O país recebeu 25,3% dos mais turistas desses países no primeiro trimestre, em comparação com 2024. Com novas regras, desde abril, a tendência foi revertida e o Brasil registrou uma queda de 0,6%. As empresas de turismo em AL foram as que mais crescem no Brasil em agosto. O motivo pode estar em uma medida que entrou em vigor em 10 de abril: a retomada dos requisitos de visto para os turistas desses países, previstos em um decreto do presidente Luiz Inacio Lula da Silva. A medida foi tomada pelo governo de Lula porque entende que essa medida precisa de reciprocidade e não pode ser tomada unilateralmente, como foi o caso. A expectativa era que os países beneficiados também suspendessem o requisito para os turistas brasileiros. Os dados compilados por Embatur a partir de informações da polícia federal e do Ministério do Turismo mostram uma clara reversão no fluxo de turistas. No primeiro trimestre de 2025, havia 320.229 estrangeiros entrando no país contra 255.522 em 2024, um aumento de 25,3%. No segundo trimestre, com a nova regra, havia 176.491 pessoas contra 177.526 em 2024, uma redução de 0,6%. Entre os três países, os Estados Unidos estão quem envia turistas para o Brasil, correspondendo a 83% de todos os que chegaram no primeiro tempo, 410 mil de 497 mil pessoas. Além disso, os americanos ainda representam quase 8% dos 5,3 milhões de pessoas que chegaram ao Brasil entre janeiro e junho de 2025, entre todos os países. Entre os três países, os Estados Unidos estão quem envia turistas para o Brasil, correspondendo a 83% de todos os que chegaram no primeiro tempo, 410 mil de 497 mil pessoas. Além disso, os americanos ainda representam quase 8% dos 5,3 milhões de pessoas que chegaram ao Brasil entre janeiro e junho de 2025, entre todos os países. Entenda o caso que o texto assinado pelo Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, em maio de 2023, foi revogado outro decreto criado originalmente pelo ex -presidente Jair Bolsonaro, que dispensou unilateralmente – quando apenas uma das partes está sujeita – para esses países e Japão. No momento da apresentação do novo decreto, o governo de Lula justificava que a idéia era acabar com essa imposição unilateral para forçar os países a remover o requisito de remover dos brasileiros. Meses depois, a medida teve um efeito no Japão, que concordou em suspender a coleta de vistos. No entanto, a medida continuou a ser alvo de ataques parlamentares, especialmente no Senado, onde um projeto de lei que procura derrubar o decreto foi aprovado. Entre as justificativas está que a exigência de visto turístico desses países prejudicaria o turismo, desencorajando a vinda de estrangeiros ao Brasil. No entanto, desde março, o texto está esperando as relações externas e a Comissão Nacional de Defesa da Câmara dos Deputados. O relator designado para o artigo é o deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS). O texto ainda precisa aprovar a Comissão de Constituição e Justiça e a plenária da Câmara. Argumento do Senado: os senadores de turismo e economia que votaram na sustentação do decreto argumentam que a exigência de vistos poderia reduzir o fluxo de turistas internacionais, afetando setores como hotéis, alimentos e transporte. O relator da proposta, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que o crescimento do turismo no Brasil nos últimos anos é um indicador da importância da isenção de visto. O Brasil recebeu 6,7 milhões de turistas estrangeiros em 2024, um aumento de 14,6% em relação ao ano anterior, segundo dados do governo. Somente em 2023, o número de turistas americanos, Canadá e Austrália cresceu 8% em comparação com 2022, atingindo 728.000 visitantes. Para os defensores da medida, o turismo representa bilhões de reais injetados na economia, e qualquer barreira burocrática pode prejudicar o setor. Além disso, eles argumentam que a taxa cobrada por emitir vistos (cerca de US $ 80 por pessoa ou US $ 400) não entra no orçamento geral do sindicato, mas no orçamento da Itamaraty. Ou seja, o valor coletado não seria um argumento suficiente para justificar o requisito. O senador Carlos Portinho (PL-RJ), autor do projeto de lei, criticou a decisão do governo de Lula de restaurar o requisito: “O presidente exorbita seu poder revogando a isenção de vistos. Isso cria mais burocracia para o turismo e prejudica os estados e municípios que dependem dessa atividade”, disse ele. Itamaraty é contra a Itamaraty Advisers isentou uma nota para os senadores criticando o projeto e a defender o retorno do requisito de visto. No documento, os técnicos argumentam que a medida está alinhada com a política migratória brasileira, com base nos princípios de reciprocidade e tratamento igual. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores ressalta que a decisão de suspender a exigência de vistos não resultou em um aumento significativo no número de turistas desses países. De acordo com dados da polícia federal, os cidadãos dos EUA, Canadá, Austrália e Japão representaram 8,8% do total de visitantes estrangeiros em 2019 – o ano em que o governo de Bolsonaro aprovou a isenção. Em 2024, esse percentual permaneceu praticamente o mesmo: 8,4%.
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