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terça-feira, julho 29, 2025

Em nova diretriz, governo Trump autoriza uso de crucifixos e ‘evangelização’ no serviço público

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O presidente dos EUA, Donald Trump, posa com uma Bíblia em frente à Igreja Episcopal de St. John em Washington Reuters/Tom Brenner, funcionários do governo dos Estados Unidos agora podem tentar convencer os colegas a aderir à sua religião no local de trabalho. A autorização foi dada pela administração de Donald Trump na segunda -feira (28), em uma nova diretriz que também permite a organização de grupos de oração fora do horário comercial. Clique aqui para seguir o G1 International News Channel no WhatsApp, de acordo com o diretor do Escritório de Gerenciamento de Pessoas (OPM), Scott Kupor, os trabalhadores federais podem “convencer outras pessoas sobre a verdade de suas crenças religiosas” nos escritórios. Os chefes também podem tentar recrutar subordinados para suas religiões – desde que a abordagem não seja considerada assédio. Os órgãos públicos federais não podem punir os funcionários que se recusam a falar sobre religião com outros colegas. A nova orientação expande o espaço para manifestações religiosas no serviço público. Aqui está o que pode ser permitido: objetos religiosos no local de trabalho: os servidores podem manter itens religiosos – como Bíblias, crucifixos, mezzuás, pôsteres com mensagens religiosas, jóias ou obras de arte – em suas mesas, pertences pessoais ou seus próprios espaços. Expressões religiosas do grupo: os funcionários podem se reunir, formal ou informalmente, para expressar sua fé, desde que estejam fora do horário de trabalho. Conversas entre colegas: os funcionários podem falar sobre religião e até tentar convencer os colegas sobre suas crenças, desde que não haja assédio. Eles também podem convidar outros a participar de orações ou atividades religiosas. Supervisores Right: Chefes e supervisores têm os mesmos direitos de expressão religiosa que outros servidores. A recusa de um funcionário em participar dessas conversas não pode ser usada como justificativa para avisos ou punições. Manifestações religiosas perante o público: os servos podem expressar suas crenças pessoais, mesmo em locais públicos ou na frente dos cidadãos, desde que isso ocorra pessoalmente. Segundo Kupu, os funcionários também poderão criar grupos de oração no escritório, desde que as reuniões não aconteçam durante o horário comercial. Em julho, o OPM já havia autorizado servidores a ajustar os horários ou trabalhar em casa para cumprir as obrigações religiosas, como orações -uma flexibilidade após demandas anteriores de retorno total para enfrentar o trabalho de face. O texto cita uma ordem executiva assinada em fevereiro por Trump, apoiada por grupos religiosos conservadores. No documento, o presidente pediu às agências que eliminassem o que chamou de “uso do governo como arma contra os cristãos”. Desde fevereiro, os secretários do gabinete também foram instruídos a identificar ações federais consideradas hostis à fé cristã. Leia também o governo que Milei negocia o acordo para os argentinos irem para os EUA sem um visto Trump contradiz Netanyahu aliado e diz ‘verdadeira fome’ no ataque de Gaza a drones de praia na Ucrânia, assustam nadadores e causam fuga em massa; O vídeo Trump contradiz Ally Netanyahu e diz que há fome em Gaza como é no Brasil? Em novembro do ano passado, os ministros da Suprema Corte federal consideraram a presença de símbolos religiosos nos edifícios do governo, desde que o objetivo seja manifestar a tradição cultural da sociedade. O caso foi analisado pelo Tribunal por causa de uma ação do Serviço Federal de Promotoria Pública contra a exposição de símbolos religiosos (crucifixos, imagens) em edifícios do governo federal destinados ao serviço público no estado de São Paulo. Na época, o relator do caso, o ministro Cristiano Zanin, argumentou que a presença de símbolos religiosos em locais públicos não afeta os princípios constitucionais. A posição do Relator foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Nunes Marques, Luís Roberto Barroso e Ministro Carmen Lúcia. O ministro Edson Fachin acompanhou Zanin com advertências, pontuando “o reconhecimento de diversas culturas e diferentes formas do caminho de ser e ser”. Vídeos nos vídeos G1: mais assistidos do G1



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