Foram necessários cinco filmes com quatro versões diferentes, mas a “primeira família” da Marvel Comics finalmente ganhou uma adaptação decente para os cinemas. “Fantastic Quartet: First Steps” homenageia a equipe devolvendo alguns dos deslumbrações e grandeza do estúdio com a ajuda de um elenco certo – não importa quão fantástico o resultado não esteja lá. O primeiro filme dos heróis feitos pela própria Marvel, que abre na quinta -feira (24) nos cinemas brasileiros, lembra um daqueles hambúrgueres gourmet lançados por famosos redes de fast food. Os ingredientes são claramente melhores, há cuidados e atenção inegáveis, mas no final do dia ainda são as antigas calorias de todos os tempos. Na época, até que esteja saboroso. Horas depois, ninguém se lembra mais do direito da refeição. Assista ao novo trailer de ‘Fantastic Four: First Steps’, você já conhece o quarteto “First Steps” pode ser a primeira aparição do Quarteto Fantástico no universo cinematográfico da Marvel, mas está longe de ser uma história de origem. O roteiro, escrito por cinco pessoas, apresenta a equipe já formada e famosa, em realidade paralela à continuidade normal do MCU. Ou seja, eles não existem na mesma terra que os capitães América, Homem de Ferro, Hulks e Spiderman. Como em todos os outros filmes já feitos, a equipe é formada pelo Sr. Fantástico (Pedro Pascal), Mulher Invisível (Vanessa Kirby), Tocha Humana (Joseph Quinn) e algo (Ebon Moss-Bachrach)-marido, esposa, cunhado e agregado. Reconhecido por seu trabalho como heróis no planeta, a super família vê sua paz ameaçada pela chegada iminente de uma entidade cósmica devorando planetas (Ralph Ineson) e sua Arauta prateada (Julia Garner). Força retrofuturista, cósmica e humana O novo ar introduzido pelo novo retrofuturista York – um estilo que se assemelha aos “The Jetsons” bem, com carros voadores na década de 1960 – do trabalho e da colossal proporções em seu lado cósmico são os mais importantes por retornar à Marvel, pelo menos a parte do sentimento de Dazzle ausente em seus filmes. O MCU não parecia tão grandioso e autêntico desde “Homem-Aranha: No Return Home” (2021), já que até o “vazio” de “Deadpool e Wolverine” (2024) não evitou o espírito de gráficos combinados + tela verde. Desta vez, o estúdio reforça a qualidade dos efeitos visuais, que superam o desafio hercúlea de dar alguma dignidade ao “mundo real” do design original do capacete gigante de Galactus feito pelo lendário Jack Kirby. Vanessa Kirby na cena de ‘Fantastic Quarteto: First Steps’ Divulgação O investimento também aparece na força do elenco, de longe o melhor – ou pelo menos os mais acordados – em interpretar os personagens tão maltratados no cinema. Apesar de uma certa fadiga do pascal superexposto (“The Last of Us”, “The Mandalorian”, “Gladiator 2”, “Eddington”, “Materialist Loves”), o ator constrói uma base sólida para seus companheiros perceberem. Quinn (“Stranger Things”) e Moss-Bachrach (“O Urso”) emprestam todo o seu carisma aos heróis, mas é Kirby (“Napoleão”) quem ganha as duas melhores cenas-a ação e o emocional da trama. Controle de risco A qualidade técnica e as performances certas ajudam o público a superar algumas das longas sequências vazias da história entre os poucos momentos de ação. A escolha para um mundo já formado está certo. Ninguém suportaria mais duas horas dedicadas exclusivamente à origem do quarteto. Mas apresenta seus próprios desafios. Pedro Pascal, na cena de ‘Fantastic Quartet: First Steps, a divulgação com uma meia -meia mostra a apresentação crescente desde o início, o filme condensa o equivalente a quatro anos de aventuras e luta contra o crime em alguns minutos – e depois não sabe o que fazer até a grande ameaça. A química entre os protagonistas sustenta um pouco de energia, mas o clima de comédia não é exatamente o objetivo do público em um 36º capítulo – para não mencionar a série – do MCU. No final de pouco menos de duas horas, há a sensação de que há um bom conceito lá. Algo que chega muito perto de se transformar em um filme real, mas não pode dar o próximo passo. Você não pode elogiar a história auto -construída do novo “Quarteto Fantástico” (ou seja, não tem conexão direta com o restante do universo da Marvel, que já parecia mais uma lição de casa gigantesca). Mas há quem também vê como um controle de risco, um apêndice que pode ser ignorado se não funcionar. O novo “Quarteto Fantástico” tem talento mais do que suficiente para descobrir e assumir seu local de direito como protagonistas da trama integrada do estúdio, assim como um dia da editora. A Marvel claramente ainda sabe o que está fazendo. Somente a confiança está faltando. Ebon Moss-Bachrach e Joseph Quinn na cena de ‘Fantástica Quteto: Divulgação dos Primeiros Passos Cartery Crítica Revisão G1 G1
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