O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSs) anunciou que pretende começar, no dia 24 de julhoo pagamento de Primeiro lote de retornos referindo -se a Descontos inadequados aplicados aos aposentados e pensionistas. A estimativa é que R $ 2,1 bilhões ser reembolsado se as irregularidades forem confirmadas no 3,4 milhões de concursos apresentado até agora.
De acordo com o presidente do INSS, Gilberto Waller Jr.O primeiro grupo de beneficiários a ser contemplado com o pagamento incluirá 1,5 milhão de seguradosque representa quase metade do valor total a ser reembolsado.
“Existem R $ 2,1 bilhões a 3,4 milhões de candidatos. Nesse caso, 1,5 milhão de segurados (do primeiro lote) representam quase metade dessa quantia”, explicou Waller.
Leia mais: INSS junho de 2025: Confira o calendário de pagamento oficial
Esquema de fraude e descontos não autorizados

A origem desse reembolso bilionário está ligada a um Esquema de fraude nacional identificado em abril deste ano. O Polícia Federaljunto com o Controlador Geral da União (CGU)lançou uma megaoperação para investigar Descontos aplicados sem autorização na aposentadoria e pensões administradas pelo INSS.
Investigações revelaram que milhões de beneficiários estavam sendo cobrado por supostas afiliações a associações aposentadasmesmo sem qualquer autorização ou solicitou o título.
A estimativa inicial do CGU e do PF apontou para uma perda total de R $ 6,3 bilhõesValor três vezes maior que os R $ 2,1 bilhões calculados como sujeitos a retorno imediato. Este novo valor leva em consideração Correções baseadas em IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Especial Nacional).
A justiça bloqueia bilhões de investigados por fraude
Na tentativa de garantir que os recursos sejam efetivamente devolvidos às vítimas, o Procurador -Geral do União (AGU) obteve o Bloqueio de R $ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de indivíduos, empresas e entidades investigadas.
No total, 15 ações de precaução foram aceitas pelo Tribunal Federalcom base na lei anticorrupção. As medidas incluem:
- Quebrar Segurança bancária e fiscal;
- Investigações sobre movimentos financeiros entre Janeiro de 2019 e março de 2025;
- Alcançar 12 entidades associativasAssim, 6 consultoresAssim, 2 escritórios de advocaciaAssim, 3 empresas privadasAlém de parceiros e líderes.
A audiência do STF discute o crédito para pagamentos
Terça -feira passada (24), o INSS apresentou seu plano de retorno inicial durante uma audiência de conciliação no Tribunal Federal Supremo (STF). A sessão foi convocada a pedido da AGU.
Durante a audiência, Abertura de um crédito extraordinário para ativar pagamentos, com a sugestão de que esses valores Fique fora do teto de gastos federais Nos anos 2025 e 2026.
No entanto, o presidente da Suprema Corte, Ministro Dias Toffolienfatizou que a competência para liberar esse tipo de crédito É exclusivo para o poder executivo e o Congresso NacionalE não cabe à Suprema Corte deliberar sobre a libertação de recursos públicos.
“Não cabe à Suprema Corte conceder crédito extraordinário. O que este Tribunal pode analisar é se uma certa despesa é ou não submetida ao teto de responsabilidade tributária”, disse Toffoli.
A medida provisória pode garantir recursos
Para contornar a questão da limitação orçamentária e permitir reembolsos, o governo estuda o Edição de uma medida provisória (MP). A proposta detalhada deve ser enviada ao STF por 15 de julhocomo combinado durante o público.
Espera -se que o MP permita a liberação imediata de valores sem comprometer as regras tributárias, garantindo certeza legal ao processo e priorizando o reparo para o segurado ferido.
Pagamentos em fases a cada 15 dias
O cronograma preliminar estabelece que o reembolso é realizado em etapascom Novos grupos de beneficiários sendo contemplados a cada 15 dias. O primeiro lote, programado para 24 de julho, chegará a 1,5 milhão de pessoas. Os outros grupos serão anunciados à medida que os concursos são analisados e validados.
Essa estratégia permite que o INSS organize a logística de pagamentos e garanta que apenas casos comprovados sejam reembolsados, respeitando os critérios técnicos e legais.
Transparência e responsabilidade fiscal

O caso levanta discussões sobre o Eficiência dos mecanismos de controle do INSSbem como a importância de Transparência na autorização de descontos em benefícios da Previdência Social. A estimativa de R $ 6,3 bilhões em perdas revela a profundidade do problema e a necessidade de revisão nos processos de autorização e supervisão dessas cobranças.
A iniciativa da AGU, PF e CGU demonstra um desempenho coordenado para manter os envolvidos, recuperar recursos públicos e Reparar os danos causados aos beneficiários.
O que o segurado deve fazer
A recomendação é que aposentados e pensionistas verificam os extratos do INSS regularmenteespecialmente os lançamentos identificados como Contribuições associativas ou de assistência. Se eles suspeitarem de qualquer cobrança não autorizada, poderão contestá -la através do Meus inss ou em agências de seguridade social.
Além disso, os beneficiários que ainda não apresentaram defesa, mas identificam irregularidades ainda podem fazê -lo e serão incluídos em lotes futuros.