Nesta terça -feira, 17 de junho de 2025, pelo menos 10 fundos imobiliários fazem pagamentos de renda aos seus acionistas. Os valores variam de acordo com o tipo de quantidade, com ênfase em amortizações que atingem R $ 160 por cota, de acordo com informações do Plataforma divertidaDS explorer.
O destaque da data vai para os fundos CFII11 e CFHI11, que farão pagamentos significativos de R $ 160 e R $ 158 por cota, respectivamente. Ambas as transferências serão feitas na forma de amortização de capital.

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Quem tem direito a renda
Importância da data base nas distribuições
A maioria dos fundos mencionados adotados em 10 de junho de 2025 como “data com”. Isso significa que apenas os investidores que tiveram cotas no portfólio até essa data têm direito a receber os valores anunciados. Aqueles que adquiriram cotas após essa data não terão acesso aos recursos distribuídos hoje.
Lista completa de FIIs que pagam nesta terça -feira
Veja os valores distribuídos por cota
Confira a lista de fundos imobiliários que estão pagando renda nesta terça -feira, com os respectivos valores por cota:
Fundo | Valor por cota (r $) | Tipo | Data base | Pagamento |
---|---|---|---|---|
CFHI11 | 158 | Amortização | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
CFII11 | 160 | Amortização | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
CXAG11 | 0,70 | Desempenho | 30/05/2025 | 17/06/2025 |
IBCR11 | 0,90 | Desempenho | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
IRDM11 | 0,82 | Desempenho | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
IRIF11 | 0.11 | Desempenho | 06/06/2025 | 17/06/2025 |
IRIM11 | 0,83 | Desempenho | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
Rbrf11 | 0,06 | Desempenho | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
RBRR11 | 0,90 | Desempenho | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
RBRY11 | 1.10 | Desempenho | 10/06/2025 | 17/06/2025 |
Destaques entre as costas
Altas amortizações se destacam
Os fundos CFHI11 e CFII11 chamam a atenção para os valores elevados de cotas, mas é importante destacar que são amortizações, ou seja, retornos de capital aos acionistas. Esse tipo de prova, diferentemente dos dividendos regulares, reduz o valor patrimonial do fundo, pois representa o reembolso de parte do investimento inicial.
Entre a renda regular, os destaques estão no Fundo Iridium a receber (IRDM11), com distribuição de R $ 0,82 por cota e RBRY11, com R $ 1,10.
Ifix começa a semana com apreciação
O indicador do setor recupera parte das perdas recentes
O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX), o principal termômetro do desempenho da FII listado no B3, começou a semana. Na sessão de negociação na segunda -feira (16), o índice subiu 0,38% e terminou o dia em 3.431,84 pontos.
Apesar da ligeira recuperação, o IFIX ainda acumula uma queda de 0,87% em junho. A principal pressão negativa vem da medida provisória que propõe a tributação dos dividendos dos FIIs de 2026.
Em acumulação do ano, no entanto, o índice segue positivo, com apreciação de 10,13%, refletindo a busca de investidores por alternativas à renda fixa e à renda variável tradicional.
A tributação de FIIs preocupa os investidores
A proposta do governo afeta o mercado, mas o cenário ainda é incerto
A XP Investimentos avaliou em um relatório recente que a proposta de tributação dos dividendos dos FIIs, incluída em uma medida provisória do governo federal, representa um fator de risco para o setor.
Mesmo assim, o corretor considera baixa a probabilidade de aprovação do deputado no formato atual, pois impactaria negativamente vários setores econômicos, além dos próprios fundos imobiliários.
Mesmo que a tributação seja aprovada, o XP ressalta que os FIIs ainda manteriam vantagem relativa, pois a medida também prevê o fim da isenção para instrumentos como LCIS e debêntures incentivados. Isso nivelaria os impactos entre diferentes opções de investimento.
Expectativa sobre a taxa selera
A decisão do copom influencia a percepção dos FIIs
Outro fator observado pelos investidores é a próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá as instruções da taxa selera. Atualmente em 14,75%, a taxa influencia diretamente o desempenho dos fundos imobiliários.
Especialistas dizem que, em geral, taxas de juros mais altas tendem a desvalorizar as cotas dos FIIs, à medida que aumentam o custo de oportunidade. Por outro lado, os fundos a receber – que se aplicam ao IPCA ou aos valores mobiliários corrigidos – podem se beneficiar desse cenário, oferecendo renda mais atraente.
O mercado ainda está dividido entre a manutenção da taxa e a possibilidade de um novo aumento de 0,25 ponto percentual.
Altas mais altas da última sessão de negociação
Fundos a receber ganhos de chumbo
Entre os destaques positivos de segunda -feira (16) estavam:
- Kivo11 – Vulcão Kilima Receiváveis: +2,20%, citado em R $ 67,75
- JSAF11 – JS Ativos Financeiros: +1,97%, citado em R $ 7,75
- BTAL11 – BTG Pactual Agro Logistics: +1,48%, citado em R $ 81,17
- PATL11 – Pátria de logística: +1,37%, citado em R $ 50,16
- CVBI11 – VBI CRI: +1,34%, citado em R $ 83,10
Esses fundos foram impulsionados por expectativas positivas sobre o mercado de crédito e o comportamento da inflação.
Maiores quedas do dia
Fundos de gerenciamento ativos entre as piores desempenhos
No outro extremo, os fundos que registraram as maiores baixas foram:
- Rbff11 -rio bravo fof: -1,75%, citado em R $ 50,53
- SNCI11 -SUN RECESSÃO: -1,31%, citado em R $ 89,72
- Spxs11 -spx syn multiestraethy: -1,28%, citado em r $ 8,50
- JSRE11 -JS Real State MULING: -1,06%, citado em R $ 61,86
- VIUR11 -VINCI Urban Properties: -1,03%, citado em R $ 5,75
As quedas refletem os ajustes do mercado à incerteza fiscal e sensibilidade de alguns segmentos ao cenário de alto interesse.
Perspectivas para os próximos meses

Os investidores devem seguir o cenário político e fiscal
O desempenho dos fundos imobiliários nas próximas semanas dependerá da evolução dos fatores macroeconômicos, como a decisão sobre sele e o progresso da proposta de tributação de dividendos no Congresso Nacional.
Além disso, a recuperação da atividade econômica e a demanda por crédito podem influenciar diretamente o comportamento de recebíveis e tijolos.
Dado o cenário, os especialistas recomendam cautela e diversificação no portfólio de investimentos, priorizando um histórico de boa administração e ativos resilientes.