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domingo, julho 27, 2025

No Brics, Lula diz que é necessário ‘espaço fiscal’ para garantir saúde e bem-estar a cidadãos

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O discurso do presidente do BRICS ocorre em um contexto em que o governo é pressionado a revisar os gastos para atingir a meta fiscal. Lula é resistente a cortar despesas, apesar da posição da legislatura. A declaração do BRICS é divulgada no primeiro dia de reunião, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) disse na segunda-feira (7), durante o discurso de abertura do último dia da cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, que investimentos em saúde e bem-estar dos cidadãos exigem “espaço fiscal” dos governos. Lula deu a declaração durante a sessão de trabalho da BRICS Summit, que discutia o ambiente, o clima e a saúde. “Muitas das doenças que matam milhares em nossos países, como chagas e cólera, teriam sido erradicadas se atingissem o norte global”, disse ele. “A implementação do ODS 3, saúde e bem-estar, requer espaço tributário. Não há direito à saúde sem investimento em saneamento básico, alimentos adequados, educação de qualidade, moradia decente, trabalho e renda”, continuou ele. Lula Referiu-se ao objetivo do desenvolvimento sustentável 3 (ODS 3), um dos 17 objetivos globais estabelecidos pelas Nações Unidas (ONU) para obter desenvolvimento sustentável até 2030. O número 3, especificamente, tenta garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as idades. O Presidente Lula fala no ambiente plenário ‘Cop30 e Global Health’ na Reprodução/ Gov.br do BRICS Summit, apresentadora da reunião do BRICS, que ocorre no Rio de Janeiro, Lula defendeu o investimento em um momento em que é pressionado pelo mercado financeiro e pelo Congresso a reduzir as despesas. O presidente, no entanto, não está disposto a reduzir os gastos em áreas sociais e investiu em um discurso “pobre contra rico”. Leia também: Na abertura do BRICS, Lula critica os gastos militares da OTAN Brasil na Cúpula do BRICS com o desafio de evitar a virada do Ocidente no oeste no grupo de protagonismo da OMS Lula também declarou no discurso que a Organização Mundial da Saúde (OMS) é necessária. “Apesar de ser um direito humano, o bem público e o motor de desenvolvimento, a saúde global também é profundamente afetada pela pobreza e unilateralismo. Recuperando o protagonismo da Organização Mundial da Saúde como um fórum legítimo de confronto com pandemias e a defesa da saúde dos povos é urgente”, disse ele. A agência teve um papel relevante nos esforços globais para enfrentar a pandemia Covid-19, mas sofre de críticas e baixas dos países. Os governos dos Estados Unidos e da Argentina, por exemplo, anunciaram a partida da organização. O investimento em ciência e tecnologia Lula elogiou um contrato recente sobre confrontos pandêmicos e disse que o BRICS apostou em transferência de ciências e tecnologia. O presidente enfatizou que é necessário combater as desigualdades que pesam no momento das pessoas recebem atenção médica. “No Brasil e em todo o mundo, renda, educação, gênero, raça e local de nascimento determinam quem fica doente e quem morre”, disse ele. “A parceria para a eliminação de doenças socialmente determinadas, que lançaremos hoje, propõe superar essas desigualdades sistêmicas com ações destinadas à infraestrutura física e digital e ao fortalecimento das capacidades”, acrescentou. Belém corre para deixar tudo pronto para a COP30 Cop 30 Lula aproveitou o espaço do BRICS para cobrar mais uma vez os países mais ricos para financiar ações para combater as mudanças climáticas. Este tem sido o lema do presidente que, em novembro, será o apresentador da Conferência Climática da ONU, a polícia 30. Lula disse que era “inevitável promover a transição justa e planejada para o fim dos combustíveis fósseis e para zero desmatamento”, que requer investimento. “Faz parte desse desafio permitir que os meios necessários de implementação, agora estimados em US $ 1,3 trilhão, a partir dos 300 bilhões já concordados na COP29 no Azerbaijão”, disse ele. Lula citou que os maiores bancos do mundo alocam fundos para financiar o setor de combustíveis fósseis, um dos principais emissores de gases de efeito estufa. “Oitenta por cento das emissões de carbono são produzidas por menos de 60 empresas. A maioria opera nos setores de petróleo, gás e cimento. Os incentivos do mercado vão contra a sustentabilidade”, disse ele. Apesar das críticas, Lula argumenta para expandir a produção de petróleo no Brasil e geralmente afirma que o dinheiro dos combustíveis fósseis pode permitir a transição energética. O presidente quer que a Petrobras faça a pesquisa, por exemplo, a viabilidade da exploração na margem equatorial, um projeto criticado pelos ambientalistas.



g1

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