O Conselho da Cidade do Rio de Janeiro aprovou, na terça -feira (10), uma medida que marca uma mudança no papel da Guarda Municipal da Capital do Estado. Com 34 votos favoráveis e 14 opostos, os conselheiros endossaram a criação de uma divisão de elite dentro da corporação, que terá permissão legal para a posse de armas de fogo completas.
A nova unidade, composta por agentes militares experientes e militares das forças armadas, representa uma reconfiguração estrutural e operacional da Guarda, tradicionalmente desarmada e focada no patrulhamento urbano e na proteção de bens públicos.
O que é a divisão?

Leia mais: disputa feroz! Nubank e Livre mercado luta para aqueles que mantêm seu dinheiro
A nova unidade especial será composta principalmente por servidores do atual Guarda Municipal. No entanto, a legislação também abre espaço para a inclusão de ex -membros das forças armadas, com o objetivo de adicionar experiência tática à equipe. A modalidade temporária do contrato será permitida por até um ano, com a possibilidade de extensão por mais cinco períodos, o que oferece maior adaptabilidade ao gerenciamento de pessoal.
Os agentes selecionados para a divisão de elite serão permanentemente com armas de fogo, incluindo o horário de trabalho externo. A medida busca ampliar a capacidade de resposta em situações críticas, especialmente em áreas de risco e ações operacionais complexas.
Impactos financeiros para a prefeitura do Rio de Janeiro
Orçamento planejado
De acordo com as estimativas da Câmara, o investimento da cidade do Rio para a nova estrutura começará com R $ 38,2 milhões até 2025, deve aumentar para R $ 215,7 milhões até 2026 e atingir R $ 463,2 milhões no ano de 2027.
Reestruturação da Guarda Municipal
Esse valor não inclui apenas os salários dos agentes, mas também abrange a compra de equipamentos, armas, treinamento e toda a estrutura necessária para garantir o funcionamento completo da nova divisão de elite.
Oposição e debate na câmara
Votos opostos
Apesar da aprovação, 14 conselheiros votaram contra o projeto, mostrando preocupação com possíveis riscos e conseqüências da expansão das armas da Guarda Municipal. Os argumentos ao contrário incluem questões relacionadas à segurança da população, o risco de uso inadequado de armas e aumento da militarização da segurança pública.
PRÓXIMOS PASSOS: Sanção do prefeito ou veto
Redação final do projeto
Antes de serem sancionados ou vetados pelo prefeito Eduardo Paes, o texto aprovado ainda passará por um ensaio final na casa.
Segurança pública e o papel da guarda municipal

História e função
Tradicionalmente, a Guarda Municipal do Rio tem função preventiva e protetora do patrimônio público, agindo em parceria com a polícia.
Contexto atual
O aumento da violência e a necessidade de respostas rápidas e especializadas fizeram o debate sobre a necessidade de grupos especializados dentro dos guardas municipais, especialmente em grandes centros urbanos, como o Rio de Janeiro.
Perguntas frequentes
Existe previsão para a implementação efetiva da divisão de elite?
Após a sanção do prefeito e a redação final do texto, a despesa é que o processo de estruturação e contratação começará em 2025, de acordo com o orçamento esperado.
Quais são os principais desafios para a implementação desta nova divisão?
Além da estrutura financeira, o desafio é garantir o treinamento adequado, o controle do uso de armas e a integração da divisão com as outras forças de segurança pública da cidade.
Considerações finais
De qualquer forma, a criação da divisão de elite representa uma tentativa de se adaptar a demandas de segurança mais eficientes, com agentes mais bem preparados, equipados e pagos para proteger a população e os ativos públicos.
Espera -se que, após a sanção do prefeito, a divisão de elite inicie suas atividades com profissionais qualificados, bem pagos e equipados, contribuindo para um ambiente urbano mais seguro.