Além de Jair Bolsonaro, 7 ex -auxiliares são réus no núcleo crucial; Veja quem é o julgamento do chamado lote de golpe será retomado na terça-feira (9) quando os votos dos ministros da primeira classe do Supremo Tribunal Federal (STF) serão conhecidos pela absolvição ou condenação de Jair Bolsonaro (PL) e sete outros réus. No Supremo, espera -se que as sessões na terça -feira sejam destinadas aos votos dos ministros Alexandre de Moraes, que é o relator, e Flávio Dino. Votos longos são esperados. Eles são acusados de formar uma organização criminosa que agiu para dar um golpe e manter o ex -presidente em poder, mesmo após a derrota nas urnas nas eleições de 2022. Até agora, os ministros ouviram os argumentos da acusação, que solicitaram a condenação dos oito réus e as defesas, que negaram a participação do acusado e pediram absolvição por falhas de evidência. O ministro Alexandre de Moraes, na abertura do julgamento da trama do golpe Jorge Silva/Reuters agora, os ministros apresentarão o que pensam sobre a acusação do Gabinete do Procurador Geral (PGR). Os ministros dirão se as evidências reunidas ao longo do processo confirmam que houve um golpe e mesmo que haja elementos que provam a participação de cada um dos réus nos crimes. A apresentação dos votos é o voto do Relator que acaba ditando o ritmo do julgamento. Nos votos, os ministros enfrentarão questões preliminares levantadas pelas defesas e os méritos da promotoria, apresentados pelo Gabinete do Procurador Geral (PGR). Perguntas preliminares são questões processuais apresentadas pelos advogados. O conselho pode decidir votar primeiro para preliminar ou analisar o tema junto com os méritos. Os advogados de Bolsonaro, por exemplo, pedem o cancelamento do premiado denúncias premiadas do tenente-coronel Mauro Cid e redução de defesa de reivindicação. O ex -ministro Braga Netto pede a anulação da denúncia e também a ação criminal, pela suspeita do desempenho de Moraes no caso. Os advogados do ex -ministro ainda afirmam que não seria a jurisdição da Suprema Corte julgar a ação e pedir que o processo fosse enviado à justiça comum. A JN mostra quais são as acusações e quais as defesas do núcleo crucial da parcela do golpe nacional/ reproduzem a previsão até segunda -feira (8) é que Moraes apresenta seu voto em questões processuais junto com os méritos da promotoria, quando decidirem condenar ou absolver os defensores. Só então Flávio Dino começar seu voto. O voto do ministro Luiz Fux é esperado para quarta -feira (10). Mas esse cronograma depende do ritmo dos votos dos ministros. Não há tempo fixo para os discursos dos ministros. Os ministros votam nesta ordem: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e o presidente da primeira classe, Cristiano Zanin. A queixa da PGR Esta ação surgiu de uma queixa do PGR, o corpo de um promotor público que opera em procedimentos na Suprema Corte. O PGR entendeu que havia cinco crimes: abolição violenta do Estado de Direito Democrático: isso acontece quando se tenta “com o uso de violência ou ameaça séria, abolir o Estado de Direito Democrático, impedindo ou restringindo o exercício de poderes constitucionais”. A penalidade varia de 4 a 8 anos de prisão. Coup de State: É configurado quando uma pessoa tenta “testemunhar, por meio da violência ou ameaça séria, o governo constituiu legitimamente”. A punição é prisão de 4 a 12 anos. Organização Criminal: quando quatro ou mais pessoas se reúnem, de maneira ordenada e com a divisão de tarefas, para cometer crimes. Pena de 3 a 8 anos. Danos qualificados: destruir, desativar ou deteriorar ameaças alienígenas, violentas e sérias, contra os ativos do sindicato e com consideráveis danos à vítima. Sentença de seis meses a três anos. Declarado do patrimônio: destruir, disputar ou deteriorar bem, especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. Penalidade por um a três anos. Os réus também concluíram que alguns dos responsáveis pelos crimes, os réus nesse núcleo crucial da trama do golpe, são: Alexandre Ramagem, ex -diretor da Abin; Almir Garnier, ex -comandante da Marinha; Anderson Torres, ex -ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex -ministro da GSI; Jair Bolsonaro, ex -presidente; Mauro Cid, ex -ordens presidenciais; Paulo Sérgio Nogueira, ex -ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex -ministro da Câmara Civil de Bolsonaro.
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