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terça-feira, julho 22, 2025

Trama golpista: entenda os próximos passos da ação contra Bolsonaro no STF após pedido de condenação pela PGR

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A PGR pede a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de golpe, o Gabinete do Procurador -Geral apresentou ao tribunal, na segunda -feira (14), sua posição sobre a ação criminal contra o ex -presidente. Agora, os prazos sucessivos serão abertos para comentar a defesa do tenente -coronel Mauro Cid e dos advogados dos réus. As alegações finais são a última etapa antes do julgamento do caso na primeira classe. Após a apresentação das reivindicações do ex -presidente Jair Bolsonaro e de outros réus à Suprema Corte, os prazos serão abertos para a defesa de Mauro Cid e o acusado de apresentar seus argumentos. O primeiro período de 15 dias será para os advogados do tenente-coronel defender sua absolvição no caso. Em seguida, os outros réus terão mais 15 dias para enviar suas alegações finais. A defesa de Mauro Cid tem a prerrogativa de enviar seus argumentos neste momento, porque ele assinou um contrato de colaboração vencedor do prêmio com os investigadores. Após a fase final das alegações, o caso estará pronto para ser julgado. Cabe à primeira classe marcar a análise do processo, que definirá se o grupo deve ser absolvido ou condenado. Leia mais: Veja os crimes pelos quais o PGR pede condenação por Bolsonaro e sete outros réus PGR diz que Mauro Cid omitiu informações e propõe reduzir apenas 1/3 de PGR para parecer o escritório do procurador -geral defendido, na segunda -feira (14), a condenação do ex -presidente Jair Bolsono por tentativa de golpe em 2022. Caso contra Bolsonaro e sete outros réus. No último dia, o PGR entregou ao tribunal as alegações finais no caso contra o “núcleo crucial” da organização criminosa responsável por tentar a ruptura democrática. O documento resume o caso e traz a posição do promotor. “Core”, o processo investiga a conduta de oito acusados – entre eles, o ex -presidente Jair Bolsonaro. Eles compõem esse núcleo, além de Bolsonaro: Alexandre Ramagem, ex -diretor da Abin; Almir Garnier, ex -comandante da Marinha; Anderson Torres, ex -ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex -ministro da GSI; Mauro Cid, ex -ordens presidenciais; Paulo Sérgio Nogueira, ex -ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex -ministro da Câmara Civil de Bolsonaro. Eles respondem por cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático, tentativa de golpe, participação na organização criminosa armada, danos qualificados e deterioração do patrimônio listado. Quais são as alegações finais no final de junho, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura do prazo para a apresentação dos documentos. A fase final das alegações é a última etapa antes do julgamento que decidirá se o grupo deve ser acusado ou absolvido. As alegações finais são a última oportunidade antes do julgamento de acusação e da defesa para apresentar argumentos, analisar evidências e fatos apresentados durante a instrução processual. As partes entregam ao Supremo suas informações por escrito em memoriais. Nos documentos, eles resumem o progresso do processo e reforçam seus argumentos de absolvição ou condenação, com base nas evidências que foram produzidas durante o processamento da ação. Estas são as últimas considerações antes do julgamento. Os documentos são analisados pelos ministros da primeira classe. No entanto, eles não são pronunciamentos que devem ser seguidos: os ministros avaliam o caso de forma independente, desfrutando das evidências produzidas no processo como um todo. O prazo é de 15 dias e é contado sucessivamente: começou com o escritório do procurador -geral. Em seguida, a defesa do tenente -coronel Mauro Cid terá mais 15 dias para falar (porque ele fechou o contrato de colaboração sob o caso, ele deve enviar suas alegações perante os outros réus). Em seguida, as defesas do outro acusado terão um período conjunto de 15 dias. Como é o réu preso – General Braga Netto – os prazos chegam até durante o recesso do judiciário, de 2 a 31 de julho. Fases do processo A denúncia do Gabinete do Procurador -Geral contra o “núcleo crucial” foi apresentado em fevereiro deste ano. Em março, ao admitir a promotoria, a primeira classe do Supremo Tribunal Federal permitiu a abertura da ação criminal contra o grupo. O processo passou pela fase instrucional – coleta de evidências e depoimentos em abril, maio e junho. Também foram feitas diligência acentiva. Os próximos passos fecharam os prazos para alegações, a ação poderá ser levada a julgamento na primeira classe do tribunal, ainda sendo agendada no segundo tempo. Essa deliberação definirá se o grupo será condenado ou absolvido. O conselho julga a maioria, analisando a situação de cada acusado. Você pode seguir duas maneiras: a absolvição, se os ministros entenderem que não houve crime ou o grupo não é o autor, por exemplo; Nesse caso, o processo é arquivado e não há punição. Condenação, se os magistrados concluírem que o grupo cometeu os crimes apontados por PGR; Nesse caso, eles apresentam propostas para o cálculo da penalidade, de cada situação individual. Em ambas as circunstâncias, acusação e defesas podem recorrer da decisão à própria Suprema Corte. Bolsonaro ouve perguntas de Moraes Fellipe Sampaio/STF



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