A Pesquisa Nacional de Amostra Filiantais Contínuas (PNAD Continuous), divulgada na sexta -feira (27), revela um cenário robusto no mercado de trabalho: o número de trabalhadores com um portfólio assinado no setor privado atingiu um recorde (39,8 milhões), enquanto a taxa de desemprego caiu para 6,2%. Esse dinamismo gera renda, estimula o consumo e pressiona a inflação – ambos revelando fraquezas na estrutura de produtividade da economia.
Embora a expansão do emprego permaneça firme, a maioria das vagas está concentrada no setor informal e menos produtivo. Isso reduz os ganhos reais de longo prazo, complicando a tentativa de manter o controle inflacionário e exigir uma decisão cautelosa no processo de corte de juros.
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Registros no mercado formal

- Carteira assinada: atingiu 39,8 milhões de trabalhadores até maio, o nível mais alto já registrado.
- Desemprego: A taxa caiu para 6,2%, um padrão positivo dentro da série histórica.
- Salário alto salário: Atingiu uma marca recorde de R $ 354,6 bilhões, com um rendimento médio estável de R $ 3.457.
Embora os salários reais não advancem, o volume de trabalhadores mais renda aumentou consideravelmente, aumentando a terra salarial, o principal motor da demanda.
Consumo como um vetor inflacionário
Os economistas do XP apontam que o mercado de trabalho continuará quente. Rodolfo Margato estima que o emprego total continua a subir, os salários reais continuam a avançar e a massa de renda permanece em forte expansão, fatores que mantêm os custos unitários da mão -de -obra pressionados. ”
Essa estrutura alimenta o consumo de serviços, um dos vetores mais sensíveis à inflação e prolonga a necessidade de taxas de juros mais altas para conter pressões inflacionárias sustentáveis.
Qualidade de emprego e produtividade em foco
Apesar do otimismo com os dados, há sinais de aviso sobre a qualidade das vagas:
- Os setores informais dominam: De acordo com o CEO da Referência de Capital, Pedro Ros, o crescimento foi concentrado em setores de baixa produtividade, o que limita os ganhos de renda.
- Fragilidade estrutural: Theo Braga (PME A Nova Economia) e João Kepler (Grupo de Equidades) reforça a necessidade de promover a inovação, a tecnologia e o empreendedorismo para trazer solidez ao mercado de trabalho.
Sem avanços nesses campos, o crescimento econômico tende a ser contido.
O crédito lento suaviza, mas não resolve
Enquanto o mercado de trabalho permanece forte, mostram dados do banco central:
- Redução no ritmo de conceder crédito à entidade individual e legal;
- Leve volume aumentado de inadimplência.
Para Margato, isso representa um contraste entre crédito e emprego, enquanto Claudia Moreno (Banco C6) alerta sobre a dificuldade de conter a inflação diante da demanda firme; e Igor Cadilhac (Picpay) reforça a preocupação com o impacto da nova regra de salário mínimo.
Projeções e cenários para 2025
- Desemprego médio estimado: C6 Projetos do governo 5,5%, Picpay Points 6,4%.
- Crescimento do PIB: XP estima um adiantamento de 2,5% em 2025, uma queda de 3,4% de 2024.
- Interesse persistente: Expectativa seletiva em torno de 15% até o final de 2026, mantendo o alto custo para conter a inflação.
Saldo final e cenário futuro

Aspecto | Cenário atual | Perspectiva 2025 |
---|---|---|
Trabalhos CLT | Registro histórico | Deve ficar alto |
Desemprego | 6,2% | Deve fechar entre 5,5 e 6,5% |
Salário | R $ 354,6 bilhões | Deve permanecer alto |
Inflação | Forte pressão sobre serviços | Alto estábulo, controlado pelo interesse |
PIB | Crescimento moderado | ~ 2,5% anual |
Apesar da rotina positiva do emprego, a predominância de vagas informais e de baixa produtividade limita o crescimento sustentado e os custos de prensas.
O cenário favorece a manutenção de juros de alto nível e reforça a necessidade de políticas focadas na inovação, tecnologia e produtividade para retomar um ciclo de expansão robusto.
Com informações de: InfoMoney