O Congresso Nacional aprovou a derrubada do veto presidencial que impedia a demissão de conhecimentos médicos periódicos para segurar que têm incapacidade permanente.
Com a publicação da Lei nº 15.157 no Diário Oficial Federal, nesta quarta -feira (2), houve uma mudança importante nas regras da Seguridade Social.
Pessoas diagnosticadas com doenças como HIV/AIDS, Alzheimer, Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (She), que têm deficiência permanente, irreversível ou irrecuperável, agora são descartadas de revisões periódicas de seus benefícios de segurança social.
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Entenda a nova lei e seus impactos no segurado

O que diz a Lei No. 15.157?
A nova legislação altera o processo de revisão de benefícios concedido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
A partir de agora, o segurado que recebe salário por doença, aposentadoria permanente por incapacidade (ex -aposentadoria por invalidez) e benefício contínuo (BPC/LOAS) terão uma nova regra.
Eles não precisarão mais sofrer conhecimentos médicos periódicos, desde que sua incapacidade tenha sido declarada como permanente, irreversível ou irrecuperável.
O texto legal ressalta que essa demissão ocorrerá na experiência inicial, que deve provar a natureza definitiva da deficiência. Nos casos de suspeita fundamentada de fraude ou erro, a reavaliação ainda pode ser solicitada, garantindo mecanismos de controle para evitar irregularidades.
Quem são os principais beneficiários da nova regra?
A lei traz benefícios claros para segurados com as seguintes doenças, cujas deficiências são geralmente definitivas:
- HIV/AIDS: Síndrome da imunodeficiência adquirida, que requer avaliação médica especializada para confirmar sua evolução.
- Alzheimer: Doença neurodegenerativa progressiva que causa perda cognitiva e funcional.
- Parkinson: Transtorno neurodegenerativo que afeta movimentos e outras funções motoras.
- Esclerose lateral amiotrófica (ela): Doença neuromuscular grave e progressiva, nenhuma cura conhecida.
Além desses grupos, qualquer segurado com incapacidade considerado permanente, mesmo que causado por outras doenças, possa ser contemplado, desde que a condição irreversível na experiência inicial seja comprovada.
Por que a demissão de experiência médica periódica é importante?
Dificuldades enfrentadas em revisões periódicas anteriores
Antes da nova lei, muitos segurados enfrentavam revisões periódicas que exigiam experiência frequente, mesmo quando sua incapacidade era evidente e sem perspectivas de melhoria. Esse processo causou distúrbios físicos e emocionais, além de gerar despesas desnecessárias para o sistema de seguridade social.
Alívio para o segurado e o sistema de seguridade social
Com a isenção de especialização, os beneficiários não precisarão passar por avaliações periódicas que, na prática, tinham pouca condição de saúde.
Isso reduz o desgaste do segurado e otimiza os recursos do INSS, o que pode concentrar os esforços de experiência nos casos em que há realmente dúvidas ou possibilidade de recuperação.
Aspectos técnicos e legais da nova legislação
Inclusão de especialistas em especialização médica
Outro avanço da lei nº 15.157 é a obrigação de participar de um especialista em infecciosidade em experiência segurada com o HIV.
Isso visa garantir que a avaliação seja feita com a máxima precisão técnica, considerando as particularidades da doença, que podem afetar diretamente o diagnóstico de incapacidade.
Controle contra fraude e revisões fundamentadas
Apesar da demissão, a lei mantém importantes salvaguardas. Se houver uma suspeita fundamentada de fraude ou erro em benefício, o INSS poderá solicitar a reavaliação para evitar pagamentos inadequados e garantir a sustentabilidade do sistema de seguridade social.
Derrubada do veto presidencial: uma vitória do Congresso e da Sociedade
Inicialmente, o presidente da República havia vetado a proposta, alegando que a medida poderia comprometer o gerenciamento de benefícios e aumentar as despesas públicas.
No entanto, o Congresso Nacional derrubou o veto, entendendo que a demissão representa o avanço social e o respeito pelos direitos de segurado com deficiências permanentes.
Impactos sociais e econômicos do novo padrão
Valorização da dignidade e qualidade de vida do segurado
Ao eliminar a necessidade de revisões frequentes, a nova lei contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com doenças incapacitantes, poupando -as de exaustivos processos burocráticos e viajar para conhecimentos médicos.
Alocação mais eficiente dos recursos do INSS
A medida permite que o INSS concentre seu desempenho nos casos em que a recuperação da capacidade de trabalho é possível, tornando o sistema mais justo e eficiente. Além disso, reduz os custos administrativos e operacionais.
Desafios para implementação
Apesar dos benefícios, a implementação da nova lei requer treinamento e treinamento de especialistas médicos, bem como a expansão da participação de especialistas em doenças específicas, como infeccilistas para casos de HIV.
O INSS precisará estruturar sua equipe para garantir avaliações precisas e ágeis.
Como o segurado deve estar diante da nova lei?

Para quem já recebe benefícios
Os imprensa que já têm aposentadoria permanente de incapacidade ou recebem assistência de doença com deficiência permanente reconhecida automaticamente estão isentos de conhecimentos periódicos.
Para novos pedidos
Ao solicitar o benefício, é essencial que o segurado forneça documentação médica completa para provar a incapacidade permanente. A experiência inicial será crucial para garantir a dispensa futura das revisões.
Em caso de dúvidas ou dificuldades
Recomenda -se que o segurado busque orientação dos INSs, advogados especializados em direito ou sindicato da Seguridade Social, para garantir o reconhecimento correto de seus direitos e evitar a perda inadequada de benefícios.
Conclusão: Avanço importante para o segurado com deficiência permanente
A publicação da Lei nº 15.157 representa um marco na legislação de seguridade social brasileira, dispensando o segurado com incapacidade permanente de revisões periódicas que muitas vezes eram redundantes e exaustivas.
Ao reconhecer a natureza definitiva de certas deficiências, especialmente em doenças graves, como HIV/AIDS, Alzheimer, Parkinson e TI, a norma valoriza a dignidade dos beneficiários e contribui para a eficiência do sistema de previdência social.
No entanto, a lei mantém mecanismos para conter a fraude e garantir que o benefício seja concedido apenas àqueles que realmente precisam, promovendo o equilíbrio entre direitos sociais e sustentabilidade fiscal.
Com isso, o Brasil avança em direção a um modelo mais humano, técnico e justo na concessão e manutenção de benefícios do Seguro Social para pessoas com deficiência permanente.