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quarta-feira, outubro 22, 2025

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O que grandes investidores sabem que você não sabe? Entenda o que está no radar e saiba como investir

EconomiaO que grandes investidores sabem que você não sabe? Entenda o que está no radar e saiba como investir




Valdo Cruz: O governo se prepara para a reação de Trump após medidas de Bolsonaro com tensões geopolíticas, mudanças no comércio global, incertezas nas contas públicas brasileiras e juros no maior nível em quase 20 anos, os gerentes de investimento começaram a ajustar suas carteiras – e oferecer pistas valiosas para aqueles que buscam proteção e lucratividade em tempos turbulentos. Além de orientações sobre como diversificar os investimentos e identificar tendências promissoras para os próximos anos, os especialistas ouvidos pelo G1 também explicam como lidar com riscos de curto prazo e fazer decisões alinhadas com o perfil de cada investidor. Veja abaixo, aponte a apontar, como eles pensam nos grandes gerentes de mercado. O ruído de curto prazo entende cada um dos pontos atuais dos pontos de atenção como contornar os riscos de curto prazo? Como escolher bons investimentos? O que esperar do cenário a seguir o barulho dos eventos recentes de curto prazo no Brasil e no exterior influenciaram os mercados e levaram os investidores a reavaliar suas estratégias. No exterior, a tarifa do presidente dos EUA, Donald Trump, contra vários parceiros comprometidos no país – incluindo o Brasil – continua a aumentar as incertezas, com reflexões sobre ações, mercados e mercados de câmbio. No Brasil, o impasse em torno do aumento do IOF e os esforços para equilibrar contas públicas também geram apreensão, agravadas por um cenário econômico instável. Finalmente, o Banco Central elevou a taxa seletiva para 15% ao ano – o nível mais alto em quase duas décadas. A decisão pode conter consumo, desacelerar a economia e aumentar a atratividade da renda fixa. Volte ao começo. Entenda cada um dos pontos atuais de atenção (se você já dominar os conceitos, clique aqui para ir direto para a avaliação dos analistas), a tarifa de Trump. Um dos pontos de atenção no cenário internacional são os possíveis impactos das tarifas comerciais de Trump. Desde que foram implementados por Trump em abril deste ano, as tarifas sofreram aumentos, reduções, suspensões estratégicas e até tentativas de bloquear os EUA – sem êxito até agora. O último capítulo da tarifa foi o envio de mais de 20 cartas pelo presidente dos EUA para seus parceiros de negócios, indicando taxas mínimas que esses países teriam que pagar para negociar com os EUA. Para a maioria dos países, as taxas variam de 20% a 40%. O Brasil, no entanto, é uma exceção: no início deste mês, em uma carta enviada ao presidente Lula, Trump anunciou uma taxa de 50% em todos os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. Ao contrário de outras cartas enviadas pelos republicanos, no entanto, focando o déficit comercial dos EUA ou a necessidade de controlar as fronteiras para impedir que o fentanílio entre o território dos EUA, a notificação para o Brasil foi enviada. Na carta, Trump afirmou que conheceu e tratou Bolsonaro em seu outro mandato, indicando que o Brasil tratou o ex -presidente é “uma vergonha internacional”. Recentemente, o republicano confirmou o conteúdo político por trás da tarifa, dizendo que ele havia taxado o Brasil em 50% “porque o que eles estão fazendo com o ex -presidente é uma desgraça”. Trump refere -se ao julgamento do ex -presidente brasileiro da Suprema Corte federal (STF) pela tentativa de golpe em 8 de janeiro. Na sexta -feira passada (18), Bolsonaro foi alvo de uma operação da polícia federal e começou a usar uma tornozeleira eletrônica por determinação do Supremo. A ameaça tarifária abalou a confiança de empresas e consumidores, bem como a expectativa de que esse cenário comece a impactar a inflação do país em breve. A inflação mais alta pode reduzir o consumo doméstico e pressionar o Federal Reserve (Fed, o Banco Central do país) para aumentar as taxas de juros. Para o resto do mundo, taxas de juros mais altas nos EUA podem atrair mais investidores para o país em busca de títulos do Tesouro dos EUA. Isso tende a fortalecer o dólar contra outras moedas, pressionando troca e inflação em várias economias. O impasse da IOF no Brasil, a volta e para trás do IOF também trouxe incertezas ao mercado. O governo tentou aumentar o imposto no final de maio, como uma maneira de cumprir o alvo fiscal. A decisão, no entanto, causou uma forte reação negativa. No mês seguinte, o Congresso Nacional anulou o decreto do presidente Lula sobre o assunto, aumentando a crise no governo. Em meio ao IMBROGLIO, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, suspenso, no início deste mês, os efeitos de todos os decretos que lidam com o IOF e determinaram uma audiência de conciliação entre o governo e o Congresso. A audiência, no entanto, terminou sem acordo. No dia seguinte, Moraes decidiu retomar parte do decreto que elevou o imposto, suspendendo apenas o trecho que lida com as chamas de risco de gavetas, que é uma modalidade de crédito na qual os bancos antecipam valores para os varejistas que venderam a tempo. Com isso, apesar da percepção de que o governo teve uma respiração favorável, os investidores ainda avaliam a capacidade de cumprir o alvo fiscal e a instabilidade política que ainda está iluminada no governo. Volte ao começo. Como contornar os riscos de curto prazo? Especialistas consultados pela G1 afirmam que a melhor maneira de lidar com a volatilidade atual é manter o foco em investimentos de longo prazo. “O principal desafio é ajudar o cliente a se separar do ruído de curto prazo, o que pode danificar seus ativos”, diz Carlos Machado, estrategista-chefe do Bradesco Global Private Bank. Na prática, explica o executivo, o objetivo é que o investidor possa analisar eventos de curto prazo em perspectiva, avaliando seus possíveis impactos ao longo do tempo. “Se tomarmos o petróleo como um exemplo e avaliarmos como foram grandes choques nos preços das commodities nos últimos anos, vemos que eles não foram choques persistentes”, diz Machado. Ele menciona a invasão da Ucrânia através da Rússia como exemplo, que inicialmente causou um tiro nos preços do petróleo devido ao medo de interrupções no suprimento. “Mas então esse choque inverteu e as coisas voltaram aos trilhos”, acrescenta ele. Para identificar quais eventos podem gerar impactos duradouros, é essencial que o investidor permaneça bem informado e siga os cenários econômicos, tanto no Brasil quanto no exterior. “O investimento é de longo prazo. O mais importante é preservar o capital, pois isso garante poder de compra. O mercado financeiro não é usado para multiplicar a riqueza, mas para mantê-lo”, diz Victor Natal, estrategista da Itaú BBA. Volte ao começo. Como escolher bons investimentos? Os especialistas também explicam como avaliar se um ativo representa uma boa oportunidade de investimento. Segundo Victor Natal, dois fatores devem ser levados em consideração: os aspectos microeconômicos e macroeconômicos. Entenda abaixo: Os aspectos microeconômicos dizem respeito aos próprios ativos e ao setor em que é inserido. Essa análise, comum no mercado de ações, também pode ser aplicada a debêntures, fundos imobiliários, fundos de ações, entre outros. “Para conhecer o curso de uma ação, você precisa entender a direção da empresa. As métricas operacionais e financeiras variam de acordo com o setor”, explica Natal. Entre os fatores mais analisados estão a receita, o crescimento das vendas (quando aplicável), a geração de caixa e o nível de endividamento da empresa, entre outros. Os aspectos macroeconômicos dizem respeito ao ambiente econômico mais amplo e afetam todos os tipos de investimento. “Na macro, os principais indicadores são inflação, interesse, PIB e troca. No cenário internacional, as relações externas ganham peso. No Brasil, a política fiscal é essencial”, diz o estrategista do Itaú BBA. “Mas o ideal é quando há convergência entre a micro e a macro. É aí que o analista identifica quais empresas são favorecidas ou prejudicadas pelo cenário”, acrescenta ele. Volte ao começo. O que esperar do cenário na vanguarda, os especialistas enfatizam a importância de seguir o cenário global, levando em consideração eventos recentes e as principais tendências dos mercados. Na renda fixa, por exemplo, a recente elevação do Selic pelo Copom criou um ambiente de interesse atraente, beneficiando os dois ativos pós-fixados (com taxa vinculada à taxa) e pré-fixada (com retorno definido no momento da aplicação). “Na renda variável, que inclui ações e ETFs, os setores com maior potencial são aqueles que lideram transformações na economia global”, diz Cristiano Castro, diretor de negócios da BlackRock. Segundo ele, os setores com o maior potencial de valorização são: Inteligência Artificial (AI) Energia Semicondutora A biotecnologia de energia criptocitiva retorna ao início.



g1

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