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terça-feira, setembro 16, 2025

Aneel convoca reunião sobre risco de apagão por excesso de energia solar

TecnologiaAneel convoca reunião sobre risco de apagão por excesso de energia solar


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Anneel) convocado a reunião Para esta sexta -feira (19). O assunto: Risco de blecaute no Brasil. A razão: Expansão rápida da energia solar Em pequenas e médias plantas (casas, negociações, empresas) em um modelo conhecido como geração distribuída. Em determinados momentos, eles produziram mais eletricidade do que o sistema pode absorver.

O avanço desordenado desse modelo já preocupa o operador do sistema nacional (ONS), responsável por equilibrar a oferta e a demanda de energia no país. Nos últimos meses, a sobrecarga quase causou um Colapso da rede nos horários de pico da produção solar. Isso forçou operações de emergência para evitar apagões.

A expansão da energia solar pressiona o sistema elétrico do país

A reunião de Aneel acontece no meio de um Crescimento acelerado da geração de energia distribuída. Ela já responde por Mais de 43 gigawatts capacidade instalada no Brasil, da qual 95% venha de painéis solares.

Aneel Reunião ocorre em meio ao rápido crescimento da geração distribuída de energia solar (imagem: divulgação)

Esse avanço, sem o controle direto do ONS, pressionou a rede e levantou questões sobre como garantir a segurança da oferta diante de uma matriz cada vez mais descentralizada, De acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

O que é a geração distribuída e como ela cresceu no Brasil

A chamada Geração distribuída (GD) É o modelo em que Os consumidores produzem sua própria energia a partir de fontes renováveiscomo painéis solares em telhados de residência, negociações, indústrias ou propriedades rurais.

A idéia inicial era incentivar pequenos produtores, mas o modelo ganhou escala em fazendas solares e condomínios. Atualmente, existem até dimensões de energia de assinatura.

Risco de blecaute e operações de emergência do ONS

O rápido avanço da energia solar distribuída trazida Benefícios para a matriz renovávelmas também criado riscos.

Como a produção depende da intensidade do sol e não pode ser controlada pelos Ons, em determinados momentos, há um inundação de eletricidade entrando na rede ao mesmo tempo. Quando isso acontece, outros Os geradores precisam ser apressados ​​para evitar sobrecargaque põe em risco a estabilidade do suprimento.

Planta termoelétrica
Em alguns casos, a necessidade de desencadear plantas termoelétricas também aumenta quando não há sol (imagem: R.Agustus/Shutterstock)

Nos últimos meses, a ONS teve que intervir várias vezes em operações de emergência. Um dos episódios mais críticos ocorreu no Dia dos Paisquando quase 40% da energia gerada no Brasil vieram de painéis solares – A maioria da geração distribuída. Sem ação rápida, o O país poderia ter enfrentado um blecaute No momento do almoço.

Este tipo de manobra, chamada de curto (Geração de corte forçado), já se tornou comum e tem efeitos colaterais. Além de criar a instabilidade dos preços da energia, causa danos às empresas que precisam desligar suas plantas.

Em alguns casos, também aumenta a necessidade de desencadear energia térmica quando não há sol. Além de obter a conta de eletricidade, isso gera emissões de carbono.

Leia mais:

Críticas de entidades contrárias e favoráveis ​​ao GD

As entidades do setor elétrico enviaram uma carta conjunta ao Congresso para alertar sobre os riscos da atual política de incentivo à geração distribuída.

O grupo afirma que os subsídios – que adicionaram quase R $ 10 bilhões apenas entre janeiro e julho de 2025 – Eles geram distorções econômicas, expandem a desigualdade do consumidor e aumentam a chance de colapso no sistema.

Painéis solares deslizantes com um treinador no telhado do edifício
As entidades de geração solar disseram que apontar a geração distribuída de energia como um “vilão” é um erro (imagem: Tânia rêgo/agencia brasil)

Segundo as associações, aqueles que instalam painéis solares, geralmente consumidores de renda mais alta, se beneficiam de descontos, enquanto os custos são repassados ​​àqueles que não têm acesso à tecnologia, especialmente famílias de baixa renda.

Por outro lado, Entidades de geração solar disseram que apontar o GD como um “vilão” é um erro. Para eles, o problema está na incapacidade dos modelos tradicionais de lidar com a inovação e a descentralização da matriz.

Em uma carta, eles apontaram que a transição energética é um processo inevitável e que resistir a ela significa preservar privilégios antigos. O grupo defende mais investimentos, digitalização e democratização do setor, com o consumidor no centro das decisões.



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