O IRS emitiu um aviso nacional sobre um novo golpe que foi aplicado em nome do imposto sobre operações financeiras (IOF). Os criminosos passaram a instituições financeiras para exigir indevidamente o IOF via PIX como condição para liberar empréstimos.
Essa nova prática fraudulenta já tornou as vítimas em várias partes do país e levanta uma questão importante sobre segurança digital e educação financeira. Neste artigo, você entenderá como o golpe funciona, quem é os alvos preferidos, como se proteger e o que fazer se você já caiu nessa armadilha.
Leia mais:
Os golpes com biometria facial crescem 41,6% no Brasil, afetando milhares de brasileiros
O que é IOF e como é realmente carregado

Iof: imposto regulamentado por lei
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um imposto federal regulamentado pela Lei nº 8.894/1994 e Decreto nº 6.306/2007. Ele se concentra em operações como empréstimos, troca, seguros e valores mobiliários ou valores mobiliários.
Como o IOF é cobrado em operações de crédito
No caso de empréstimos, o IOF é coletado pela própria instituição financeira no momento da liberação de crédito. O valor do imposto já está incorporado nas parcelas ou no valor final do contrato.
Formas de pagamento legítimas
A coleção IOF é feita exclusivamente através do Documento federal de coleta de receita (DARF). Sob nenhuma circunstância o pagamento deve ser feito via pix para indivíduos ou contas individuais.
Como funciona o golpe de IOF com pix
Etapa 1: o contato inicial
Os golpistas entram em contato com a vítima através de mensagens de texto, WhatsApp, e -mails ou até telefonemas. Eles se apresentam como representantes de instituições de crédito financeiro bem conhecido ou falso.
Etapa 2: Proposta de empréstimo fácil
A vítima é informada de que seu empréstimo foi aprovado, mas será necessário pagar o IOF antecipado pela liberação do valor. Essa cobrança é apresentada como um “requisito legal”.
Etapa 3: Submissão de documentos falsos
Para dar aparecimento de legalidade, os criminosos enviam documentos falsificados, imitando DARFs e notificações do IRS. Algumas vítimas até relatam selos forjados e assinaturas eletrônicas.
Etapa 4: Pagamento via pix
O golpe se materializa quando a vítima faz o pagamento via Pix, acreditando que está definindo uma taxa obrigatória. Os valores, no entanto, são desviados diretamente para laranjas ou contas de criminosos.
O que o IRS diz sobre o golpe
O IRS foi categórico em sua declaração oficial:
“A cobrança do IOF não é feita por PIX e nunca é antecipada. A responsabilidade pelo pagamento é a instituição financeira, não o cliente que toma o empréstimo”.
Além disso, a receita reforça que Nenhum servo público entra em contato com os cidadãos para solicitar pagamentos ou empréstimos de liberação. Qualquer abordagem a esse respeito deve ser considerada suspeita e ignorada.
Como identificar e evitar o golpe de IOF
Tenha cuidado com os requisitos padrão
- O iof Não é pago por pix.
- Nenhuma demonstração financeira séria exige o pagamento antecipado para liberar crédito.
- Sempre que houver um pedido de valores avançados, pântano.
Verifique a origem dos documentos
Analise cuidadosamente os documentos recebidos:
- Confirme se há erros de português, carimbos falsos ou endereços de e -mail suspeitos.
- Use o site do IRS ou entre em contato com a verdadeira instituição financeira.
Pesquise a empresa
Antes de fechar qualquer negócio, pesquise Google, reclame aqui e sites oficiais como o Banco Central para ver se a empresa tem permissão para operar.
O que fazer se você caiu no golpe
1. Faça um relatório policial
Procure uma delegacia física ou on -line e registre um relatório policial com todos os detalhes, incluindo impressões, comprovantes de pixe e conversas com golpistas.
2. Notifique o banco ou instituição financeira
Entre no que aconteceu com o seu banco imediatamente. Em alguns casos, é possível bloquear a transferência ou rastrear os valores.
3. Comunique -se com o IRS
Embora a receita não medie esses casos, é importante notificar as autoridades fiscais para que a agência possa rastrear possíveis fraudes associadas ao seu CPF.
4. Informe Procon e outras entidades
O registro do golpe nos órgãos de proteção ao consumidor pode ajudar a pressionar ações mais amplas e evitar novas fraudes.
Casos reais: as vítimas relatam perdas de até R $ 5.000
Nos últimos meses, vários relatórios circularam em redes sociais. Em um deles, uma mulher de São Paulo perdeu US $ 4.800 acreditando que estava pagando ao IOF para liberar um empréstimo de US $ 30.000.
Outra vítima, em Minas Gerais, enviou US $ 2.500 a uma conta individual sem suspeitar da irregularidade. Esses casos mostram como os criminosos aproveitam a vulnerabilidade daqueles que buscam crédito com urgência.
Dicas finais para se proteger de golpes financeiros

A educação financeira é a melhor defesa
- Evite pressa: Os golpistas aproveitam a urgência para pressionar as decisões.
- Nunca compartilhe seus dados pessoais sem verificação prévia.
- Use a autenticação em dois fatores em seus aplicativos bancários.
Atualização sobre nova fraude
Siga canais oficiais como o FederalAssim, Banco Central e Procon permanecer no topo de novos golpes e fraude financeira.
Conclusão
A fraude da IOF via PIX é outra estratégia sofisticada de criminosos para enganar aqueles que procuram crédito fácil.
O aviso do IRS é claro: o IOF não é cobrado com antecedência e nunca via pix. Ao reconhecer os sinais e tomar precauções adequadas, é possível evitar grandes danos e ajudar a combater esse tipo de crime.
Imagem: Freepik e Canva