A ex-namorada de Jeffrey Epstein, Ghislane Maxwell, disse que não acreditava que cometeu suicídio em comunicado ao procurador-geral dos EUA Todd Blanche em julho. “Não acredito que ele tenha cometido suicídio”, disse Maxwell, de acordo com um trecho da transcrição completa divulgada pelo Departamento de Justiça na sexta -feira (22). Clique aqui para seguir o canal de notícias internacional do G1 no WhatsApp, entenda o que é a ‘lista de Epstein’ antecipam o recesso legislativo para evitar a votação no caso de Epstein. Desde o início do mês, o republicano foi pressionado mesmo por aliados por não cumprir a promessa de divulgar o documento. Mas, afinal, o que é esta lista? Para entender, você precisa se lembrar de quem era Jeffrey Epstein. O bilionário teve conexões com figuras influentes do mundo político, financeiro e artístico. Ele morreu em 2019 em uma prisão em Nova York, acusada de administrar uma rede de abuso sexual contra dezenas de meninas menores de idade. É o conhecimento público que Trump e Epstein eram amigos nas décadas de 1990 e 2000. O atual presidente nunca foi investigado sobre o caso e afirma ter se mudado do bilionário quando relatos de abuso sexual vieram à tona. O nome de Trump na reprodução de arquivos de Epstein durante a campanha de 2024, Trump prometeu mais de uma vez, se retornasse à Casa Branca, ele iria tornar os arquivos públicos em segredo sobre as investigações do caso. Durante uma entrevista, ele disse que era “muito estranho” que uma lista de clientes da Epstein nunca tenha sido divulgada. “É muito interessante, não é?” Ele disse. Trump também garantiu que “nenhum problema” revelaria os nomes. isto é, a lista de Epstein seria um suposto documento com nomes de pessoas envolvidas no escândalo sexual – algo que nunca foi oficialmente confirmado. Em fevereiro, o governo dos EUA divulgou uma série de arquivos no caso. A procuradora -geral de Trump, Pam Bondi, até disse que uma lista de clientes da Epstein estava em sua “mesa a ser revisada”. Mas uma reviravolta começou nos meses seguintes: em junho, o bilionário Elon Musk fez com que o caso retornasse à mídia durante uma briga pública com Trump. Na época, ele publicou em X que o nome do presidente apareceu nos arquivos de investigação. O post foi apagado e Musk pediu desculpas. Um mês depois, o Departamento de Justiça dos EUA emitiu uma nota oficial afirmando que Epstein cometeu suicídio e que o FBI não encontrou prova da existência de uma “lista de clientes”. A declaração frustrou os apoiadores de Trump, muitos dos quais espalharam teorias da conspiração sobre o caso – alguns motivados pelo próprio presidente. A acusação dentro da própria base irritou Trump. Na semana passada, ele chamou a lista de “farsa” e “boba” de Epstein, acusando a “esquerda radical” de alimentar rumores. Mas esse discurso ainda não ficou preso. Leia também: O depoimento Exstein de Epstein para o governo dos EUA em meio à controvérsia envolvendo Trump Trump na lista de Epstein? O que a Casa Branca Trump diz foi avisado pelo próprio governo que seu nome aparece em arquivos de Jeffrey Epstein, diz o jornal
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