Sessão na Câmara de Deputados Bruno Spada/Câmara de Deputados O governo de Pará apresentou um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para o Tribunal Eleitoral Superior (TSE) para tomar as medidas necessárias para atualizar o número de cadeiras na Câmara dos Deputados. A intenção é garantir que o tamanho das bancadas seja alterado no tempo das eleições de 2026. O Congresso aprovou um projeto que, na prática, expandiu o número de parlamentares de 513 para 531, para impedir que os estados que perdessem cadeiras fossem prejudicados. O texto, no entanto, gerou forte repercussão negativa e foi alvo de críticas da opinião pública. Com isso, a proposta foi vetada pelo presidente Lula. Em justificação do veto, o governo argumentou que a proposta “não observou os princípios de eficiência e responsabilidade fiscal” e que a expansão geraria um aumento nas despesas de impacto no orçamento público. Agora, Pará deseja atualizar o número de vagas a serem cumpridas pelo TSE (entenda mais). Nesta quarta -feira (30), a Câmara confirmou a perda de mandato de sete parlamentares. O estado mais afetado pelas mudanças foi o Amapá, com quatro parlamentares. Distrito Federal, Tocantins e Rondônia passaram por uma mudança cada (veja abaixo). Lula Vetos Bill que aumentou o número de deputados de 513 para 531 solicitação à Suprema Corte foi feita na quinta -feira (31). O governo do estado é o demandante em que o Supremo decidiu que o número de deputados deve ser atualizado. Na época, o Tribunal deu um prazo para que o Legislativo tomasse as medidas. Também foi definido que, se isso não acontecesse, caberia ao TSE realizar a revisão até 1º de outubro. isto é, com o veto de Lula, a responsabilidade pela redistribuição de cadeiras na casa vai para o Tribunal Eleitoral, conforme previsto pela decisão do STF. O Tribunal Eleitoral Superior (TSE) fará com que a nova divisão respeite os limites constitucionais, sem alterar o número total de parlamentares. “Após o prazo concedido ao Congresso nacional para legislar sobre o assunto e não ter aprovado a legislação correlacionada, os em atraso legislativos persistem, de modo que o Estado de Pará chega à presença de sua excelência para exigir o Tribunal Eleitoral Superior para adotar as medidas determinadas por TI e. O pedido será revisado pelo ministro Luiz Fux, Relator da Ação no Supremo. Decisão e prazo do STF O projeto foi acelerado após o STF determinado, até 2023, a atualização da composição da casa com base no novo censo de Ibge. O tribunal estabeleceu um prazo até 30 de junho para o Congresso aprovar a mudança. Caso contrário, a tarefa seria responsável pelo Tribunal Eleitoral Superior (TSE). A última vez que o número de deputados foi revisado com base populacional foi em 1993, do censo de 1980. Desde então, o número de cadeiras permaneceu congelado, mesmo com mudanças significativas na distribuição populacional entre os estados. Em 2023, a Suprema Corte estabeleceu que a Câmara seguiria 513 deputados. Mas os estados estariam sujeitos a um reajuste de tamanho para atender às variações populacionais identificadas pelo último censo. Mudanças na Câmara, o Conselho de Administração da Câmara dos Deputados perdeu oficialmente a perda do mandato de sete parlamentares. O estado mais afetado pelas mudanças foi o Amapá, com quatro parlamentares. Distrito Federal, Tocantins e Rondônia passaram por uma mudança cada. Confira as seguintes alterações: Perder Mandatos: Augusto Pupio (MDB-AP); Gilvan Máximo (republicanos-DF); LeBROO (Union-Ro); Lázaro Botelho (pp-to); Professor Goreth (PDT-AP); Silvia Waiãpi (PL-AP); Sonize Barbosa (PL-AP). Mandatos de ganho: André Abdon (PP-AP); Paulo Lemos (Psol-AP); Rafael Fera (nós podemos); RODRIGO ROLLEMERGG (PSB-DF); James Dimas (nós podemos); Aline Gurgel (republicanos-AP); Professor Marcivania (PCDOB-AP). Para assumir o mandato, no entanto, os parlamentares precisam prestar juramento. A lei é geralmente realizada durante sessões deliberativas da câmara. A casa voltará ao trabalho na próxima semana.
g1