A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa e atingiu 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, de acordo com dados divulgados na sexta -feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o nível mais baixo para esse período do ano desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional de Amostra Filiantais (PNAD contínua), que começou em 2012.
Comparação com trimestres anteriores

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O indicador de desemprego foi de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025. O outono foi acompanhado pelo crescimento da população ocupada e uma melhoria nas taxas de subundação da força de trabalho.
Confira a recente evolução da taxa de desemprego:
Trimestre | Taxa de desemprego |
---|---|
Maio/2025 | 6,2% |
Abril/2025 | 6,6%* |
Fevereiro/2025 | 6,8% |
Novembro/2024 | 6,1% (registro) |
Expectativas de mercado
Analistas de mercado financeiro, consultados pela Bloomberg Agency, projetaram uma taxa de vacância de 6,3% no período. As estimativas variaram de 6,2% a 6,7%, ou seja, o resultado ocorreu no limite inferior das projeções, parte positivamente surpreendente do mercado.
Setores que aumentaram o mercado de trabalho
Embora o IBGE ainda não tenha divulgado dados setoriais detalhados para o trimestre até maio, as análises preliminares apontam para o crescimento nos seguintes segmentos:
- Serviços: impulsionado pela retomada do consumo e pela sazonalidade dos eventos no segundo trimestre.
- Negócios: Aquecido por datas comemorativas e promoções de varejo.
- Construção civil: beneficiado por programas habitacionais e obras públicas.
Panorama histórico: do pico da pandemia à recuperação atual
A taxa de desemprego de 6,2% representa uma recuperação robusta em comparação com os piores momentos da crise sanitária. Em setembro de 2020 e março de 2021, o índice atingiu 14,9%, o maior da série histórica.
A trajetória desde então revela uma recuperação gradual, apoiada pelo retorno das atividades econômicas, pelo avanço da vacinação e pelos estímulos específicos do governo.
População vaga e força de trabalho
De acordo com IbgeUma pessoa é considerada desocupada quando tem 14 anos ou mais, não tem trabalho e busca uma nova ocupação. O número de pessoas nessa condição caiu substancialmente com oportunidades crescentes no mercado formal e informal.
A força de trabalho – composta pelos ocupados e desocupados – também expandiu, refletindo o retorno das pessoas ao mercado após períodos de desânimo.
Underutilização e informalidade também retiram
A taxa de subutilização, que mede as pessoas que gostariam de trabalhar mais horas ou que estão disponíveis, mas não encontram oportunidades, também apresentaram melhorias. O retiro indica não apenas um aumento no número de empregos, mas também na qualidade dessas vagas.
Perspectivas para os próximos meses

Manter um mercado de trabalho aquecido dependerá de vários fatores, incluindo política monetária, a direção da economia internacional e o comportamento da inflação. Espera -se que o banco central inicie um ciclo de redução selera se os índices de preços permanecerem sob controle.
Os programas para incentivar o setor produtivo e as políticas de qualificação profissional também podem suportar bons números.
Perguntas frequentes – perguntas frequentes
Este é o nível mais baixo da história?
É o nível mais baixo para este período específico desde o início da série histórica contínua do PNAD, que começou em 2012.
Quantas pessoas estão ocupadas no Brasil hoje?
O número de pessoas ocupadas atingiu 103,9 milhões, o nível mais alto já registrado.
A informalidade também caiu?
Sim, a informalidade recuou ligeiramente com a criação de novas vagas formais no mercado de trabalho.
Considerações finais
O cenário atual é favorável, mas a continuidade dessa trajetória positiva exigirá equilíbrio entre política econômica, controle fiscal e estimulação do setor produtivo. O Brasil está em uma posição promissora, mas o desafio é manter e aprofundar os avanços feitos.