Demonstração do sistema reprodutivo das mulheres Getty Images Uma nova lei sancionada no distrito federal pode trazer alívio e melhor qualidade de vida para pacientes diagnosticados por câncer. O íntimo Programa do Distrito de Rejuvenescimento (PRI) busca reduzir os efeitos colaterais do tratamento do câncer que afetam diretamente a saúde física, mental e sexual das mulheres. Clique aqui para seguir o canal G1 DF no WhatsApp. Embora o termo “rejuvenescimento” não seja considerado ideal para alguns especialistas, a sanção foi vista positivamente pelos oncologistas (entenda abaixo). A lei nº 7.729/2025 presta atendimento gratuito para mulheres com indicação médica, especialmente aquelas que não podem usar terapia hormonal, como pacientes com câncer de mama. Os procedimentos visam: estimular a produção de colágeno; restaurar a flora vaginal; melhorar a lubrificação e a vascularização local; Reduzir infecções do trato urinário; Aumente o tom vaginal e o prazer sexual (saiba como o tratamento é feito no final do relatório). O texto, que entrou em vigor em 15 de julho, estabelece que o tratamento deve ser oferecido por unidades públicas, afiliadas ou privadas, mas, apesar da sanção, ainda não há regulamentação definitiva. O governador Ibaneis Rocha vetou o artigo que determinou o GDF a responsabilidade de garantir equipamentos e profissionais treinados para executar o programa. O veto ainda será analisado pela Câmara Legislativa do DF. O G1 procurou o departamento de saúde e o governo do distrito federal, mas não teve retorno até a última atualização deste relatório. O que prevê o programa que a lei foi baseada no projeto de lei apresentado na Câmara Legislativa pelo vice -Eduardo Pedrosa (Union). A proposta veio da conversa com os pacientes promovidos pela frente parlamentar do câncer. Entre as determinações, a lei afirma que o PRI pode ser feito preventiva ou corretiva e se concentra nos pacientes que enfrentam: secura vaginal secundária ao hipoestrogenismo; Dor nas relações sexuais (distribuição); incontinência urinária leve; Urgência; atrofia; Outros tipos de síndrome geniturinária recorrente. Além do oncologista clínico da estética, Gustavo Fernandes ressalta que a criação do PRI é uma iniciativa necessária e representa um avanço no atendimento integral de mulheres com câncer. Para ele, no entanto, o termo “rejuvenescimento íntimo” pode não ser o mais adequado para esse contexto. “Prefiro pensar como uma política de atendimento íntimo para o paciente com câncer ou reabilitação funcional. O termo” rejuvenescimento “pode sugerir que é um processo ligado ao envelhecimento, quando, de fato, a disfunção observada aqui é uma conseqüência direta dos efeitos dos tratamentos contra o câncer – como quimioterapia, radioterapia e bloco hormonal”, afirma. Segundo o especialista, vários pacientes, incluindo jovens e em idade infantil, passam por mudanças significativas na saúde íntima. Além disso, “muitas mulheres tratadas por SUs vivem com sintomas sem acesso a terapias especializadas, devido à falta de recursos ou à oferta adequada”. Para ele, oferecendo esse tipo de cuidado sem nenhum custo, o governo reconhece uma necessidade real e promove a equidade no tratamento. “Com isso, a paciente pode retomar sua vida sexual com menos dor e mais segurança, além de sentir uma melhoria significativa na auto-estética e no bem-estar geral. Esse tipo de cuidado tem um valor clínico, funcional e emocional e vai além da estética, pois lida com aspectos essenciais da saúde integral das mulheres”, explica ele. Como o tratamento de vídeo ilustrativo mostra o procedimento a laser dentro da vagina. De acordo com a ginecologista Graziela Fernanda de Jesus, o rejuvenescimento íntimo pode envolver uma combinação de técnicas que ajudam a reduzir as taxas laterais de quimioterapia e radioterapia na saúde íntima das mulheres. Os principais procedimentos incluem: Co₂ laser: usa a ponta interna de 360 ° para estimular o colágeno, melhorar a elasticidade da vagina, lubrificação e dor no relacionamento (veja o vídeo acima como funciona o aplicativo a laser). Radiofrequência: hidrata e estimula a região íntima, com efeitos semelhantes aos do laser; Cremes hidratantes sem hormônio: ajuda na lubrificação vaginal, especialmente em pacientes que não podem usar hormônios; Fisioterapia pélvica: adequado para aliviar a fibrose e a tensão vaginal causada por atrofia. “O laser de Co₂ é muito bem -vindo. Na primeira sessão, muitos pacientes percebem o alívio dos sintomas”, explica Graziela. O médico ressalta que o número de sessões varia de acordo com o tipo e a localização do câncer, mas geralmente são indicados de 3 a 4 sessões, uma por mês. Leia também: Vídeo e fotos: Fab presta homenagem aos lutadores do horário de funcionamento da Segunda Guerra Mundial: o crime cai em distribuidores de bebidas, leem mais notícias sobre a região no G1 DF.
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