Os criminosos podem usar suas fotos nas redes para aplicar golpes financeiros? Entrar no prédio, na academia, o consultório médico … o reconhecimento facial já faz parte da sua rotina. E a coleção dessas imagens em muitos lugares diferentes preocupa os especialistas, que alertam sobre o risco de vazamento se não forem armazenados com os cuidados adequados. Mas fotos como as tiradas para obter condomínios e até selfies nas redes sociais são usadas para contornar os sistemas de reconhecimento facial e emprestar bancos, por exemplo? Os especialistas ouvidos por G1 dizem que sim e fraude podem ser mais fáceis quando o sistema de verificação de aplicativos, por exemplo, não é do tipo “prova de vida”, onde a pessoa precisa mover o rosto para o reconhecimento (entenda mais abaixo). Asse o aplicativo G1 para ver as notícias reais e gratuitas, no entanto, apenas a “LIGITO” não é suficiente como um mecanismo de proteção. Ele precisa ser combinado com outras formas de identificação para garantir que aqueles que estão acessando o serviço sejam, de fato, o titular. No caso do golpe envolvendo o Gov.Br, por exemplo, a TV Globo descobriu que os suspeitos exploraram com precisão essa tecnologia, usando fotos, vídeos e até máscaras para enganar o sistema e ser reconhecidos como rostos vivos. Especialistas explicam que as fotos comuns geralmente não são suficientes para um golpe. Mas, combinados com dados como nome, número do Seguro Social, email, número de telefone, endereço e informações da família, eles representam mais riscos. Mesmo o golpe mais comum envolvendo fotos extraídas das redes sociais é o “novo número no WhatsApp”, uma fraude conhecida por afetar vários brasileiros, lembra Rafael Zanatta, diretor de privacidade de dados Brasil. É aquele em que a vítima recebe uma mensagem de alguém que se familiariza, mas aparece com um número desconhecido. O golpe geralmente começa com algo como “Nota meu novo número” e termina com um pedido de dinheiro. ‘Prova de vida’ é uma das soluções contra golpes de detecção de LIVRE. Divulgação/Microsoft Para evitar fraudes envolvendo reconhecimento facial, muitos aplicativos e serviços adotaram a “detecção de LIVRE”. Ele está presente principalmente nos aplicativos de assento e pede ao usuário que se aproxime do rosto, pisque ou vira a cabeça na frente da câmera, para confirmar que é uma pessoa real. O objetivo é garantir que o sistema esteja interagindo com uma pessoa fisicamente presente e viva no momento da autenticação. É importante impedir que os criminosos obtenham acesso ao sistema usando uma fotografia, vídeo, máscara ou outro meio de passar por outra pessoa, de acordo com a Microsoft. Segundo a Amazon, a tecnologia de reconhecimento facial funciona com o mapeamento da geometria do rosto. Entre os pontos analisados estão: a distância entre os olhos; a profundidade das cavidades oculares; a distância da testa ao queixo; o espaço entre o nariz e a boca; a forma das maçãs do rosto; Além do contorno dos lábios, orelhas e queixo. Esses pontos de face são usados para identificar e verificar a identidade da pessoa e detectar tentativas de fraude, usando fotos, vídeos ou máscaras – está neste último que vem com o recurso de detecção de Liveress, explica Micaella Ribeiro, especialista em identidades e acesso da empresa de segurança cibernética iam Brasil. O especialista diz que as modernas tecnologias de reconhecimento facial – como a Apple’s Face ID e a Amazon e a Microsoft Systems, analisam entre 68 e mais de 100 pontos no rosto. “O número exato dependerá da tecnologia usada por cada empresa”, diz o especialista. Conheça as estratégias dos banidos e não caia no golpe de fantástica biometria/ reprodução facial “, embora o reconhecimento facial seja eficiente em muitos serviços, em ambientes sensíveis, como os bancos, o ideal é sempre combiná -lo com outras ferramentas de autenticação”, diz Micaella Ribeiro. Especialmente porque a popularização do software de inteligência artificial que gera vídeos sintéticos se tornou uma grande ameaça aos sistemas de reconhecimento facial, reforça Rafael Zanatta. “A tecnologia está avançando rapidamente e já permite criar vídeos de uma única foto. O Google, por exemplo, lançou o Veo 3, que já o faz. E os criminosos também estão se adaptando”, diz Rudolf Theoderich Buhler, professor de ciência da computação e IA do Instituto de Tecnologia de Mauá (IMT). Segundo ele, se as empresas não investirem em tecnologias avançadas de autenticação, como prova de vida e múltiplos sistemas de verificação, vídeos gerados por IA podem ser usados para imitar pessoas e simular identidades, contornando sistemas de reconhecimento facial de fraude. E como se proteger? Mulher fazendo uma selfie em seu telefone celular. Social.Cut/Unsplash Blows usando a imagem facial tornaram -se cada vez mais comuns. Em maio, os grupos suspeitos de fraudar as contas do Gov.Br usaram técnicas de manipulação facial para contornar a autenticação biométrica e acessar dados pessoais das vítimas. Em junho, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação contra uma gangue suspeita de golpes nos aposentados do INSS. De acordo com a investigação, o grupo tirou selfies das vítimas e, com acesso a seus dados pessoais, abriu contas bancárias e contratou empréstimos em seu nome. Nesses exemplos recentes, não há evidências de que as imagens foram obtidas nas redes sociais. É claro que não há dica perfeita para se proteger nas redes, e os especialistas reconhecem que pedir às pessoas simplesmente não usar plataformas ou não postar selfies seria muito extremo. No entanto, eles compartilham algumas dicas que podem ajudá -lo a impedir que os criminosos aproveitem suas fotos para aplicar golpes. De acordo com Patricia Peck, advogada da lei digital, a principal recomendação é monitorar seu CPF no site do Banco Central para verificar se existem contas bancárias ou empréstimos abertos indevidamente em seu nome. O serviço, chamado Register, é gratuito (vá aqui). Outra maneira simples de aumentar a segurança é ativar a autenticação de dois fatores em todos os serviços que oferecem essa camada protetora. O apelo é importante para impedir que os criminosos invadissem suas contas, recomenda o professor Rudolf Theoderich Buhler. Finalmente, os especialistas recomendam fazer perfis em redes sociais privadas. Essa prática pode oferecer proteção adicional às suas imagens e limitar o acesso desconhecido ao conteúdo que você compartilha. Leia também: Fake Online Store Blow é a fraude de compras mais comum no Brasil, você diz que a pesquisa é obrigada a fazer reconhecimento facial no meu prédio? Veja perguntas e respostas como uma senha fraca permitiu que os hackers falhassem em 158 anos -ADOLD DIGITAL SUCDERCE Company: quem cuida dos dados de câmeras de reconhecimento facial? Reconhecimento facial: veja dilemas na implementação da tecnologia em condomínios, como criar uma senha forte, difícil de violar e proteger suas contas
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