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quarta-feira, setembro 10, 2025

Moraes e Dino apontam violência nos atos golpistas, o que pode ser decisivo nas sentenças

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Nos primeiros votos no julgamento da trama do golpe, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino enfatizaram os episódios de violência relacionados à ação da organização criminosa que tentou o golpe em 2022. Eles citaram situações como a depredação na área central da Brasilia no dia do presidente Lula Dipplomation; o ataque de bomba ao redor do aeroporto, ambos em dezembro daquele ano; e os atos não democráticos de 8 de janeiro. “A violência é inerente a todas as narrativas do arquivo”, disse Dino. “Estamos gradualmente esquecendo que o Brasil quase retornou a uma ditadura que durou 20 anos, porque uma organização criminosa composta por um grupo político não pode perder eleições”, disse Moraes. O tema é um ponto central, neste caso, o debate sobre violência é considerado um dos pontos centrais do julgamento, porque o uso da força é um elemento essencial para a configuração de dois dos cinco crimes atribuídos ao grupo e, em outros dois, serve para aumentar as penalidades. Por um lado, o Gabinete do Procurador-Geral (PGR) sustenta que havia o uso de violência-ou pelo menos, sua ameaça em várias ações que culminaram em 8 de janeiro, tratadas como o “resultado violento” do contrato. Por outro lado, os réus do acusado tentam descartar essa caracterização, argumentando que as reuniões, discursos e vidas de Bolsonaro eram apenas “atos preparatórios” sem violência real e que a tentativa de golpe não pode ser equiparada. À medida que a violência aparece nos crimes da denúncia, PGR apontou que a organização criminosa buscou romper os seguintes crimes: ABOLIÇÃO violenta do Estado de Direito Democrático: Tentar, com o uso de violência ou ameaça séria, para abolir o Estado de Direito Democrático, impedir ou restringir o exercício de poderes constitucionais. Golpe de estado: tente testemunhar, por meio da violência ou ameaça séria, o governo constituiu legitimamente. Qualificado feito: tem penalidades mais altas quando ocorre com violência ou ameaça severa. Organização criminosa armada: prevê um aumento da penalidade se forem usadas armas. Deterioração do patrimônio listado. O que a PGR diz ao procurador -geral Paulo Gonet, os episódios mostraram que a ameaça de violência estava presente em cada fase do plano de golpe. “A ameaça de violência e sua realidade provam estar entrelaçadas em cada uma das etapas em que a sequência das práticas de Sillow das instituições democráticas se desenvolve”, disse ele nas alegações finais. Exemplos citados por PGR são: O discurso de Bolsonaro com ataques ao sistema eleitoral, com a intenção de justificar o uso da força; Names para o STF e TSE, com desprezo pela vida dos ministros; Camping em frente ao quartel pedindo intervenção militar; Os blocos PRF no nordeste, vistos como uso do aparelho estadual para restringir os direitos; Call Comandantes militares para apoio armado; Tent A bomba em Brasília e as ruas apreensões em dezembro de 2022; O 8 de janeiro, considerado o “auge violento” da trama. O que os advogados dos réus dizem que não há evidências que ligem Bolsonaro e o outro acusado de episódios de violência. Eles também afirmam que atos como reuniões ministeriais ou bonitas não representaram o uso de força ou ameaça séria. O objetivo da estratégia é, primeiro, buscar a absolvição por falta de evidência. Se isso não acontecer, tente impedir que os crimes de golpe e a abolição violenta sejam aplicados, pois ambos dependem da caracterização da violência. Aqueles que decidem a avaliação final depende dos ministros da primeira classe da Suprema Corte. Até agora, Moraes e Dino deixaram claro que, para eles, a violência está presente em vários atos e reforça a tese de que houve uma tentativa de quebrar democratas.



g1

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