“Lula pode falar comigo sempre que quiser”, diz o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na sexta -feira (1º) que o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) pode chamá -lo de “quando ele quiser”. Clique aqui para seguir o canal de notícias internacional do G1 no WhatsApp. “Ele pode falar comigo sempre que quiser”, disse Trump. Questionado sobre a tarifa de 50% aplicada contra produtos brasileiros, o republicano não deu detalhes, mas disse: “As pessoas que comandam o Brasil fizeram a coisa errada”. Apesar das críticas, Trump disse que “ama o povo do Brasil” e evitou antecipar qualquer medida. “Vamos ver o que acontece”, disse ele. Cerca de duas horas após o discurso de Trump, o presidente Lula publicou em uma rede social que o Brasil “sempre esteve aberto ao diálogo”. “Quem define as instruções do Brasil são brasileiros e suas instituições. Nesse momento, estamos trabalhando para proteger nossa economia, empresas e nossos trabalhadores e dar as respostas às medidas tarifárias do governo dos EUA”, escreveu ele. As fontes Itamaraty classificaram a declaração de Trump como um gesto e que as “peças estão se movendo”. Por outro lado, eles consideraram que uma conexão entre os dois presidentes requer muita preparação. No início desta semana, o blog de Gerson Camarotti revelou que os interlocutores disseram que Lula estava disposto a ligar para Trump desde que participou do presidente dos EUA. Durante a semana, fontes do Planalto disseram que os canais da Casa Branca estão fechados e que o governo tem dificuldade em estabelecer uma ponte direta com o núcleo político do governo de Trump. Read also Paul Krugman Ironiza Trump: he wants to ‘rule the world’, but does not live without the orange juice of Brazil Magnitsky Law against Moraes is search for impunity of Trump’s ‘close allies’, says an American Trump says he has positioned nuclear submarines ‘in appropriate regions’ after threats from Putin Tariff ally shows Trump and Lula Eduardo and Lula Eduardo Munoz/Reuters; Ricardo Stuckert/divulgação via Reuters na quarta -feira, Trump assinou uma ordem executiva que prevê a imposição de uma taxa de 50% nos produtos brasileiros brasileiros brasileiros. As novas tarifas entram em vigor em 6 de agosto. O presidente dos EUA já havia enviado uma carta a Lula no início de julho, anunciando a medida. Segundo a Casa Branca, a medida foi motivada pelas práticas do governo brasileiro que prejudicariam as empresas americanas, violando a liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e comprometendo interesses estratégicos no país. De acordo com o governo dos EUA, essas práticas foram implementadas através do judiciário, com ordens que forçaram as empresas a fornecer dados do usuário, alterar políticas de moderação de conteúdo e censurar discursos políticos. Como a tarifa foi oficialmente assinada no mesmo dia em que o governo dos EUA sancionou o ministro Alexandre de Moraes com base na lei de Magnitsky, usada para punir as autoridades estrangeiras por violações dos direitos humanos. Segundo o governo dos EUA, todos os bens possíveis nos EUA estão bloqueados, assim como as empresas associadas a ele. O ministro também é proibido de transações com cidadãos e empresas dos EUA – como o uso de cartões de crédito dos EUA, por exemplo. Vídeos nos vídeos G1: mais assistidos do G1
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