O Brasil atingiu um marco significativo na geração de empregos formais em 2025. De janeiro a maio, eles foram criados 1.051.244 vagas com carteira assinadaresultado que reflete um cenário de recuperação econômica robusta e expansão contínua do mercado de trabalho. A pesquisa foi divulgada na segunda-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base em dados do novo enjaulado (registro-geral de funcionários e desempregados).
O equilíbrio positivo foi observado nos cinco setores da economia Analisou, além de apresentar um crescimento relevante em todas as regiões do país, especialmente os estados do Centro-Oeste. Nos últimos 12 meses, o acumulado de novas vagas atingiu 1,62 milhão.
Leia mais: O desemprego cai para 6,2% e atinge o registro histórico em maio
O setor de serviços impulsiona o crescimento

O setor de Serviços lidera a criação de empregos no país em 2025, com 562.984 novos postso equivalente a um crescimento de 2,44% no ano. A força do segmento reflete a reativação do consumo, do turismo e das atividades comerciais pós -pandeia, aumentando a contratação principalmente em áreas como saúde, educação, tecnologia e alimentos fora de casa.
O indústria também teve desempenho proeminente, com a criação de 209.685 vagas (crescimento de 2,35%). O setor manufatureiro se destacou principalmente nos segmentos de:
- Fabricação de produtos alimentícios: +22.757 vagas
- Máquinas e equipamentos: +14.675
- Produtos de metal (exceto máquinas): +13.236
- Veículos a motor, reboques e corpos: +12.919
O construção civil segue como um importante pilar da retomada econômica, com 149.233 empregos formais geradosalta de 5,22%. A agricultura, por sua vez, aumentou 4,04%, totalizando 72.650 vagas, enquanto o comércio criou 56.708 empregos (+0,54%).
Maio registra saldo positivo em quase todo o país
Apenas no mês de Maio de 2025O equilíbrio foi 148.992 novas vagas com portfólio assinado. Todos os setores da economia apresentaram desempenho positivo:
- Serviços: +70.139 ( +0,30%)
- Negócios: +23.258 ( +0,22%)
- Indústria: +21.569 ( +0,24%)
- Agricultura: +17.348 ( +0,94%)
- Construção: +16.678 ( +0,56%)
Os estados que mais contribuíram para o equilíbrio de maio foram São Paulo (+33.313)Assim, Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O Acre Apresentou o maior crescimento proporcional do mês, um aumento de 1,24%.
A exceção foi o Rio Grande do Sulque registrou saldo negativo de -115 vagas. O resultado pode estar ligado aos recentes desastres climáticos que atingiram o estado e afetaram diretamente suas atividades econômicas.
Jovens e mulheres puxam a recuperação do mercado de trabalho
A análise populacional dos dados revela importantes avanços na inclusão de grupos específicos no mercado de trabalho. Em maio, As mulheres responderam por 78.025 das vagas criadasSuperando os homens, que ocupavam 70.967 novos posts.
Outro grupo com desempenho expressivo foi o de jovens entre 18 e 24 anosquem ganhou 98.003 Novas oportunidades. Os setores com a maior inserção dessa faixa etária foram os Comércio (35.901) e o Indústria de transformação (20.287).
Além disso, pessoas com Escola secundária completa foram as mais empregadas (113.213 vagas), enquanto trabalhadores marrom respondeu por 116.476 novas admissões. Também houve avanço na inclusão de pessoas com deficiência (PCDs), com Balanço positivo de 902 empregos.
Regiões e estados com maior crescimento
Os dados do novo enjaulado também indicam uma distribuição relativamente equilibrada da criação de empregos entre os estados, destacando as seguintes apresentações ao longo do ano:
- São Paulo: +309.758 vagas ( +2,16%)
- Minas Gerais: +124.272 ( +2,53%)
- Paraná: +84.882 ( +2,64%)
No entanto, em termos percentuais, o Centro -Oeste lidera o crescimento relativoCom os seguintes destaques:
- Goiás: +3,56%
- Mato Grosso: +3,42%
- Tocantins: +3,36%
Esses números reforçam a tendência de descentralização da recuperação econômica, com os estados fora do eixo tradicional do sudeste/sul ganhando protagonismo.
Desafios e perspectivas

Apesar dos bons resultados, o mercado de trabalho brasileiro ainda enfrenta desafios estruturais, como informalidade e desemprego em regiões menos industrializadas. No entanto, dados enjaulados mostram sinais de crescimento consistentes e apontam para uma retomada sustentada de emprego formal.
Espera -se que os próximos meses sigam essa tendência, especialmente com o movimento de setores como construção, serviços e comércio durante o segundo tempo, quando o mercado se aquece com datas como o Dia da Criança, a Black Friday e o Natal.
Com informações de: Secretaria de Comunicação Social