Em um pedido de Macron, Lula critica a tarifa e fala em promover o Acordo de Mercosur e União Europeia, vice -presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou na quarta -feira (20) um alívio nas tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras derivadas de aço e alumínio. Alckmin, que também é ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, participou de uma reunião na Câmara dos Deputados com o Presidente da Câmara, Hugo Motta (republicanos-PB), para apresentar um conjunto de projetos de interesse ao comércio exterior brasileiro. No final da reunião, Alckmin anunciou a medida tomada pelo Departamento de Comércio dos EUA, que emoldurou exportações que contêm aço e alumínio na Seção 232 da Lei de Expansão Comercial. “Isso melhora nossa competitividade na área industrial”, explicou o vice -presidente. Aço e alumínio já estavam sendo tributados em 50% pela tarifa anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Agora, os produtos que têm aço e alumínio em sua composição também entram nessa taxa. Geraldo alckmin durante a assinatura do MP que concede isenção da taxa de serviço metrológico para verificação do taxímetro. Conteúdo da Mateus Bonomi/Estadão Isso significa que os produtos brasileiros pagarão a mesma tarifa que outros países, o que melhora a competitividade da fabricação fabricada. O vice -presidente enfatizou que as máquinas, equipamentos e motocicletas estão entre os produtos mais impactados com a medida. De acordo com a Alckmin, o alívio atingirá US $ 2,6 bilhões dos US $ 40 bilhões exportados para os EUA, ou seja, 6,4% do total de exportações. “Fizemos a conta e fornecemos US $ 2,6 bilhões em inserção de aço e alumínio nas exportações brasileiras, US $ 40 bilhões, ou seja, 6,4% das exportações saem de 50% e vão para a sessão de 232, o que faz com que nossa competitividade com o resto do mundo. Isso se sairá melhor na competitividade industrial”, disse ele. Tarifa de Trump O governo dos EUA anunciou uma tarifa de produtos brasileiros, impondo uma sobretaxa de 40% que eleva a taxa total para 50%. A medida foi justificada pelo presidente Donald Trump como uma resposta às ações do governo brasileiro de que, segundo ele, ameaçam a segurança nacional e a democracia americana. Apesar de uma lista de quase 700 exceções, vários produtos comerciais brasileiros estratégicos foram incluídos na tarifa. Entre os mais afetados estão café, carne bovina e frutas, como manga, uva e açaí. Por outro lado, alguns produtos foram poupados da sobretaxa. Entre os itens isentos estão aeronaves e peças civis, veículos de passageiros, smartphones, fertilizantes, petróleo, gás natural, suco de laranja, nozes do Brasil, ouro, prata, alumina, ferro, livros, filmes e obras de arte. O governo brasileiro já sinalizou que prepara medidas para mitigar os impactos econômicos da decisão americana, concentrando -se nos mais afetados pelas tarifas. Espera -se que a tarifa afete significativamente as exportações brasileiras, especialmente nos segmentos agrícolas e de proteínas animais.
g1