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sexta-feira, agosto 8, 2025

Governadores da oposição se reúnem em Brasília e cobram ações do governo contra tarifaço de Trump

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Os produtores de frutas estão procurando outros mercados para minimizar os danos aos governadores da oposição reunidos na quinta -feira (7) em Brasília e cobraram medidas mais enérgicas do governo federal contra a “tarifa” aplicada pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Nesta semana, uma taxa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, entrou em vigor nos produtos exportados pelo Brasil para os EUA. Apesar de ter sido acusado pelos governadores, o governo federal tem tentado diálogo com o governo dos EUA, mas a Casa Branca não está disposta a negociar até agora. A tarifa imposta é uma maneira de pressionar o tribunal brasileiro para rescindir o processo contra o ex -presidente Jair Bolsonaro (PL), um réu em um processo criminal na Suprema Corte (STF) por tentativa de golpe. Trump e Bolsonaro são aliados. A reunião dos governadores foi realizada na residência do governador do Distrito Federal (DF) Ibaneis Rocha (MDB), em Brasília. Presente na reunião: Tarcísio de Freitas (republicanos), de São Paulo; Jorghonho Mello (PL), de Santa Catarina; Ratinho Jr. (PSD), de Paraná; Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ronaldo Caiado (Union), de Goiás; Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso; Wilson Lima (União Brasil), da Amazonas. O governador Ibaneis Rocha (MDB) do Distrito Federal, apresentador da reunião Jornal Nacional/ Reprodução na partida da reunião, Tarcisio de Freitas cobrou ações concretas do governo Lula em negociação com os EUA. “Há uma questão de imprudência em termos de relacionamento internacional. Acabamos indo para um caminho muito ruim, um caminho que acabou agredindo um parceiro histórico do Brasil. Precisamos acusar o governo federal”, disse Tarcísio. O governador afirmou que o governo precisa se envolver em negociações e ações concretas, como horários, prazos, planejamento e anúncio de pacotes de mitigação de impacto contra taxas. Ronaldo Caiado criticou o discurso de Lula de que não disse que não há razão para ligar para Trump e disse que o presidente penaliza o setor produtivo. “Se o Presidente Lula não quer falar com ele e ele interessa a crise, nós, governadores, não. Queremos expandir os mercados”, disse o governador de Goiás. O governador Mauro Mendes, responsável por organizar a reunião, acusou mais protagonismo por Lula, mas admitiu que Trump está errado com as tarifas. No entanto, ele disse que o governo não pode lutar com os EUA e precisa negociar. “Temos que acusar o presidente Lula de que ele assume o protagonismo dessa negociação”, disse Mendes. Anistia que os governadores presentes também defenderam o voto da anistia no Congresso Nacional. Tarcisio defendeu a independência dos poderes e disse que a câmara e o Senado precisam de tranquilidade para trabalhar. Caido disse que, se a maioria é a favor de orientar a anistia, o projeto precisa ir a votação. O governador de Goiás disse que, se eleito, ele se formará todos condenados pelos golpistas de 8 de janeiro, assim como Bolsonaro. “Sempre fui a favor. Se eu chegar à presidência, o primeiro ato que contrato é a anistia, ampla, geral e irrestrita. Amarrarei tudo em 8 de janeiro e o presidente Jair Bolsonaro”, disse ele. Os governadores também decidiram buscar os presidentes dos partidos políticos para fortalecer o papel das bancadas no Congresso. “Procuraremos os presidentes das partes para fortalecer a ação parlamentar, o desempenho de nossos bancos no Congresso Nacional, para que tenham voz e trabalho para quebrar a crise”, disse Tarcisio. Tarcísio de Freitas visita Bolsonaro na reprodução de Brasília cedo, Tarcisio visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe e prisão domiciliar devido à investigação da execução dos vice-Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, contra instituições brasileiras nos Estados Unidos. “Conversaremos com os presidentes das partes para que apoiemos o Congresso Nacional e que ele não esteja isento de seu papel. O Congresso Nacional representa a democracia no país. Tem o dever de orientar o que foi colocado pela maioria e decidir. Se ele terá anistia ou não é o Congresso Nacional que irá decidir.



g1

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