O governo federal anunciou uma mudança temporária na concessão de assistência temporária por incapacidade, popularmente conhecida como Sick Pay, que se expande de 30 a 60 dias o período em que o benefício pode ser concedido com base apenas no Certificado Médico, sem a necessidade de especialização presencial realizada pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSs).
Essa medida, que está em vigor através de uma ordenança recentemente assinada, visa tornar os procedimentos administrativos mais flexíveis, mas permanece condicionado à aprovação definitiva da medida provisória (MP) que regula o sujeito.
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Contexto: O que mudou na regra de pagamento doente?

Antes da publicação do MP, o período máximo de pagamento por doença sendo concedido apenas com um certificado médico era de até 180 dias, sem a necessidade de avaliação cara a cara. Com o deputado editado pelo governo, esse período foi reduzido para apenas 30 dias. A expectativa do governo era gerar uma economia significativa, estimada em cerca de R $ 1,2 bilhão até 2025 e R $ 2,6 bilhões até 2026, reduzindo o tempo de concessão simplificado.
No entanto, diante das críticas e a necessidade de ajustar o equilíbrio entre economia e garantia de direitos, o governo flexionou essa regra. A ordenança assinada pelo Ministro da Seguridade Social e pelo Presidente do INSS estendem temporariamente esse prazo para 60 dias Ajuda concedida apenas com base no Certificado Médico, dispensando a experiência FACE -TO -Face.
Termo temporário e o futuro da medida provisória
Essa expansão para 60 dias não é definitiva: é válida apenas durante o período em que o MP está em vigor, isto é, para o próximo 120 dias. Se o Congresso Nacional aproveitar o texto do MP dentro desse prazo, o limite será novamente o original estipulado no documento, 30 dias.
Isso significa que o prazo de 60 dias atua como uma regra temporária, criada para atender às demandas imediatas no sistema INSS e evitar atrasos ou acumulações excessivas no atendimento de conhecimentos médicos.
Economia prevista e desafios para o INSS
Ao reduzir a obrigação de experiência médica de face -face por um período mais longo, o governo busca reduzir custos e acelerar o serviço do segurado. A experiência tradicional, além de ser cara, sofre com o acúmulo de processos e filas, o que afeta diretamente o tempo para conceder benefícios.
Portanto, expandir o período em que o pagamento por doença só pode ser concedido com o certificado médico é visto como uma maneira de fornecer mais fluidez aos serviços INSS, mantendo algum controle sobre o benefício.
Limites e condições para conceder o benefício
É importante destacar que o pagamento doente concedido com base apenas no atestado médico é válido apenas dentro do limite estipulado pela Portaria (60 dias temporários). Após esse período, o segurado deve passar pelo médico especialista para avaliar a continuidade do benefício.
Assim, o especialista médico de face -a -face continua sendo um instrumento fundamental para controlar a concessão e a renovação da assistência à incapacidade, garantindo que o benefício seja direcionado para aqueles que realmente precisam.
Repercussão e perspectivas futuras

Especialistas e representantes dos trabalhadores seguem cuidadosamente as mudanças no pagamento por doença, pois afetam diretamente os direitos e o acesso à proteção social. Enquanto o governo busca salvar e otimizar o sistema, há o desafio de equilibrar esses objetivos com a necessidade de garantir uma análise médica correta e evitar fraudes ou concessões inadequadas.
O debate sobre o prazo ideal para conceder sem experiência deve continuar no Congresso, especialmente enquanto o MP estiver em vigor e pode resultar em novas mudanças nas regras.
Conclusão: Flexibilidade temporária para acelerar o serviço
A expansão para 60 dias do período em que o pagamento por doença pode ser concedido sem experiência médica reflete uma tentativa do governo de melhorar a eficiência do INSS diante dos desafios administrativos. Embora temporário, essa medida pode aliviar o sistema e beneficiar os segurados que aguardam cuidados, mas sua continuidade dependerá da aprovação definitiva da medida provisória pelo Legislativo.
Para o segurado, a chave é estar ciente dos prazos e dos requisitos para a renovação do benefício, além de monitorar possíveis mudanças legais que podem afetar seus direitos.
Com informações de: G1