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segunda-feira, agosto 4, 2025

Fibromialgia: entenda a síndrome que atinge 6 milhões de brasileiros e agora é considerada deficiência

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A lei reconhece a fibromialgia como incapacidade: os pacientes terão direito a benefícios legais em 24 de julho de 2025, o Presidente Luiz Inacio Lula da Silva sancionou a Lei 15.176/2025, que oficialmente reconhece a fibromialgia, além de síndrome da fadiga crônica e síndrome da dor complexa, como a definição de dores. O padrão foi publicado no Diário Oficial Federal e entrará em vigor em janeiro de 2026, 180 dias após a sanção. A fibromialgia é uma condição de saúde complexa e ainda compreendida, caracterizada principalmente por dor crônica difusa – ou seja, que atinge várias partes do corpo, como músculos, tendões e ligamentos, sem uma causa inflamatória ou degenerativa identificável. De acordo com a Sociedade Brasileira de Rheumatologia (SBR), além da dor, os pacientes geralmente relatam fadiga persistente, mudanças no sono (como insônia ou sono não aprimorador), formigamento, rigidez muscular ao acordar, além de dificuldades para a concentração e os problemas de memória, os sintomas que compõem a “Fog Mental”. Outros sinais comuns incluem ansiedade, depressão, hipersensibilidade ao toque, frio, calor e estímulos sonoros. De acordo com Gerhard Müller-Schwefe, da dor e dos cuidados paliativos paliativos de Göppingen, a fibromialgia tem origem multifatorial, com possível envolvimento de mudanças na maneira como o sistema nervoso central processa sinais de dor. O diagnóstico é clínico, feito pela exclusão de outras doenças e geralmente requer seguir -up com reumatologistas, neurologistas e psiquiatras. Segundo a SBR, estima -se que cerca de 2% a 3% da população brasileira vive com a doença, sendo as mulheres as mais afetadas, em uma proporção de até sete para cada homem. Embora não tenha cura, a fibromialgia pode ser controlada com tratamento multidisciplinar que envolve medicamentos, atividade física regular, fisioterapia e psicoterapia. O impacto na qualidade de vida, no entanto, é significativo e pode dificultar as atividades simples da vida cotidiana. O que muda com a nova lei da lei 15.176 define diretrizes que o Sistema de Saúde Unificado (SUS) deve continuar cuidando de pacientes com fibromialgia. Entre os principais pontos estão: atendimento multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Participação da comunidade nos estágios de implementação e avaliação de ações. Treinamento de profissionais especializados. Campanhas de conscientização e informações sobre a doença. Promoção de inclusão no mercado de trabalho. Além disso, o governo pode celebrar acordos com entidades privadas para cumprir as diretrizes e está autorizado a criar um registro nacional de pacientes, com informações sobre condições de saúde, necessidades de cuidados e acompanhamento clínico. Que benefícios se tornam garantidos? Na prática, a nova lei permitirá que pacientes com fibromialgia tenham acesso a: cotas em propostas públicas e seleções de emprego. Isenção IPI, ICMS e IOF da compra de veículos adaptados. Aposentadoria de incapacidade e pagamento por doença, mediante avaliação de especialistas. Benefício contínuo de benefício (BPC), no caso de baixa renda. A pensão da morte, em situações em que a incapacidade de trabalhar é comprovada. O SUS terá diretrizes específicas para o serviço com a nova legislação, o Ministério da Saúde deve estruturar protocolos específicos de atendimento no SUS, priorizando ações integradas e atenção contínua. A lei também fornece campanhas de conscientização para reduzir o estigma e facilitar o diagnóstico precoce, algo ainda raro entre os pacientes.



g1

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