O Tribunal Federal de Auditores negou o recurso para o período de publicação do Aviso a ser estendido. O processo de vencimento e permanência da concessionária à frente do terminal se tornou as opções novamente. Torre de controle no aeroporto de Viracopos, em Campinas Fernando Pacifico/G1 O Tribunal Federal de Auditoria (TCU) encerrou o processo para remediar o Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas (SP). A decisão, assinada na quarta-feira (11), negou o apelo do Serviço de Promotoria Pública da Agência (MP-TCU) e da Agência Nacional de Assuntos Civis (ANAC) de estender o período de publicação do Aviso da Nova Licitação do Terminal, que venceu em 2 de junho. O recurso foi exagerado para publicar um aviso até 17 de agosto. No entanto, o Relator e o Presidente do Ministro da TCU e o Presidente Bruno Dantas entendeu que a data de 2 de junho não estava sujeita a extensão porque “constitui um estágio processual consolidado, que não é suscetível a uma nova discussão”. A medida decide então que o aeroporto de Viracopos não será renomeado. Na época do prazo, o TCU exigia explicações da ANAC para a violação do período de publicação e convidou uma audiência em 15 dias com o CEO interino da ANAC, Roberto José Silveira Honorato, para ele explicar. O que acontece agora? Sem remédio, a tendência é abrir um processo de expiração novamente. O procedimento analisa a possibilidade de encerrar o vínculo com a concessionária atual e retornar à administração ao governo federal, que não está à frente do ativo desde 2012. No final do processo, se essa for a decisão, a expiração de Viracopos será decretada. No entanto, o Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), uma concessionária que gerencia o aeroporto, pode se defender no curso do processo e convencer as partes de que a melhor decisão é que ela permanece e a discussão é apresentada. Caso o concessionário deixar de operar em viracopos e o retomado do governo, existe a possibilidade de um impacto prático para o usuário, considerando que a transição da gerência pode ter, de acordo com a própria TCU, a “deterioração do serviço público”. “A perda do prazo legal para o remédio, derivado de negociações consensuais que visavam evitar o vencimento, impõe conseqüências sérias. O retorno ao vencimento deixa o poder público e o parceiro privado em uma situação mais séria do que um que levou ao remédio, que pode levar à deterioração do serviço público durante a transição para outro operador”, disse Bruno Dantas. Além disso, há também uma segunda possibilidade: a retomada de solução consensual, que é, em geral, um acordo entre a concessionária, a ANAC e o governo federal para os aeroportos Brasil permanecer à frente de Viracopos. A seu favor, a Companhia tem a sinalização do Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (republicanos), que disse que era a favor de manter a concessionária antes do ativo. Depois de determinar o fechamento da possibilidade de Rellaid, o Aeroportos Brasil se prepara para o governo e Anac uma nova proposta para uma solução consensual, que já foi discutida no TCU, mas a primeira vez que não houve acordo. O que as partes dizem à ANAC informou o G1 na quinta -feira (12) que “ele está analisando o entendimento do Tribunal Federal de Auditoria (TCU) sobre a concessão do Aeroporto Internacional de Viracopos e está disponível para o Tribunal de Auditores para fornecer, em tempo hábil, todos os esclarecimentos necessários sobre o assunto”. O Aeroportos Brasil Viracopos, por outro lado, disse em comunicado que está aberto à eventual retomada de negociações com o governo para o reequilíbrio do contrato de concessão, com a intermediação da TCU. Veja na íntegra: a Aeroportos Brasil Viracopos (ABV) Concessionaire venceu, no final de maio, pela quinta vez, o prêmio de melhor aeroporto no Brasil em sua categoria (mais de 10 milhões de passageiros/ano) e reafirma seu compromisso com os serviços contínuos nos padrões de alta qualidade já reconhecidos nos quase 13 anos do contrato. O ABV está aberto à eventual retomada de negociações com o governo para o reequilíbrio do contrato de concessão, com a intermediação da TCU. Enquanto isso, as operações geralmente seguem no aeroporto. Relicitação de Viracopos: o ministro defende a permanência da concessionária atual, por que não se mudou? O prazo de 2 de junho foi uma determinação da lei de recitação, que considera um intervalo de dois anos desde a abertura do processo. A decisão de remediar o terminal, com a abertura de um novo leilão à iniciativa privada, retornou à luz após a tentativa de “solução consensual” para os aeroportos Brasil Viracopos permanecerem à frente do ativo, terminou sem acordo no Tribunal Federal de Auditoria (TCU) e foi arquivado. Para que o novo anúncio seja lançado, o principal pendente foi um cálculo de compensação da ANAC para a Aeroportos Brasil, ambos para investimentos feitos desde o início da concessão em 2012 e o reembolso da prevenção de “disputas futuras”. Portanto, a TCU exigiu que a agência contratasse uma auditoria para fazer esse cálculo antes de lançar o aviso. A empresa foi aprovada, mas a agência não publicou o documento. De acordo com o Tribunal Federal de Auditoria, outro motivo para a solução consensual não ter avançada foram as dificuldades representadas pela concessionária. “O comportamento do ABV, como evidenciado pelas peças mencionadas, revela uma postura desconfortável, sem vontade e desconfortável que não apenas dificulta o avanço do processo de renomeação, mas também compromete a eficiência administrativa e a realização do interesse público”, diz o texto do órgão. Quinto maior aeroporto do Brasil em movimento, Viracopos teve um agravamento da crise financeira a partir de 2017, o que levou a um pedido de recuperação judicial e depois à tentativa de se relacionar. Na época, o terminal foi o primeiro no Brasil a registrar a solicitação. Desde 2023, com os rebeldes financeiros da concessionária, começou uma tentativa, com o endosso do Ministério dos Portos e Aeroportos, de encerrar o processo de remediar o aeroporto e recorrer à “solução amigável” no Tribunal de Auditoria da União para a permanência na administração do complexo aéreo. Passageiros no aeroporto de Viracopos, nos aeroportos de Campinas, Brasil Viracopos Cálculo da indenização O principal impasse que fez a discussão sobre a solução consensual para não promover o secretariado de solução consensual externa e a prevenção de conflitos (SECEXCONSENSO), o TCU criado para tentar resolver problemas relacionados às federais, foram as diferenças em relação ao relatório para as diferenças. Após a apresentação do processo na TCU, a concessionária novamente se apega a um processo de arbitragem em tribunal para buscar a definição de compensação. Paralelamente a isso, a ANAC divulgou o cálculo do reembolso que considera legítimo: R $ 2,5 bilhões “, em 31 de dezembro de 2022, para investimentos feitos no aeroporto e ainda não amortizados”. Sede do Tribunal Federal de Cotnas (TCU), em Brasília. Divulgação/Imbroglio histórico de TCU Por causa da crise financeira e, depois de encerrar o processo de recuperação judicial, a concessionária de Viracopos manifestou interesse pela renomeação. No entanto, o aeroporto foi reequilibrado e atingiu números positivos de fluxo de passageiros, vencendo o recorde histórico por dois anos seguidos em 2022 e 2023, o que foi possível para a concessionária reestruturar e reunir argumentos para recorrer a uma solução consensual e tentar mostrar que a continuidade da concessão foi a melhor alternativa. Torre de controle no aeroporto de Viracopos, em Campinas Fernando Pacifico/G1 Relicitação A relicitação foi a única esperança da concessionária atual após a crise financeira que gerou uma dívida de US $ 2,88 bilhões – esse valor é vencido e dívidas ainda vencendo bancos. A dívida não está mais sob a responsabilidade da concessionária porque foi incluída no decreto de arbitragem. O mais recente plano de recuperação judicial do aeroporto foi arquivado para o tribunal em 12 de dezembro de 2019. A partir desta data até o dia de aprovação, em fevereiro de 2020, Viracopos e os principais credores, incluindo o ANAC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDes), se reuniu para tentar chegar a um acordo e a reposição seria votada na Assembléia em Longa, pois a Assembléia Longa, em Longa, que se reuniu para chegar a virada para chegar a um contrato e a reposição da reposição. Uma vez aceito na Assembléia, a recuperação judicial de Viracopos foi fechada pelo tribunal em 10 de dezembro de 2020. A partir disso, o processo de realização começou. Em agosto de 2021, a ANAC aprovou seu anúncio. A concessionária já havia sinalizado a intenção de devolver a concessão em julho de 2017, mas presa na lei 13.448/2017, que regula as relíquias das concessões do aeroporto, ferroviário e rodoviário do Brasil e teve apenas o decreto publicado em meados de agosto de 2019. Lei, Aposta em recuperação judicial para resolver a crise. A Aeroportos Brasil apresentou uma solicitação em 7 de maio de 2018 no 8º Tribunal Civil de Campinas. Viracopos também foi o primeiro aeroporto do Brasil a solicitar a recuperação. O aeroporto sempre lutou por reequilíbrios no contrato de concessão da ANAC. Segundo a concessionária, a agência não cumpriu itens que contribuíram para a perda da receita da estrutura. A Infraero detém 49% das ações da Viracopos. Os outros 51%são divididos entre as participação da UTC (48,12%), as participação do Triunfo (48,12%) e o EGIS (3,76%), que formam a concessionária. Vídeos: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região em Campinas G1
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