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domingo, julho 27, 2025

O que é o Brics e qual a relevância do encontro sediado no Brasil?

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A cúpula do bloco se reúne no Rio de Janeiro, sob o desafio de enfrentar medidas protecionistas das nações desenvolvidas enquanto expandiu seus membros e tenta contornar disputas internas. A BRICS chega ao seu 17º com dilema entre apostar na multipolarização ou ser o cargo de Primeiro Ministro Voice-Chefe/Zuma Press/Picture Alliance os líderes das economias do BRICS, que estão entre os que mais crescem no mundo, reúnem-se na Rio de Janeiro e em 7 de julho para fortalecer o quarteirão em diante da agressão da Presidente dos EUA. O presidente Luiz Inacio Lula da Silva sediará o cume do bloco, o primeiro desde a criação da categoria do grupo do grupo. Entre os líderes presentes estarão o primeiro -ministro indiano, Narendra Modi, e seu colega chinês, Li Qiang. O presidente russo Vladimir Putin, que tem um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (ICC) por supostos crimes de guerra relacionados à invasão da Ucrânia, não participará. DW resume a história do BRICS e os planos do bloco de enfrentar o protecionismo das nações mais desenvolvidas. Como o BRICS começou? O economista de Goldman, Sachs Jim O’Neill, cunhou o termo BRIC em 2001 para identificar o Brasil, Rússia, Índia e China como economias em rápido crescimento que tinham potencial para se tornar potências econômicas globais até 2050. O termo destacou o crescimento do produto interno bruto (PIB), grandes populações e a crescente influência global desses países. Apesar das diferenças de ideologias políticas e estruturas sociais, os formuladores de políticas dos quatro países começaram a trabalhar juntos, inicialmente por meio de conversas informais. O bloco acabou se desenvolvendo como um contraponto para o G7, um grupo de economias desenvolvidas compostas pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. Com a consolidação de negociações, a primeira cúpula dos países foi realizada em Ekaterinburg, Rússia, em 2009. Um ano depois, a África do Sul foi convidada para o bloco emergente, acrescentando o acrônimo “S” S “S” BRICS. Em uma reunião preparatória, os ministros do BRICS criticaram o ressurgimento do protecionismo/agência de Tomaz Silva/agência Brasil/DPA/Picture Alliance desde então, a criação do BRICS foi descrita como um grande desafio aos sistemas políticos, econômicos e financeiros dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial. Os membros originais defendem uma ordem mundial multipolar e uma voz maior para os países globais em rápido desenvolvimento nos assuntos mundiais. Com o tempo, o bloco criou uma alternativa ao Banco Mundial, que financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento, bem como um novo mecanismo para fornecer apoio financeiro durante crises econômicas, também rivalizando com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os formuladores de políticas do BRICS agora discutem a possibilidade de lançar uma alternativa ao dólar americano no comércio mundial. A proposta ainda se desenvolve lentamente no quarteirão, mas irritou Trump, que prometeu sobrepor os grupos do grupo em retaliação. Como ele fez no G20, o Brasil trouxe para a discussão do BRICS sobre a tributação de Super Rich e as críticas ao unilateralismo americano e protecionismo comercial. Por outro lado, eles enfrentam disputas internas sobre seu papel anti-ocidental. Como o BRICS evoluiu até hoje? O bloco demonstrou interesse em incorporar outras nações em desenvolvimento, especialmente aquelas que buscam maior alinhamento com economias em rápido crescimento. Hoje o bloco já tem 10 países. Além dos cinco originais, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Indonésia também se juntaram ao grupo. A Argentina foi convidada, mas recusou a adesão. Embora continue sendo um bloco informal, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) classificou o BRICS como “a primeira Associação Transregional de Estados Não Ocidentais” em um relatório preliminar para a cúpula. Embora não tenha um tratado fundador, estrutura administrativa permanente ou sede formal, o BRICS cresceu no papel para se tornar um poder geopolítico e econômico significativo. O bloco representa mais de 40% da população mundial e mais de um terço do crescimento econômico global, com base na paridade do poder de compra, superando o G7. O crescimento econômico dos países do BRICS (1990-2024) os países do DW/FMIC BRICS também controlam mercados significativos de commodities, incluindo cerca de 40% da produção global de petróleo, graças ao papel de seus novos membros, como o Irã e os Emirados Árabes Unidos. O bloco também controla quase três quartos do Inventário Global de Terras Raras, de acordo com o site do BRICS. O bloco ainda avança na pesquisa. Segundo Cebri, os países do BRICS registraram entre 2009 e 2023 mais da metade de todos os registros mundiais de patentes. Por meio de seu novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o BRICS aprovou mais de US $ 39 bilhões (R $ 210 bilhões) para 120 projetos de infraestrutura, energia limpa e desenvolvimento sustentável. A presidência do bloco está girando e muda a cada ano. Os líderes estão passando por reformas em instituições globais como o Conselho de Segurança da ONU, FMI e Banco Mundial. O comércio mútuo entre os membros também avança e já excedeu US $ 1 trilhão (US $ 5,4 trilhões), informa o site. As mudanças de comércio intra-tijolo são cada vez mais feitas em moedas locais e sistemas de pagamento alternativos à Sociedade para a Telecomunicação Financeira Interbancária (SWIFT), apoiada pelo Ocidente. No entanto, os planos para uma moeda do BRICS enfrentaram obstáculos internos devido à resistência de alguns membros, especialmente na Índia, preocupados com o domínio econômico da China. Quem mais quer entrar no BRICS? O BRICS está prestes a crescer exponencialmente, com 44 países solicitando formalmente adesão ou medidas para ingressar no bloco. Em sua última cúpula, em outubro de 2024, o grupo criou a categoria de país parceiro, um prelúdio à adesão formal. Sob o nome Brics+, eles ganharam esse status da Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Brazilian presidency should reinforce request for reform in international decision -making bodies Eraldo Peres/AP/Picture Alliance Other nations showing interest in entering include azerbaijan, bahrain, bangladesh, burkina faso, cambodia, chad, colombia, the republic of Congo, Equatorial Guinea, Honduras, Laos, Kuwait, Morocos, Mianmar, Mianmar Nicarágua, Paquistão, Senegal, Sudão do Sul, Sri Lanka, Síria e Zimbábue. A Arábia Saudita, que tem fortes laços com os Estados Unidos, deve entrar no BRICS no ano passado, mas acabou não tomando uma decisão final. O site do grupo, no entanto, ainda lista o país como membro. O plano de entrar em Türkiye foi vetado pela Índia, que rejeita os títulos perto de Ancara com o Paquistão. O plano da Venezuela já foi vetado pelo Brasil. Quais são as próximas etapas do BRICS? Os analistas avaliam que a mudança das relações multipolares diante do protecionismo americano pode dar ao BRICS mais poder para desafiar as instituições globais lideradas pelo Ocidente. Por outro lado, as divisões internas e os interesses nacionais do grupo podem atrapalhar seu progresso. China e Rússia, por exemplo, posicionam ativamente os BRICS como um contrapeso da hegemonia ocidental, enquanto a Índia e o Brasil priorizam a cooperação econômica sobre o confronto geopolítico, o que cria tensões dentro do bloco. A entrada de novos membros também gera atrito. Além da disputa fronteiriça já entre a China e a Índia, as rivalidades entre a Arábia Saudita, se você entrar, e o Irã, ou entre o Egito e a Etiópia através do Nilo, pode dificultar o consenso em questões políticas e diluir a capacidade do bloco de promover seus interesses. A raiz da China do dólar e das restrições da China ao uso de Yuan no comércio internacional pode dificultar a descolário, visto por alguns mais como uma tentativa de Pequim e Moscou de contornar as sanções ocidentais do que uma estratégia realista para uma nova moeda de reserva. As disputas internas entre os países dificultam o grupo da China Daily/Reuters aos EUA e da União Europeia impôs medidas punitivas à Rússia após a invasão da Ucrânia de 2022, e a economia do Irã também é prejudicada por sanções relacionadas ao programa nuclear de Tehran e ao conflito de Israel. Outros países apóiam os planos de um sistema financeiro alternativo para se proteger se enfrentarem sanções semelhantes no futuro, dizem analistas. As disparidades econômicas entre os membros representam outro desafio à medida que o bloco cresce. O PIB da China é muito superior à África do Sul, por exemplo, ou os mais recentes membros, como a Etiópia, que oferecem ao poder de Pequim para direcionar as prioridades do bloco. Também há preocupações crescentes sobre como democracias como a Índia e o Brasil podem se alinhar com autocracias como China, Irã e Rússia. O economista Jim O’Neill, que cunhou o termo BRIC, agora considera o projeto um projeto fracassado do Grupo um. Em novembro, ele escreveu que o BRICS “não serve a outro propósito senão gerar gestos simbólicos e uma grande retórica”. Chanceladores do BRICS preparam a resposta à tarifa



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