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terça-feira, julho 22, 2025

‘PL da Devastação’: veja como a Câmara votou projeto que flexibiliza regras ambientais

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Câmara aprova o projeto de lei que flexiona o licenciamento ambiental que a Câmara dos Deputados aprovou na quarta -feira (16) o projeto de lei que cria a lei geral do licenciamento ambiental, conhecido como ambientalistas como o “PL da devastação”. O texto – que estava sendo processado por mais de duas décadas no Congresso – foi aprovado por 267 votos favoráveis, 116 opostos e agora segue a sanção do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), que pode vetar trechos da proposta. A nova lei muda completamente o processo de obtenção de licenças ambientais no Brasil. Segundo seus advogados, como a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), o objetivo é burocracia e acelerar obras estratégicas. Mas entidades como o Observatório Climático e o Ministério do Meio Ambiente alertam os riscos à segurança ambiental, aumento da impunidade e desproposição das comunidades tradicionais (consulte os detalhes das novas regras abaixo) votam na Câmara: quem foi a favor e com quem votou? O texto foi aprovado com amplo apoio do banco ruralista e partidos como PL, PP, Republicans, União Brasil e PSD. Eles votaram contra principalmente deputados do PT, PSOL, PCDOB, PV e rede. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), aconselhou a base para votar. Mesmo assim, alguns partidos da base divulgaram os bancos ou tiveram votos divergentes. Confira o voto de todos os deputados: quais são as novas regras? Como os senadores votaram na aprovação da reprodução geral da lei de licenciamento ambiental/TV no Senado, a nova legislação traz profundas mudanças em sete eixos principais: criação de licença ambiental especial (LAE): autoriza as obras classificadas como “estratégicas” pelo governo, mesmo que tenham alto potencial de degradação. A aprovação será acelerada: o período máximo de emissão é de 12 meses, válido por cinco a dez anos de isenção de licenciamento: o texto elimina a necessidade de licença para expandir estradas, atividades agrícolas, tratamento de água e esgoto e pequenas barragens de irrigação. Somente os aterros ainda estão exigindo renovação automática de permissão ambiental: permite que as licenças ambientais sejam renovadas automaticamente por auto -discreção, desde que não haja alterações na atividade ou nas regras de auto -discreção: o empresário pode declarar na Internet que atende aos requisitos, sem análises anteriores da agência ambiental. O modelo já usado em alguns estados agora será válido para todo o país, incluindo empresas de tamanho médio com o enfraquecimento do potencial de Ibama e Conama: o projeto remove os poderes dessas agências federais, transferindo a responsabilidade de licenciamento para estados e municípios. Também anula partes da lei florestal atlântica, facilitando o desmatamento das florestas primárias e secundárias depleção de comunidades tradicionais: terras indígenas e territórios de quilombola não aprovados não são mais considerados áreas protegidas para fins de licenciamento. De acordo com o Instituto Sociociental (ISA), a mudança afeta cerca de 18 milhões de hectares, o equivalente ao território do risco de paraná para sítios arqueológicos: o projeto restringe o desempenho do iphan, que só pode se manifestar se houver bens históricos já identificados no local. A Sociedade de Arqueologia Brasileira alerta que isso pode causar perdas irreversíveis (leia mais). A expectativa agora gira em torno da decisão do platô: veto ou sancionar a proposta.



g1

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