nos comunicar com nossa família”, disse ele. Segundo o MPT, cerca de 1.000 trabalhadores teriam sofrido horas exaustivas, acomodações degradantes, falta de acesso à água potável e vigilância armada. Os relatórios também apontam para a prática da escravidão por dívida e violência física. Documentos A documentação reunida mais de 40 anos indica que os trabalhadores foram recrutados em cidades distantes e transportadas para a fazenda, onde agiram principalmente na floresta nativa para abrir pastagens. O padre Ricardo Rezende, também testemunha, disse durante a audiência que a empresa transformou essa área em um campo de concentração. “Havia homens armados, pistoleiros, que impediram o trânsito livre das pessoas sob o pretexto de dívida. Décadas se passaram e, finalmente, agora a justiça é esmagadora sobre esse tópico”. A audiência contou com a presença de representantes de várias instituições de defesa dos direitos humanos, como a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados, Direitos Humanos e Cidadania, Comissão de Terras Pastoral, CNBB, OAB e CNMP. Para Reimont Otoni, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o caso é um marco: “Esse público hoje marca um ponto importante para erradicar definitivamente trabalho de escravos no país. Sabemos o que aconteceu no vale do rio Cristalino, conhecemos a responsabilidade da Volkswagen e não podemos nos acomodar”, disse ele. Visite o canal G1 Pará no WhatsApp Próximo etapas Com a conclusão da audiência da testemunha, o tribunal abriu 15 dias úteis para a apresentação das alegações finais. A frase pode ser anunciada dentro de 30 dias após esse período. O MPT pede que a Volkswagen seja responsabilizada e pague R $ 165 milhões por danos morais coletivos. Antes do processo, a agência tentou concordar com a empresa em cinco audiências entre 2022 e 2023, mas a Volkswagen retirou -se das negociações em março de 2023. Posicionamento da empresa “Volkswagen do Brasil refuta e categoricamente rejeita a fêmea. A Volkswagen do Brasil se destaca como um dos maiores empregadores do país, desempenhando um papel significativo no desenvolvimento econômico e social brasileiro. Vídeos: Veja todas as notícias de Pará Confira outras notícias do estado em G1 PA



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Author : mzansi taal.