Na Coréia do Sul, as unidades da Starbucks estão proibindo os clientes “para montar” seus escritórios nas lojas
A Starbucks na Coréia do Sul está tentando conter o uso excessivo de suas lojas como escritórios improvisados, de acordo com informações do Business Insider.
A rede agora mostrou avisos que proíbem os clientes de levar grandes equipamentos, como computadores de tabela, impressoras, extensões elétricas e partições, além de pedir que não permitam que os pertences ocupem locais por longos períodos.
O objetivo, de acordo com a empresa, é garantir uma “experiência agradável e acessível” a todos, preservando o espaço compartilhado. Laptops e dispositivos menores permanecem permitidos, mas a política procura conter ocupações e instalações prolongadas que limitam a disponibilidade de assentos.

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A tendência a trabalhar em cafés saiu de controle
- A medida foi motivada pelo avanço da tendência conhecida na Coréia do Sul como CAGONGJOKque descreve pessoas que passam horas trabalhando ou estudando em cafeterias.
- Em Seul, onde há cafés em todos os cantos, o fenômeno ganhou força.
- Fotos nas redes sociais mostram aos clientes que montam verdadeiros escritórios portáteis nas lojas da Starbucks, com partições e equipamentos tirados por equipamentos.

Starbucks tem um mercado forte na Coréia
A Coréia do Sul é hoje o terceiro maior mercado da marca, com mais de 2.000 unidades, superando o Japão no final de 2024.
Ainda assim, a rede enfrenta desafios: no 3º trimestre de 2025, registrou seu sexto trimestre consecutivo de queda de vendas globais comparáveis, que recuaram 2% no mesmo período do ano anterior.
As ações da empresa caíram cerca de 18% nos últimos seis meses, embora permaneçam estáveis desde o início do ano.


Colaboração para a aparência digital
Leandro Criscuolo é um jornalista se formou no Cásper Líbero College. Ele trabalhou como redator, analista de marketing digital e gerente de redes sociais. Atualmente, ele escreve para a aparência digital.
Lucas Soares é um jornalista se formou na Mackenzie Presbyterian University e atualmente é editor de ciências e espaço digital.