G1 Ouvido: O novo álbum de Camila Cabello Camila Cabello é uma das atrações de 14 de setembro na cidade na pista de corrida de Interlagos em São Paulo. A cantora estava no país em 2018, no Z Festival, e Rock no Rio 2022, quando subiu ao palco com aparições brasileiras inesperadas. Desde que deixou a Fifth Harmony em 2016, Camila viveu uma carreira de altos e baixos: ela estreou em uma carreira solo com o hit pop latino “Havana”, mas depois lançou bons álbuns de sons diferentes, sem repetir o sucesso. Na véspera do retorno ao Brasil, o G1 lembra sete momentos que fizeram Camila chegar aqui. 1 – The Solo Premiere (2018) A capa do álbum da divulgação ‘Camila’ em 2018, Camila já mostrou força e talento ao lançar seu primeiro álbum solo. Ele recebeu elogios por apostar em um impressionante vibrante pop latino, muito mais coeso do que seu trabalho anterior no Girl Band Fifth Harmony. O álbum trouxe ótimas músicas (“Never Be The Same” e “Something’s Gotta Give”). Com 10 músicas em 30 minutos, ela conseguiu se diferenciar do grupo que a revelou, sendo capaz de ter sua própria identidade. Essa estréia foi fundamental para abrir as portas de sua trajetória solo, estabelecendo a base para os riscos e experimentos dos anos seguintes. 2 – Z Festival com Anitta (2018) Camila Cabello convida Anitta para um show no Z Festival em São Paulo Celso Tavares/G1 A primeira passagem de Camila Cabello no Brasil, em 2018, estava no Z Festival, em São Paulo. Ela surpreendeu a chamada de Anitta para cantar “Paradinha”. Além da parceria, Camila fez um discurso emocional sobre aceitação e empoderamento, reforçando as mensagens de suas músicas. Esse momento ajudou a consolidar sua imagem com o público brasileiro, que viu um jovem artista, mas já ciente da importância de usar sua visibilidade de falar sobre diretrizes interessantes. 3 – O segundo álbum ‘Romance’ (2019) capa de ‘Romance’, o segundo álbum de Camila Cabello lançado em 2019, Camila lançou o segundo álbum, “Romance”. O álbum fez uma espécie de “pop estável” sem grande ousadia, mas apoiado por sua voz incomum. Seus vocais peculiares conseguiram dar personalidade às músicas e impedir que o álbum pareça apenas um na cena pop. Embora ele não tenha alcançado o impacto explosivo da estréia, “Romance” enfatizou que o cantor não dependia apenas de uma megahit para se manter relevante. Foi também um trabalho que consolidou sua capacidade de compor narrativas de amor e relacionamento, mantendo sua imagem associada a um pop confessional. 4 – Críticas ao corpo (2021) Camila Cabello fala sobre críticas a seu corpo: ‘O mundo não quer ver uma mulher real’ Camila se tornou cada vez mais uma referência em debates sobre imagem e auto -aceitação. Em 2021, ela comentou as críticas que recebeu por causa do corpo, o que não corresponderia aos padrões inacessíveis impostos às mulheres no entretenimento. “O mundo não quer ver uma mulher de verdade”, disse ele em entrevista, deixando claro o peso da acusação sobre sua aparência. Mais do que defender sua própria imagem, Camila acabou levantando uma bandeira de empoderamento que tem a ver com os fãs que passam pelo mesmo julgamento diariamente. 5 – ‘Ai Preto’ no Rock no Rio (2022) Camila Cabello canta e dance no Rock no Rio 2022 Stephanie Rodrigues/G1 quando retornou ao Brasil em 2022, em Rock, no Rio, Camila fez uma escolha de repertório inesperado. No cenário mundial, convidou Biel Do Furduncinho, Bianca e L7nnon para cantar o sucesso “Ai Preto”. A mistura de pop internacional com Funk e Trap Carioca foi um dos destaques de sua apresentação. Pela segunda vez, ela ligou para os convidados brasileiros para o palco e misturou seu repertório com sons locais. 6 – O terceiro álbum ‘Familia’ (2022) Camila Cabello em uma foto do álbum ‘Familia Divulure the Lançamento de “Familia” em 2022 reforçou o desejo de Camila de se conectar com suas raízes latinas. O terceiro álbum de carreira foi descrito por ela como um exercício de autenticidade, no qual ela procurou ser “fiel a si mesma”. O terceiro álbum representou uma tentativa de traduzir seu relacionamento com origens, memórias e afetos em músicas. Os feitos divididos em artistas associados ao Latin Pop (Cuban Yotuel e Argentina María Becerra) e nomes do pop global (Ed Sheeran e Willow). 7 – O ‘alternativo’ pop de ‘C, Xoxo’ (2024) Camila Cabello’s Album ‘C, Xoxo’ Capa de álbum em 2024, Camila lançou “C, Xoxo”, um trabalho que procurou quebrar com o som tradicional que a consagrou. Em vez de apostar em baladas românticas ou calafrios pegajosos, ela se aventurou em um som mais experimental, aproximando -se do Hip Hop, Reggaeton e R&B. O álbum foi recebido como um sinal de que as grandes estrelas pop também procuram se reinventar, mesmo que isso signifique arriscar perder parte do público usado para uma fórmula mais previsível. Camila parecia dizer que não queria ser vista como outra voz de rádio, mas como uma artista com liberdade criativa. O álbum, no entanto, não estava bem nas paradas.
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