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quinta-feira, agosto 7, 2025

Tarifaço de Trump: entenda o impacto para o agro do Brasil (e para os EUA) em 5 pontos

EconomiaTarifaço de Trump: entenda o impacto para o agro do Brasil (e para os EUA) em 5 pontos




Trump e reprodução do agronegócio/redes sociais Os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos pagarão uma taxa de 50% a partir desta quarta -feira (6). A medida atinge itens pesados no agronegócio, como café, carne e peixe, e deve gerar perdas bilionárias para o Brasil-assim como custar produtos no mercado dos EUA. Asse o aplicativo G1 para ver as notícias reais e, de graça, entender os impactos em 5 pontos: poucos itens agro na lista de exceções que o peso dos EUA para Agro Brasil perde, mas também como o preço no Brasil é fácil realocar produtos para outros países? 1. Alguns itens agro na lista de exceções das principais exportações do Brasil dos principais produtos para os EUA, apenas o suco de laranja entrou na lista de quase 700 exceções à taxa de 50% sobre o que é comprado pelo mercado dos EUA. O relacionamento também cita nozes do Brasil, madeira, polpa de polpa e sisal (consulte a lista completa). Quando um produto está nessa lista, o importador americano paga 10% de sobretaxa pelo que já é comum. Os produtos que não foram contemplados agora têm outra taxa de 40%, totalizando 50%. Entre os itens cobertos na lista de exceções, os produtos florestais são os mais exportados para o país de Trump, tanto em volume quanto em valor. No ranking de vendas agro para os EUA, eles são seguidos de café e carne, que são direcionados por 50%de tarifa. 2. O peso dos EUA para Agro US é o terceiro maior parceiro comercial do agro brasileiro, atrás da China e da União Europeia. Os produtores estimam uma perda de até US $ 5,8 bilhões se as vendas para o país diminuirem por causa da tarifa. Os EUA são o terceiro maior cliente do agronegócio brasileiro G1/Otavio Camargo Café é a principal comida que o agro brasileiro vende para os EUA. E o mercado dos EUA é o maior de café nacional no exterior. Isso coloca o produto em uma situação muito complexa com a tributação de 50%: as perdas de café com a tarifa podem atingir US $ 481 milhões este ano, de acordo com a Confederação da Agricultura e Livro no Brasil (CNA). “Sempre dizemos que, assim como o Brasil é insubstituível para os Estados Unidos, os Estados Unidos são insubstituíveis para o Brasil”, resume Marcos Matos, do Conselho de Exportadores, Cecafe. A China, o maior cliente das exportações brasileiras, comprando pouco café em comparação com os EUA, por exemplo. Somente a Alemanha é importante um volume semelhante (veja abaixo). Isso não acontece mais com a carne bovina. Segundo maior mercado para o Brasil neste setor, os EUA foram 12% das exportações este ano – muito atrás da China, que absorveu quase metade do que foi vendido. Mesmo assim, uma redução de vendas nos EUA representaria uma perda de US $ 1 bilhão até 2025, de acordo com a Associação de Exportadores, ABIEC. Outros setores menos volumosos, como peixe, mel e frutas, especialmente manga, dependem do mercado americano. X -Ray of Art G1 3 Exportação. O Brasil perde, mas os EUA também café e carne bovina são produtos brasileiros atingidos pela tarifa de 50% que deve ser perdida para os EUA. O país de Trump é o maior consumidor de café do mundo, mas praticamente não possui produção própria. Os EUA importam 99% do café que consomem, e o Brasil responde por cerca de 30% desse volume. Portanto, é difícil encontrar rapidamente qualquer um que possa fornecer esse valor. O Brasil também é o principal fornecedor de carne bovina para indústrias nos EUA, que o transformam em hambúrguer, por exemplo. O país dos EUA até compra mais carne da Austrália, mas são os cortes que vão direto para os mercados. A situação piora porque os EUA não são auto -suficientes na carne bovina e na falta de bois para o abate, o que já causou inflação de carne. 4. Como estão os preços no Brasil? A tarifa pode significar menos vendas para os EUA e a transferência delas para o mercado brasileiro. Com mais oferta, os preços baixos no supermercado, certo? Não será assim, de acordo com os economistas ouvidos pelo G1. As tarifas podem custar ou baratear o preço dos alimentos no Brasil? Para a carne bovina, a expectativa é que uma queda inicial nos preços possa acontecer, mas não seria suportada por muito tempo, dizem os especialistas. Isso ocorre porque a tarifa já está fazendo os produtores diminuirem ainda mais o massacre. A medida de Trump apenas reforça uma tendência que ocorreria com ou sem a medida do governo dos EUA. Assim, o suprimento de carne tende a diminuir nos próximos meses e o preço, a subir. Os valores do café, que começaram a cair após mais de um ano de alta, não devem ser afetados primeiro. O setor acredita que as vendas dos EUA não ficarão paralisadas e há espaço e tempo para negociar um alívio. Os grãos colhidos na colheita atual podem esperar até 2026 a serem enviados. Veja mais sobre os preços de outros alimentos 5. É fácil realocar produtos para outros países? Não seria fácil redirecionar para outros mercados dos principais produtos agro que iriam para os EUA, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1. Para o café, essa mudança seria complexa, pois cada destino possui seus próprios requisitos de qualidade, tipo e padrões fitossanitários. É uma questão semelhante à enfrentada pelos exportadores de mel. Bom café do Brasil sai? No caso de carne bovina, nenhum outro destino seria capaz de substituir os EUA imediatamente, na lucratividade, de acordo com os exportadores. Há também a questão das preferências, que podem variar de acordo com o país. Os americanos compram mais a frente do boi, usados em hambúrgueres. O consumo no Brasil, por exemplo, vira mais nas costas, onde cortes como Picanha e Rump Out. Entenda mais sobre como funciona a exportação



g1

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