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segunda-feira, julho 21, 2025

Dólar inverte o sinal e passa a cair, com entrevista de Haddad e esperando novos acordos do tarifaço

EconomiaDólar inverte o sinal e passa a cair, com entrevista de Haddad e esperando novos acordos do tarifaço




O secretário de Trump anuncia a revogação do visto americano de Alexandre de Moraes e ‘seus aliados’ o dólar opera a uma queda de 0,23% na segunda -feira (21), citada em US $ 5,5748 por volta das 9h20. No topo do dia, atingiu R $ 5.6114. O mercado segue o progresso dos acordos entre os Estados Unidos e as economias afetadas pela tarifa de Donald Trump. No Brasil, o destaque é a entrevista do Ministro das Finanças, Fernando Haddad, à Radio CBN. Asse o aplicativo G1 para ver as notícias reais e gratuitas As relações entre o Brasil e os EUA se deterioraram ainda mais no fim de semana. Na noite de sexta -feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, revogou os vistos americanos do ministro do STF Alexandre de Moraes, “de seus aliados e de seus membros imediatos da família”. Além de Moraes, os ministros Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes, bem como o procurador -geral da República, Paulo Gonet também foram suspensos. A medida foi tomada depois que o governo de Trump impôs uma tarifa de 50% aos produtos brasileiros e abrindo uma investigação sobre o que classifica como práticas “desleais comerciais”. O ministro das Finanças, Fernando Haddad, deu uma entrevista à CBN Radio esta manhã. Ele disse que o governo brasileiro “não deixará a mesa de negociação” com os EUA sobre a tarifa. “A determinação do presidente Lula é que não temos motivos para o Brasil sofrer esse tipo de sanção. Sua orientação é que estamos permanentemente envolvidos”, disse o ministro. Haddad acrescentou que a equipe econômica já está preparando um plano de contingência para apoiar os setores afetados pela eventual tarifa. No exterior, a situação também é delicada, pois a União Europeia sinalizou que um acordo com os EUA está mais longe. Os diplomatas europeus relataram que os representantes dos EUA apresentaram propostas divergentes nas últimas rodadas de negociação, expectativas frustrantes de avanço. Nesta semana, mesmo o presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se encontrará com o presidente chinês Xi Jinping para fortalecer as relações comerciais entre a UE e a China. Veja abaixo como esses fatores afetam o mercado. Entenda o que torna o preço do dólar ou cair Dolar a semana acumulada: +0,71%; Acumulado do mês: +2,83%; Acumulado do ano: -9,58%. ibovespa acumulada da semana: -0,58%; Acumulado da semana: -2,06%; Acumulado do mês: -3,94%; Acumulado do ano: +10,89%. Os economistas de mercado financeiro do Bulletin Focus reduziram, pela oitava semana consecutiva, a projeção da inflação para 2025 de 5,17% para 5,10%. Apesar do outono, a estimativa permanece acima do teto do objetivo oficial de 4,5%. Para 2026, a expectativa recuou de 4,50% para 4,45%, enquanto as projeções para 2027 e 2028 foram mantidas em 4% e 3,80%, respectivamente. O relatório de foco, divulgado pelo Banco Central na segunda -feira (21), também apontou a estabilidade na projeção para o PIB de 2025, mantida em 2,23%. Para 2026, houve uma ligeira revisão descendente de 1,89% para 1,88%. As projeções para a taxa seleção foram mantidas em 15% ao ano até 2025 – o nível atual – esperando uma queda gradual para 12,5% até 2026 e 10,5% em 2027. A manutenção de altas taxas de juros reflete a percepção do mercado de que há pouco espaço para cortes mais agressivos, dadas as pressões da economia internacional e dos relatos públicos. Negociações tarifárias Ao se aproximar do prazo de 1º de agosto, a União Europeia vê poucas chances de chegar a um acordo com os EUA para evitar o aumento das tarifas. Após a ameaça de Trump de aumentar a taxa de 10% para 30% das exportações européias, o apoio a medidas de retaliação cresceu entre o bloco. Os diplomatas ouvidos pela Reuters relataram que os representantes dos EUA apresentaram propostas divergentes nas reuniões da semana passada em Washington, frustrando as expectativas de avanço. “Cada interlocutor parecia ter idéias diferentes. Ninguém sabe o que funcionaria com Trump”, disse um diplomata. A UE agora considera desencadear o chamado instrumento de “anti-coerciona”, o que nos permitiria setores estratégicos. Um pacote tarifário de 21 bilhões de euros em produtos americanos também está sendo revisado, atualmente suspenso até 6 de agosto. Do lado dos EUA, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse na segunda -feira que o governo de Trump está mais preocupado com a qualidade dos acordos comerciais do que o prazo para concluí -los. “Não vamos apenas nos apressar em fazer acordos”, disse Bessent em entrevista à CNBC, enfatizando que o período de 1º de agosto para a entrada em vigor das tarifas altas é mantido. O Fed ainda é uma questão nesta segunda -feira, Bessent também afirmou que o Federal Reserve precisa ser examinado como uma instituição e avaliado quanto à sua eficácia. Em uma entrevista à CNBC, ele se recusou a comentar um relatório que indicava que o presidente Trump não demitiu o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmando que esta é uma decisão exclusiva do presidente. No entanto, ele argumentou que a instituição é reavaliada, criticando o que chamou de “alarme sobre tarifas” pelo Fed e observando que até agora havia pouco ou nenhum impacto inflacionário. O interesse na China China manteve suas taxas de juros de referência inalteradas na segunda -feira, como esperado. A taxa primária de um ano (LPR) permanece em 3%e cinco anos -Volta, usada como base para hipotecas, em 3,5%. Os sinais de resiliência no crescimento adiaram a necessidade de novos estímulos, embora a fraqueza da demanda interna e os riscos da guerra comercial mantenham a expectativa de afrouxar o interesse ainda este ano. A deflação para o produtor, por exemplo, atingiu o pior nível em quase dois anos, aumentando a pressão para novas medidas do governo. Enquanto isso, Pequim anunciou na segunda-feira novas regras para o setor de aluguel residencial, concentrando-se na regulamentação e aumentando a sinalização da oferta um esforço para estabilizar segmentos da economia real. Como os mercados globais das malas começaram a semana com desempenho misto. A troca de Xangai subiu 0,5%, enquanto o índice CSI 300 avançou 0,6%, impulsionado pelos raros setores de terras e construção. Em Hong Kong, o Índice Hang Seng aumentou 1,33%, com ênfase nas empresas de tecnologia após as críticas do governo à guerra de preços. Na Europa, o índice Stoxx 600 recuou 0,2%, bem como o FTSE 100 do Reino Unido. O outono reflete a incerteza em torno do impasse comercial com os EUA e a expectativa para a reunião do Banco Central europeu programado para esta semana. Nos EUA, os futuros do S&P 500 e da NASDAQ operavam alto, com investidores atentos ao equilíbrio das principais empresas de tecnologia. Os resultados do Google, Tesla e IBM devem ser determinantes para o humor do mercado, após o bom desempenho dos bancos na semana passada. Os analistas também destacam o impacto positivo do aumento dos gastos militares globais, com as ações do setor de defesa acumulando 30% no ano. No entanto, a proximidade do prazo final de 1º de agosto continua sendo um fator de risco. Notas em dólares. Ruvic/ Reuters



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