Um novo regulamento entrou em vigor em 6 de junho de 2025, transformando o acesso ao empréstimo da folha de pagamento para trabalhadores do setor privado com um contrato formal. Com a publicação de Portaria nº 933 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tornou -se possível unificar até nove contratos de crédito em umcom desconto direto.
O que muda?

Consolidação da dívida em um único contrato
Com o novo regulamento, o trabalhador pode reunir vários contratos de crédito – como empréstimos antigos da folha de pagamento e créditos pessoais (como CDCs).
Essa consolidação da dívida tem o potencial de reduzir a carga de juros dos consumidores, trocando vários contratos a taxas diferentes por um único, mais vantajoso. Segundo o MTE, a proposta é facilitar a gestão financeira dos trabalhadores e evitar a indiferença excessiva.
Portabilidade entre instituições financeiras
Outro ponto relevante é o Portabilidade da transportadora entre instituições financeiras. Com a mudança, os trabalhadores que acham ofertas mais vantajosas em outros bancos poderão migrar seus contratos de maneira simplificada. Isso encoraja concorrência entre bancoso que pode resultar em melhores taxas e prazos para o consumidor final.
Renegociação facilitada
A regulamentação também fornece Novas regras para renegociação de dívida já existente. Isso significa que o trabalhador pode usar o novo modelo para Renegociar contratos anterioresMesmo que seja inadimplente, desde que esteja dentro da margem consignável permitida por lei.
Como funciona o novo modelo de folha de pagamento?
Com o lançamento do Crédito do trabalhadorO governo federal pretende facilitar o acesso ao empréstimo da folha de pagamento para mais que 46 milhões de brasileiros com um contrato formal. A iniciativa rompe com a limitação anterior, que restringiu esse tipo de crédito a funcionários de empresas com contrato direto com instituições financeiras.
Agora, graças à integração com o e-Social e DataPrevOs trabalhadores formais podem contratar empréstimos de folha de pagamento, mesmo que seus empregadores não tenham acordos bancários específicos. Essa inovação tecnológica aumenta significativamente o número de pessoas que podem acessar o crédito com desconto de folhas em um sistema mais automatizado e inclusivo.
As regras continuam a limitar o número de contratos ativos
Apesar da possibilidade de consolidar vários contratos em uma única operação, o sistema continua a permitir apenas um contrato de empréstimo de folha de pagamento ativo por emprego. Ou seja, mesmo com a unificação, o trabalhador só pode manter um contrato predominante com um desconto em um título de trabalho.
Isso significa que, para consolidar nove contratos, todos devem ser renegociados ao mesmo tempo dentro do novo modelo de folha de pagamento. A operação é centralizada no novo sistema ativado pelo DataPrev.
Impacto no mercado e na economia
Estimulação da concorrência e consumo consciente
O governo estima que existem Cerca de 3,8 milhões de contratos antigos ativos no setor privado, com um volume total de aproximadamente R $ 40 bilhões. Com as novas regras, espera -se que estimule a migração desses contratos para condições mais vantajosas, aumentando a economia e reduzindo o custo de crédito ao trabalhador.
Além disso, o novo regulamento tende a favorecer o consumo mais consciente, permitindo que os trabalhadores reorganizem suas finanças sem recorrer a novos empréstimos com interesse abusivo.
Benefícios para o trabalhador
- Redução de juros com unificação de contratos
- Melhoria do controle financeiro pessoal
- Facilidade em portabilidade crédito
- Inclusão de mais trabalhadores no sistema de empréstimos da folha de pagamento
- Possibilidade de renegociação com melhores condições
Quem pode contratar a nova folha de pagamento?
Requisitos básicos
Para acessar o novo modelo de crédito, o trabalhador precisa:
- Ter Carteira assinada (CLT)
- Ter Contratos ativos antigos que pode ser consolidado
- Autorizar o desconto na folha via sistema eletrônico
O que os especialistas do setor dizem

Os especialistas em mercado financeiro e de crédito avaliam positivamente as mudanças. Segundo eles, a medida Ajuda a combater a indiferença e promove uma maior transparência nos relacionamentos bancários e consumidores.
Os economistas também apontam que a consolidação da dívida em um único contrato pode Melhorar a capacidade de consumo dos trabalhadores e aumentar o mercado doméstico.
Perguntas frequentes
Qual é o crédito do trabalhador?
É o novo modelo de empréstimo da folha de pagamento para trabalhadores de portfólio assinados, que permite a unificação da dívida, a portabilidade entre os bancos e a renegociação de contratos antigos.
Preciso ter um acordo com um banco para contratar?
Não. Com as novas regras, qualquer trabalhador com um contrato formal pode contratar, mesmo que sua empresa não tenha acordo com os bancos.
Qual é o limite da parcela mensal?
O valor total das parcelas não pode exceder 35% do salário líquido do trabalhador.
A mudança se aplica a servidores públicos?
Não. Por enquanto, as novas regras se aplicam apenas para trabalhadores do setor privado com um contrato formal.
Considerações finais
As novas regras de empréstimo para folha de pagamento para trabalhadores de portfólio assinados representam um importante avanço na democratização do acesso ao crédito no Brasil. Ao permitir a unificação de até nove contratos em uma única operação, o governo oferece uma solução concreta para milhões de pessoas que têm dificuldade em lidar com várias dívidas e altas taxas de juros.