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sexta-feira, agosto 22, 2025

Golpes e fraudes digitais trazem prejuízo além do óbvio

TecnologiaGolpes e fraudes digitais trazem prejuízo além do óbvio


Nos bastidores do sistema financeiro brasileiro, uma crise silenciosa está piorando: a corrosão da confiança nas ações de coleta.

Embora a transformação digital tenha trazido agilidade, escala e personalização às interações entre empresas e padrões, por outro, também abriu portas para fraudes cada vez mais sofisticadas e perigosamente semelhantes às comunicações legítimas.

O resultado é um cenário em que o medo e a desconfiança contaminam até processos éticos e regulamentados, afetando diretamente a capacidade de recuperação de crédito no país.

Segundo Serraa Experian, o Brasil registrou 11.509.214 tentativas de fraude, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior.

O setor financeiro é o mais afetado, representando quase metade dos ataques e, dentro dele, a cadeia de coleta é uma das metas mais estratégicas para os criminosos. Eles aproveitam a vulnerabilidade emocional daqueles que já estão inadimplentes e da urgência natural envolvida nesse tipo de contato.

Quando o golpe parece muito verdadeiro

É exatamente essa urgência que os golpistas imitam perfeitamente. Eles clonam identidades visuais, simulam idiomas institucionais, criam centros de serviços falsos e, às vezes, obtêm dados tão precisos sobre a vida financeira da vítima que seus contatos se tornam quase indistinguíveis de uma acusação legítima.

Essa engenharia social, combinada com a velocidade das redes digitais, torna os ataques não apenas mais eficazes, mas também mais destrutivos.

Os golpes digitais imitam perfeitamente a urgência e a aparência de cargas reais (Imagem: Kim Kuperkova/Shutterstock)

Uma pesquisa febraban revelou que em 2023 um em cada quatro escorregadores acolchoados fora dos canais oficiais era fraudulento.

A situação é ainda mais crítica quando se considera que muitos desses pagamentos vêm de pessoas que, apesar das dificuldades financeiras, estão tentando pagar dívidas. Em vez de sair do padrão, eles acabam sendo duplamente penalizados: continuam com o nome negativo e ainda perdem recursos importantes para os golpistas.

O maior dano, no entanto, não é apenas individual, é sistêmico. A sucessão de fraude minou a confiança do consumidor em todo o ecossistema de coleta.

Muitos param de abrir e -mails, ignoram mensagens SMS, suspeitam chamadas e evitam a negociação de dívidas, mesmo quando querem fazê -lo, simplesmente por medo de cair em outro golpe.

Você precisa prestar atenção às fraudes digitais (Imagem: Pixel-Shot/Shutterstock)

Essa retração tem um efeito em cascata: quanto menor a taxa de eficácia das ações de coleta, mais caro a operação de recuperação de crédito se torna. As empresas precisam investir mais em segurança da informação, vários fatores, canais verificados e treinamento contínuo. A tecnologia se torna escudo e espada e o custo de manter essa infraestrutura não é pequeno.

Ainda mais grave: a dificuldade em recuperar o crédito afeta diretamente os modelos de concessão. Bancos, financeiros e empresas de vários setores agora recalibram seus algoritmos de risco e condições de parcelamento, que, na prática, restringem o acesso ao crédito a milhões de brasileiros. Em outras palavras, os golpes não apenas desviam dinheiro, mas também geram externalidade tóxica que corroe um dos pilares da economia nacional: consumo financiado.

Reinventar a carga, reconstruir o título

Dado esse cenário, é inevitável reconhecer que a coleção, como sabíamos, precisa ser reinventada. Mais do que uma operação financeira, ele precisa se posicionar como um canal de reconstrução de títulos e segurança. A personalização dos contatos, respeitando não apenas a dívida, mas o momento da vida do consumidor é fundamental.

A coleção eficaz começa com empatia: entender o momento da vida do consumidor é essencial (imagem: Lightfield Studios/Shutterstock)

No lado do consumidor, a educação digital precisa ser amplificada. Sabendo como identificar um canal oficial, pressão de desconfiança para pagamento imediato, verifique a origem dos escorregões e evite clicar em links suspeitos são práticas que precisam ser divulgadas com a mesma força que as campanhas de marketing. Afinal, um consumidor bem informado não apenas evita golpes, mas também é mais provável que ele negocie com empresas confiáveis.

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Algumas dicas podem tornar a jornada do consumidor mais segura, como sempre, consulte o site da Anatel, onde é possível saber se a ligação veio de uma empresa aprovada por essa instituição. Além disso, é essencial verificar o nome do credor no bilhete e suspeito de terceiros ou de uma empresa que não esteja pendente. Outro ponto importante é prestar atenção ao nome do site consultado. O simples fato de verificar se o site acessado é realmente de empresas aprovadas pelas instituições financeiras já aumentará a segurança do consumidor.

A educação digital é a primeira defesa contra a fraude (imagem: tete_escape/shutterstock)

No final, é uma disputa de confiança. Por um lado, empresas sérias que precisam recuperar valores para manter seu fluxo de caixa. Por outro lado, criminosos que transformaram a acusação em terreno fértil por fraude. No meio, um consumidor vulnerável e cada vez mais cético. A saída requer tecnologia, sim, mas exige, acima de tudo, ética, empatia e consciência de que a confiança não é um dados: é um processo, construído todos os dias.



Fonte Seu Crédito Digital

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