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sábado, agosto 2, 2025

Criptomoedas: fim da isenção do IR reduz atratividade e mostra descompasso com agenda de inovação, dizem analistas

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A mudança na regra está no MP publicada na semana passada e será válida em 2026. O objetivo é impostos com os ganhos com criptografia com uma taxa de 17,5%. Hoje, a isenção é válida para obter ganhos de até R $ 35 mil. Criptomoedas, Bitcoin, Criptors Reprodução/TV Globo O fim da isenção de imposto de renda para ganhos de capital nas operações de criptomoeda diminui a atratividade do uso desse instrumento como aplicação financeira e também mostra uma incompatibilidade com a agenda do Banco Central para promover inovações tecnológicas, eles avaliaram economistas. A mudança na regra está na medida provisória publicada na semana passada pelo governo e será válida a partir de 2026, se confirmada pelo governo federal. O MP é um pacote da equipe econômica para fechar um buraco em contas públicas devido à retirada de parte do aumento do imposto sobre operações financeiras (IOF). Haddad anuncia um pacote para aumentar a cobrança e o déficit zero no próximo ano, com a mudança promovida pelo governo, os ganhos “Crypto” serão tributados com uma taxa de 17,5% a partir do próximo ano. Até o final de 2025, permanecem os padrões atuais, que fornecem isenção de lucros de até R $ 35 mil. Os criptos são bens virtuais, protegidos pela criptografia, com registros exclusivamente digitais – ou seja, não são ativos físicos. As operações podem ser feitas entre indivíduos ou empresas, sem a necessidade de passar por uma instituição financeira. net Os criptos são, por exemplo, criptomoedas, como o Bitcoin. A categoria também envolve outros produtos, como tokens (contratos que representam a custódia de alguns ativos) e estábulos (moedas vinculadas a outros ativos, como o dólar, por exemplo), entre outros. De acordo com o CEO da Mannah, Pedro Xavier, o governo está criando um “ambiente hostil” não apenas para investidores, mas também para empresas de tecnologia e inovação que viam o potencial de pólo de blockchain na América Latina. Para ele, essas mudanças devem fazer com que os investidores procurem plataformas internacionais que não precisam seguir esses padrões. “A imposição da IOF às operações de criptografia, especialmente em um momento em que o Brasil avança com iniciativas como o DREX (Real Digital) e discute a tokenização da economia, revela uma profunda desconexão entre a política fiscal e a estratégia de inovação tecnológica do país”, diz Pedro Xavier da Mannah. De acordo com Marcelo Magalhães Peixoto, presidente da Associação de Estudos Tributários de Paulista (APET), definindo a taxa de 17,5% nos ganhos dos indivíduos, a medida provisória os reconhece como ativos financeiros, mesmo que a estrutura regulatória de sua natureza legal permaneça indefinida. “É avançado com a coleção, mas ainda assim às margens de uma padronização mais ampla, que o setor exige”, disse ele. Para o Monkey Calil Gedeon, um mercado de recebíveis latino -americanos, o novo pacote do governo para melhorar as contas públicas gera instabilidade. “Com cada nova mudança de rota ou tentativa de improvisação, a percepção de risco no Brasil aumenta. Os investidores exigem prêmios maiores, as empresas adiam os planos e a atividade econômica diminui”, disse ele. “A incerteza é cara. Isso diminui a economia, enfraquece a coleção e exige que o governo recorra a novas compensações que geralmente criam mais distorções do que soluções. O que está faltando não é a criatividade fiscal, mas o planejamento, a previsibilidade e o compromisso com a estabilidade. Só será possível construir um caminho duradouro para o crescimento e o equilíbrio de relatos públicos”, acrescentou.



g1

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