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domingo, julho 27, 2025

‘Nem a União Soviética’ faria o que Trump está fazendo com o Brasil, diz Amorim ao Financial Times

Economia'Nem a União Soviética' faria o que Trump está fazendo com o Brasil, diz Amorim ao Financial Times




Tarifa de Trump: Lula retorna a falar sobre dificuldades de negociação com o US Celso Amorim, o principal consultor de política externa do presidente Luiz Inacio Lula da Silva, criticou em uma entrevista com o jornal econômico britânico Times Financial Times a ameaça do governo de Donald Trump para impor uma taxa de 50% das exportações brasileiras nos EUA. Amorim disse ao jornal que a tentativa do republicano de interferir nos assuntos internos brasileiros não tem precedentes “ou nos tempos coloniais”. “Nem mesmo a União Soviética teria feito algo assim”, disse ele, apontando que Trump está tentando agir politicamente no Brasil em favor do ex -presidente Jair Bolsonaro, “seu amigo”. Asse o aplicativo G1 para ver as notícias reais e, de graça, as tarifas foram anunciadas por Trump em 9 de julho e devem ser válidas a partir de 1º de agosto. O presidente dos EUA citou como um motivo de tributação o tratamento dado a Bolsonaro pelo Tribunal Brasileiro no processo em que o ex -Mandanker e Ally of the Republican é acusado de planejar um golpe. Para Trump, é uma “caça às bruxas” contra o aliado. Lula disse que a ameaça é uma “chantagem inaceitável”. Na entrevista com FT, Amorim reafirmou a decisão brasileira de aprofundar sua participação no BRICS Block, formado pelo Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, apesar das pressões de Trump. O republicano impôs uma sobretaxa de 10% aos países alinhados com o BRICS, que considera um grupo anti-Web, e criticou as linhas de Lula que pregava uma “descalarização” da economia mundial durante a reunião do bloco no Rio no início deste mês. “O que está acontecendo é reforçar nossas relações com o BRICS, porque queremos diversificar nossas relações e não depender de qualquer país”, disse Amorim, observando que o Brasil também pretende fortalecer os títulos com países da Europa, Ásia e América do Sul. Celso Amorim, ex -ministro de Relações Exteriores e Consultor Especial da Presidência da República de Afirma Internacional de Imagens Getty via BBC, embora a China seja o maior parceiro comercial do Brasil. As importações que atingiram US $ 94 bilhões em produtos principalmente agrícolas e minerais no ano passado, o ex -chanceler negou que o Brasil quer que Pequim seja o principal beneficiário das tarifas altas americanas. Ao mesmo tempo, Amorim rejeitou que o BRICS tem caráter ideológico, defendendo o bloco como uma maneira de apoiar a ordem multilateral global, especialmente diante de uma postura unilateral e isolacionista dos EUA sob Trump. O conselheiro de Lula também pediu à União Europeia que ratifique rapidamente o acordo comercial com o Mercosur, observando que a ratificação traria não apenas ganhos econômicos imediatos, mas também maior equilíbrio nas relações globais. O consultor internacional também mencionou que o Canadá demonstrou interesse em negociar um acordo de livre comércio com o Brasil e indicou que o último ano do governo de Lula se concentrará na integração da América do Sul, uma região que vende menos internamente do que qualquer outra no mundo. Para Amorim, Trump é um caso incomum na diplomacia: “Os países não têm amigos, eles têm interesses; mas Trump não tem amigos nem interesses, apenas desejos”. Ele afirmou que a abordagem do ex -presidente é “uma ilustração do poder absoluto”. O consultor de Lula ao Financial Times Advisor acontece em um momento em que o governo brasileiro parece considerar a entrada em vigor da tarifa de Trump na próxima sexta -feira. As autoridades brasileiras e o próprio Lula reclamou publicamente de não ter canais de negociação com a Casa Branca. Na sexta -feira passada (25), o agente brasileiro disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, foi induzido a acreditar “em uma mentira” que o ex -presidente Jair Bolsonaro está sofrendo uma perseguição. “Bolsonaro não é o meu problema, é um problema de justiça brasileira”, disse o presidente durante um evento em Otasco (SP). “Se o presidente Trump tivesse me ligado, eu certamente explicaria a ele o que está acontecendo com o ex -presidente”, disse ele. Lula estava disponível para negociar a tributação de 50% para as exportações brasileiras e disse que escalou um “excelente negociador” para a tarefa, o vice -presidente e ministro da indústria e comércio, Geraldo Alckmin. Os governadores da oposição já, como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Jr. (Paraná) criticaram a estratégia do governo federal em um evento de investidores em São Paulo. Ratinho Jr. (PSD) chamou o discurso de “Falta de inteligência” de Lula sobre a Decalarização do Comércio. “Bolsonaro não é mais importante do que esse relacionamento comercial entre os Estados Unidos e o Brasil”, disse ele. Nenhum dos governadores citou a demanda de Trump em Bolsonaro.



g1

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