O Brasil excedeu a marca de 2,2 milhões de trabalhadores agindo como motoristas e entrega por pedidos. Os dados, revelados por um estudo recente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), abre o peso crescente desse tipo de trabalho na economia nacional.
Crescimento acelerado da força de trabalho digital

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Aumento significativo de motoristas e entrega
De acordo com a pesquisa, houve um aumento significativo no número de trabalhadores em comparação com 2022. O total de motoristas cresceu 35%, enquanto o número de entrega avançou 18% no mesmo período. A pesquisa indica que esse tipo de trabalho não apenas permanece em ascensão, mas se consolida como uma das principais fontes de renda em várias cidades Brasileiro.
Perfil e educação predominantes
A maioria dos trabalhadores de inscrição possui o ensino médio completo, que é a educação mais frequente entre os entrevistados. Isso reflete a acessibilidade da atividade, que requer baixo investimento inicial e pouca formalização para iniciar.
Renda média dos trabalhadores de inscrição
Quanto ganha drivers de aplicativos
O estudo ressalta que:
Categoria | Renda média mensal (R $) |
---|---|
Drivers de aplicativos | 3.083 a 4.400 |
Entrega | 2.669 a 3.581 |
High School (Ibge) | 2.392 |
Salário mínimo (2024) | 1.412 |
Dia de trabalho: flexibilidade com limites
Carga de trabalho semanal
Você Os drivers de aplicação agem em média entre 19 e 27 horas por semanaenquanto o Deliveners trabalham de 9 a 13 horas por semana. Isso demonstra que muitos vêem o trabalho como uma atividade complementar, embora para outros represente a principal ou apenas fonte de renda.
Autonomia e flexibilidade: benefícios citados
A autonomia para escolher cronogramas e controle sobre a rotina são apontados como fatores decisivos para a adesão ao esporte. Ainda assim, a instabilidade financeira e a ausência de benefícios garantidos pela lei trabalhista ainda são grandes preocupações.
Desejo de continuar no setor, mesmo com riscos
Apesar das fraquezas do modelo, 80% dos motoristas e 75% da entrega Eles afirmam que pretendem continuar trabalhando com aplicativos. Os principais motivos apontados são:
- Remuneração atraente em comparação com outras atividades da mesma qualificação;
- Autonomia para escolher horários;
- Conseqüência da demissão ou fim do contrato em empregos anteriores.
Guerra de entrega: disputa bilionária entre plataformas
Expandindo o mercado e a concorrência feroz
O setor de entrega, que inclui empresas como Ifood, Rappi e Uber Eats (este último com presença reduzida nos últimos anos), está no centro de um disputa bilionária para participação de mercado. O crescente número de entrega também reflete a alta demanda dos consumidores por conveniência e velocidade na entrega.
Estratégias de negócios
As plataformas investiram em:
- Prazos de entrega;
- Programas de fidelidade para consumidores e entrega;
- Expansão dos mercados locais e regionais.
No entanto, essas estratégias geralmente afetam diretamente a remuneração dos trabalhadores, que enfrentam cortes nas transferências e aumentam as metas de bônus.
Debate político e regulamento

INSS CPMI aponta trabalhadores por aplicativo?
Paralelo ao crescimento da categoria, o Congresso Nacional avança com discussões sobre o Comissão Parlamentar Mista (CPMI) da INSS (CPMI)focado na investigação de irregularidades na previdência social.
Propostas em pisotear
Eles estão no Congresso diferentes projetos que buscam:
- Garantir direitos trabalhistas mínimos para trabalhadores de aplicativos;
- Criar categorias intermediárias entre trabalhador autônomo e funcionário formal;
- Obrigue plataformas a contribuir para a previdência social em nome de seus prestadores de serviços.
Perguntas frequentes – perguntas frequentes
Quantos trabalhadores por aplicação existem no Brasil?
De acordo com Cebrap, existem 2,2 milhões de pessoas atuando como motoristas e entrega.
Qual é a renda média desses trabalhadores?
Os motoristas ganham entre R $ 3.083 e R $ 4.400 por mês, enquanto as entregas recebem entre R $ 2.669 e R $ 3.581.
Eles contribuem para a previdência social?
Apenas cerca de 53% dos motoristas e 57% dos entregados têm algum tipo de contribuição para o INSS.
Considerações finais
A consolidação dos trabalhadores do aplicativo como uma parcela significativa da força de trabalho brasileira requer respostas do estado e das empresas. Sem regulamentação clara, os riscos de precariedade aumentam, embora os ganhos financeiros e a flexibilidade estejam cada vez mais atraindo pessoas para o setor.
É essencial acompanhar o desenvolvimento de propostas legislativas e ações de inspeção, para garantir que o crescimento dessa modalidade ocorra sem aprofundar as desigualdades ou excluir milhões de trabalhadores da proteção social.