Se você já enfrentou uma manhã fria sem jaqueta e está tremendo como um “bastão verde”, esteja ciente de que esse desconforto pode ter efeitos surpreendentes. Estudos Eles apontam que tremendo calorias, não poucas. Apenas 10 a 15 minutos de tremores frios podem resultar em queima de gordura em níveis semelhantes a uma hora de exercício moderado.
A razão por trás disso está na reação do corpo a baixas temperaturas. Para aquecer, o corpo desencadeia mecanismos que ativam a gordura marrom, mais eficientes na geração de calor e queima de energia. Mas quais são os benefícios dessa resposta térmica? E o que a medicina diz sobre esse curioso relacionamento entre frio e metabolismo? É isso que você descobrirá neste artigo.
Como tremer com frio pode acelerar as despesas calóricas
O estudo conhecido como Iceman Ele revelou que a exposição ao frio pode aumentar significativamente a quantidade de gordura marrom no corpo humano, um tipo de gordura que queima energia para gerar calor.
Durante o experimento, os voluntários foram submetidos a temperaturas diferentes em quatro meses, e os resultados mostraram que ambientes mais frios estimularam o crescimento de gordura marrom em até 40%, enquanto as temperaturas mais quentes reduziram esse efeito.
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Na pesquisa, os voluntários que passaram de 10 a 15 minutos tremendos em um ambiente refrigerado a 12 e 18 graus centígrados liberaram a mesma quantidade do hormônio responsável pela conversão de gordura que aqueles que pedalavam por uma hora em um ritmo moderado.
O coordenador do estudo, Paul Lee, cientista do Instituto Garvan de Pesquisa Médica e Endocrinologista, explicou que, ao sentir -se frio, o corpo ativa a primeira gordura marrom, que gera calor pela queima de energia. Se isso não for suficiente, o corpo usa tremores musculares como um mecanismo adicional para produzir calor.

Segundo o endocrinologista, o frio estimula dois hormônios: a irisina, liberada pelos músculos ao tremer, e FGF21, liberada por gordura marrom. Esses hormônios aceleram a queima de gordura branca, fazendo com que produza calor.
Lee também observou que andar de bicicleta por uma hora em um ritmo moderado gera a mesma quantidade de irisina de 10 a 15 minutos de tremores causados pelo frio. Ele sugere que a contração muscular causada pelo exercício físico simula o ato de tremer e que a produção de irisina durante as atividades pode ter evoluído dessa resposta natural ao frio.

Entre os benefícios apontados pelo estudo do Iceman, é digno de nota que pequenas variações na exposição à temperatura possam ativar os mecanismos naturais de defesa corporal e melhorar a saúde metabólica. Essa descoberta abre caminho para novas abordagens para o tratamento das doenças relacionadas à obesidade e do metabolismo.
Além disso, a pesquisa liderada por Paul Lee mostrou que a exposição prolongada ao frio aumenta a sensibilidade à insulina, ou seja, o corpo agora usando menos insulina para manter os níveis de glicose sob controle, uma vantagem importante para pessoas com pré-diabetes ou diabetes tipo 2.
Entre outras coisas, as descobertas do estudo do Iceman, coordenadas por Paul Lee, ganham força quando comparadas a outras pesquisas internacionais que também demonstram os efeitos do frio no metabolismo humano.
Um estudar Realizado no Japão, as pessoas expostas diariamente a 17 ° C por duas horas por seis semanas tiveram uma redução significativa na gordura corporal, bem como o aumento da atividade da gordura marrom, que é metabolicamente ativa e contribui para a queima de energia.
Já está dentro Universidade de MaastrichtNa Holanda, os pesquisadores observaram que os indivíduos submetidos a seis horas por dia a 15 ° C por dez dias tiveram um crescimento de depósitos de gordura marrom, o que facilitou a adaptação ao frio e aumentou o gasto basal da energia.
As informações presentes neste texto são informativas e não substituem a orientação dos profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar seu caso.