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quarta-feira, julho 23, 2025

Desvios no INSS: STF confirma acordo para devolver recursos

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Aposentados e aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSs) deram um passo importante nos valores descontados incorretamente de seus benefícios. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovou na quinta -feira (3) o acordo entre o governo federal e as entidades legais que prevê o retorno desses valores, corrigido pela inflação. A medida atinge milhões de beneficiários prejudicados por fraude detectada nos últimos anos e sinaliza um avanço no reparo de danos.

O reembolso começa no final deste mês e será feito fora dos limites da nova estrutura tributária, conforme autorizado na decisão.

Leia mais: O INSS retornará descontos indevidos aos aposentados

A aprovação do acordo tem efeito imediato

INSS
Imagem: Angela Macario / Shutterstock.com

Ministro Dias Toffoli validou o contrato assinado por Ministério da Seguridade Social, Defensor Público da União (DPU)Serviço Federal de Ministério Público (MPF) e Brasilian Bar Association (OAB). Embora a decisão tenha efeito imediato, ela ainda será submetida à análise plenária do STF, que está programada para agosto. Enquanto isso, Toffoli suspendeu todos os processos sobre a responsabilidade do sindicato em irregularidades, a fim de evitar decisões conflitantes.

Para o ministro, o acordo é urgente e essencial para garantir a substituição de valores aos aposentados. Ele enfatizou que a medida respeita o princípio constitucional da solução pacífica de controvérsias.

Os pagamentos começam em 24 de julho

De acordo com o cronograma do governo, os primeiros pagamentos devem ser feitos a partir de 24 de julho, beneficiando cerca de 1,5 milhão de pessoas já incluídas na lista de devolução. A regularização deve avançar nos meses seguintes, à medida que novos casos são analisados.

O retorno será realizado na rota administrativa, ou seja, não será necessário acionar o tribunal – é suficiente que o aposentado ou o aposentado manifeste interesse e prova que ele não autorizou os descontos.

Quem tem direito à compensação

O contrato inclui aposentados e pensionistas que sofreram descontos inadequados entre março de 2020 e março de 2025. O valor a ser retornado será corrigido pela inflação, com base no amplo índice de preços do consumidor nacional (IPCA), desde o mês do desconto até a data do pagamento.

Até agora, o INSS recebeu 3,6 milhões de contestações formais de beneficiários alegando que não autorizaram dívidas em seus benefícios. Destes, 2,16 milhões ainda não responderam das entidades que fizeram os descontos e, portanto, já são elegíveis para o acordo. Outros 828 mil casos tiveram defesa apresentada pelas entidades e ainda estão em análise.

Como solicitar o retorno

A compensação não é automática. O beneficiário deve declarar que não autorizou o desconto e ingressou no contrato, desistindo de qualquer processo já apresentado no mesmo caso. Aqueles que não expressam interesse ou preferem seguir o caso no tribunal não terão o valor devolvido no cronograma administrativo.

O governo aconselha as partes interessadas a seguir os canais oficiais do INSS para obter mais informações sobre como formalizar a adesão.

As investigações continuam

As fraudes que motivaram descontos indevidos estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Controlador Geral da União (CGU) na chamada Operação sem desconto. Parte das investigações foi enviada ao Supremo Tribunal por envolver autoridades privilegiadas, também sob o relator de Toffoli.

Os resultados indicam o uso de associações e entidades para cobrar valores de forma irregular, geralmente sem qualquer consentimento dos beneficiários.

Repercussão do acordo e impacto fiscal

INSS
Imagem: Freepik e Canva

Um dos pontos importantes da decisão do STF foi permitir que os valores pagos aos beneficiários não sejam contabilizados com o objetivo de atingir os objetivos da nova estrutura tributária. Isso significa que o retorno não comprometerá o saldo das contas públicas previstas nas novas regras tributárias.

A aprovação foi bem recebida pelas entidades legais envolvidas e pelas associações de aposentados, que já cobraram uma solução rápida para os milhares de casos abertos.

Solução pacífica e reparo de danos

Em sua decisão, Toffoli enfatizou que o acordo está em harmonia com o princípio constitucional da pacificação social, prevista no preâmbulo da carta de 1988. Para ele, a reparação imediata de danos não é apenas legítima, mas necessária diante da vulnerabilidade dos beneficiários prejudicados.

A aprovação do STF representa outra vitória para milhões de brasileiros que dependem de seus benefícios para sobreviver e foram injustamente feridos.



Fonte Seu Crédito Digital

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