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quarta-feira, agosto 27, 2025

Embaixador de Israel no Brasil deixa o posto, e ‘tendência’ é país manter representação comandada por encarregado, dizem fontes

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Os membros da diplomacia do governo de Israel reportaram na terça -feira (26) à TV Globo que, com a partida do embaixador israelense em Brasília, Daniel Zonshine, a atual “tendência” é o governo de Benjamin Netanyahu que mantém a representação diplomática chefiada por um responsável por agora. As informações, transmitidas de maneira reservada, foram fornecidas em um momento em que os dois países vivem um descolamento diplomático crescente. Distanciamento da relação diplomática entre o Brasil e Israel começou em 2024, quando o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) comparou o que acontece em Gaza com o que o regime nazista de Adolf Hitler fez contra os judeus (lido abaixo). Lula reforça as críticas à guerra em Gaza e Trump: ‘Não estamos dispostos a ser tratados como subordinados’ A comparação foi mal recebida pelo governo de Netanyahu. Na época, o então chanceler israelense, Israel Katz, levou o então embaixador brasileiro a Tel Aviv Frederico Meyer no Museu do Holocausto, que foi visto pelo governo brasileiro como uma tentativa de humilhação e embaraço do diplomata. Diante disso, Lula ligou para Meyer de volta a Brasília e decidiu manter a embaixada em Tel Aviv sob o comando de um oficial de negócios, que em linguagem diplomática demonstrou a insatisfação do Brasil com o governo de Netanyahu. Na terça -feira, em uma rede social, o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, chamou o Presidente Lula A “defensor anti -semita do Hamas” e associou o brasileiro ao Irã, um país com o qual Israel vive em conflito. Leia também: Israel anuncia que diminuirá as relações diplomáticas com o Ministro da Defesa do Brasil de Israel, Israel Katz, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A Defesa da Reuters/Ronen Zvulun/Adriano Machado por acordo desde outubro de 2023, quando a guerra entre o governo israelense e o grupo terrorista Hamas, que controla a faixa de Gaza, o governo brasileiro defendeu um acordo permanente de cessar -fogo entre os partidos, bem como a entrada ininterrupta de ajuda humanitária para palestinos. Ao mesmo tempo, em discursos e notas oficiais, o governo brasileiro reiterou que o governo de Netanyahu pratica um “genocídio” e uma “carnificina” em Gaza, argumentando que as tropas israelenses deixam a região como agiam como “colonos” com os palestinos. Até então, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine deixou o post há cerca de duas semanas, segundo relatos obtidos pela TV Globo. Para seu lugar, nomeou o governo de Netanyahu, no início deste ano, Gali Dagan, ex-Watershed Hitshed na Colômbia. Seu nome, no entanto, não recebeu o endosso do Ministério das Relações Exteriores. Na TV Globo, Celso Amorim, consultor especial do presidente Lula, disse que não havia veto formal, mas Itamaraty deixou o pedido sem resposta, em reação à maneira como o governo de Benjamin Netanyahu tratou Frederico Meyer no ano passado. Os diplomatas brasileiros disseram à TV Globo que Itamaraty já avalia para responder publicamente à mensagem postada por Israel Katz na terça -feira. A avaliação, dizem eles, é que o ministro de Netanyahu “passou o tom” em relação a Lula e Brasil.



g1

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