Câmara vote no PEC do Kayo Magalhães / Câmara de Deputados A Câmara dos Deputados retomou na quarta -feira (17), através de uma manobra regimental, o texto original do pecador da armadura e restaurou o voto secreto na análise da abertura de ações contra os parlamentares. Com o endosso de 314 deputados e em uma articulação de líderes do Centroo, a proposta final da Câmara prevê que deputados e senadores só possam ser processados criminalmente após a aprovação da Câmara do Parlamento – Câmara ou Senado, dependendo do caso. Segundo o texto, a votação será secreta, sem o registro nominal de votação, e deve ocorrer dentro de 90 dias. O texto base do PEC já havia sido aprovado em dois turnos ao longo da noite de terça -feira (16). Esta manhã, os deputados concluíram a análise e agora o PEC continuará a votar no Senado. Lá, o texto terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde já está sendo responsável pelo presidente do Collegiate e pelo plenário se aprovado pelos senadores, a proposta pode ser promulgada diretamente pelo Congresso – sem aprovar a sanção ou veto do Presidente Lula (Pt). A proposta, aprovada na quarta -feira, expande a proteção dos parlamentares no tribunal como uma espécie de resposta ao avanço do Supremo Tribunal Federal (STF) em ações contra deputados e senadores. O PEC retoma, em parte, o texto que prevaleceu na Constituição entre 1988 e 2001, que estabeleceu que deputados e senadores só poderiam ser processados com permissão prévia. No período, de acordo com a pesquisa da G1, o Congresso autorizou apenas uma ação e protegeu seus parlamentares em mais de 250 solicitações. O texto estende o fórum privilegiado aos presidentes nacionais de partidos que elegeram parlamentares. A medida permitirá que eles sejam julgados criminalmente apenas pelo Supremo. Além disso, o PEC também faz mudanças na análise das flagrantes prisões dos parlamentares, também estabelecendo que o voto será secreto. A Constituição permite que deputados e senadores sejam presos em caso de flagrante crime inexequível, desde que o Congresso valesse a detenção. Hoje, a análise é feita em um voto aberto. De acordo com a proposta aprovada, a votação não teria mais um registro de votação nominal. PEC OF ARMAND: O Centroo se articula, a Câmara assume a votação secreta na abertura de processos e o texto vai para o Senado outro ponto controverso da proposta, na avaliação de deputados e entidades de transparência, afirma que as medidas de precaução contra os congressistas só podem ser decretados por ordem do Tribunal Suprema. Os parlamentares afirmam que a medida pode dificultar os parlamentares para a esfera civil, como casos de má conduta administrativa. O prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), atuou ativamente para aprovar a proposta, liberando votação semi-presidente e até participando da negociação da manobra regimental que retomou a votação secreta. Na terça -feira, durante a análise do texto base do PEC, Motta afirmou que a proposta não passava de “retorno ao texto constitucional de 1988”. O presidente da Câmara avaliou que o tema reuniu apoio de vários partidos e serviria para “fortalecer nosso mandato parlamentar”. Recumação da votação secreta A retomada da votação secreta na análise do processo foi acordada pelos líderes do Centroo e pelo Relator em uma reunião com o presidente da Câmara nesta manhã. O grupo mapeou votos e escreveu uma emenda aglutinativa, que foi analisada no destaque desta quarta -feira. A manobra regimental serviu que a casa restauraria o texto original do relator, Claudio Cajado (pp-ba), que havia sido derrubado na noite de terça-feira (16). Os parlamentares que apóiam a medida de Motta afirmam que o voto secreto é uma maneira de evitar o constrangimento – ambos na rejeição da abertura de ações e aprovação. O rito de votação foi modificado após uma derrota para o grupo aliado de Motta durante a análise da segunda rodada do pecador de armamento. Na época, a Câmara não reuniu votos suficientes para manter o texto da equipe e excluiu a votação secreta na análise de procedimentos criminais contra deputados e senadores. A decisão de Motta de enviar o acordo de liderança à votação levou a uma série de críticas dentro do plenário da Câmara. Havia seis perguntas sobre a legalidade da manobra. O deputado rejeitou tudo e afirmou que o texto era legítimo nas esferas políticas, legais e regimentais. Em um ponto da sessão, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), disse até que, com a referência de Motta, o próximo passo seria apresentar um apelo no CCJ da casa e do STF. Sem entrar nos méritos da pergunta, Motta só respondeu que o uso da Suprema Corte era um “direito” do líder da Petista, como Lindbergh “faz quase diariamente”.
g1
