O recém -divulgado crédito privado para trabalhadores com um contrato formal já move bilhões de reais e atraiu, principalmente, os brasileiros com menor renda. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais de 60% dos empréstimos contratados até agora foram realizados por trabalhadores que ganham até quatro salários mínimos – ou seja, até R $ 6.072.
Segundo a pesquisa, entre 21 de março e 9 de junho, R $ 14,6 bilhões foram contratados em empréstimos privados da folha de pagamento. Desse total, cerca de R $ 7 bilhões foram obtidos por esse grupo de menor renda, que representa 62,61% dos beneficiários. O programa, também conhecido como Crédito do Trabalhador, tem como principal atração a possibilidade de desconto direto nas folhas, com taxas de juros reduzidas.
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Perfil dos contratados: quanto eles ganham e quanto eles emprestam?

Ao analisar a renda dos contratados, o relatório do MTE revela que a remessa privada tem maior penetração entre aqueles que têm renda mais modesta. Veja a divisão:
- Até 2 salários mínimos (R $ 3.036): 29,68% dos contratos.
- 2 a 4 salários mínimos (até R $ 6.072): 32,65%.
- 4 a 8 salários mínimos (até R $ 12.144): 18,98%.
- Acima de 8 salários mínimos: 18,68%.
Ou seja, Mais de seis em cada dez Os trabalhadores que contrataram essa linha de crédito ganham até quatro salários mínimos. Mesmo com renda limitada, esses grupos moveram números significativos, o que demonstra a importância da folha de pagamento como uma ferramenta de acesso a crédito.
Valor médio por tira de renda
O valor do empréstimo varia de acordo com a renda do trabalhador. Em geral, quanto maior o salário, maior o valor contratado:
- Quem ganha até 2 salários mínimos: Média de R $ 3.391
- Entre 2 e 4 salários mínimos: R $ 5.139
- Entre 4 e 8 salários mínimos: R $ 6.219
- Acima de 8 salários mínimos: R $ 9.079
Além disso, o valor das parcelas também aumenta proporcionalmente. Os benefícios mensais médios variam de R $ 224,85 (para aqueles que ganham até 2 salários) e R $ 472,67 (para aqueles que ganham mais de 8 salários).
Tempo de link: importações de estabilidade
Outro fato interessante revelado pelo MTE é que As instituições financeiras priorizaram trabalhadores com mais emprego. O tempo médio da empresa cresce de acordo com a renda do trabalhador:
- Até 2 salários mínimos: 119 meses (quase 10 anos)
- De 2 a 4 salários: 155 meses (cerca de 13 anos)
- 4 a 8 salários: 168 meses (14 anos)
- Acima de 8 salários: 192 meses (16 anos)
Esse comportamento reflete o interesse dos bancos em mitigar riscos, dando preferência a trabalhadores com maior estabilidade no emprego.
Interesse em cair e pressão do governo
De acordo com o Ministério do Trabalho, a taxa de juros média da folha de pagamento privada 3,47% ao mêsMas a tendência está caindo. O governo federal acusou de instituições financeiras de uma política mais justa na oferta de crédito.
“Não permitiremos juros incompatíveis com um programa que tem garantias como 10% dos FGTs ou terminação”, disse o ministro Luiz Marinho.
O requisito faz sentido: como o risco de inadimplência é menor (graças às garantias dos FGTs e à multa de rescisão), as taxas cobradas aos trabalhadores também devem refletir essa segurança.
Como funciona a folha de pagamento privada?
O Consignação privada É uma linha de crédito focada em Trabalhadores de iniciativa privada com um contrato formal. As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento, o que reduz o risco para o banco e permite taxas de juros mais baixas do que outras modalidades.
Os principais recursos são:
- Desconto automático da folha;
- Compromisso máximo de 35% do salário mensal;
- Garantias incluídas: Até 10% dos FGTs e 100% da multa de terminação;
- Taxas médias inferiores ao crédito pessoal tradicional.
Esse modelo já existia para aposentados e funcionários públicos, mas apenas recentemente começou a servir trabalhadores do setor privado com regras mais acessíveis.
Estados com o maior volume de contratação

A pesquisa do MTE também mostrou onde a remessa particular está sendo mais contratada. Veja os estados com os maiores volumes de crédito:
- São Paulo – R $ 4,5 bilhões
- Rio de Janeiro – R $ 1,3 bilhão
- Minas Gerais – R $ 1,3 bilhão
- Paraná – R $ 1 bilhão
- Rio Grande do Sul – R $ 1 bilhão
- Bahia – R $ 710 milhões
- Santa Catarina – R $ 699 milhões
- Goiás – R $ 557 milhões
- Para – R $ 551 milhões
- Ceará – R $ 473 milhões
No total, mais de 2,6 milhões de trabalhadores já contratou a remessa particular, resultando em R $ 15,9 bilhões mudou -se até 16 de junho.
Os números de consignação privada mostram que a linha cumpriu seu papel de democratizar o acesso ao crédito. Com taxas de juros mais baixas, prazos prolongados e segurança para os bancos, o programa beneficia principalmente aqueles que ganham menos – precisamente o grupo que geralmente tem mais empréstimos para dificuldades.
Com a continuidade da pressão do governo por taxas mais justas e maior transparência, a remessa privada tende a se consolidar como uma ferramenta importante para educação financeira e inclusão econômica.
Com informações de: Ministério do Trabalho e Emprego via EXTRA