Câmara aprova a urgência de um projeto que fornece anistia para aqueles que participaram de atos de scammer, a Câmara aprovou na quarta -feira (17) a urgência de um projeto de anistia aos participantes de atos de scammer. A pontuação foi de 311 a 163. A aprovação da urgência significa acelerar o processo. O texto não precisará se submeter a comitês e agora pode ser votado diretamente no plenário. A votação sobre a urgência foi articulada pelos líderes da oposição com o prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB). A oposição vai votar no texto há semanas, e agora Motta decidiu orientar a urgência. O texto que será válido, no entanto, ainda não foi definido. Para aprovar a urgência, a Câmara usou um projeto pelo deputado Marcelo Crivella (republicanos-RJ) que estava pronto. Isso não significa que este será o texto final. Motta disse que ainda haverá discussões. O texto de Crivella diz que: todos aqueles que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral são anistias, ou apoiaram -as, por qualquer meio, incluindo contribuições, doações, apoio logístico ou serviços e publicações sobre mídias sociais e plataformas, entre 30 de outubro de 2022 e o dia de entrada em vigor desta lei. Não está claro, portanto, se o texto em que a Câmara está votando para não há data ainda será anistia ou não o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal (STF), 27 e 3 meses por tentativa de golpe (veja abaixo o que diz o texto de Crivella). O que foi dito na Câmara é que a conta final diminuirá as penalidades, não perdoará a condenação. E isso incluiria Bolsonaro. “O trabalho desta presidência, no aplicativo que está sendo aprovado será construir, com o futuro relator, um trabalho que traz ao país a pacificação”, disse Motta, guiando a anistia. Após a votação, ele disse que a intenção não é apagar o passado, mas buscar “conciliação”. “O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído sobre o diálogo e o respeito. Existem temas urgentes à frente e o Brasil precisa andar”, disse Motta. Hugo Motta durante uma sessão de votação urgente do projeto de anistia Bruno Spada/Câmara de Deputados deputados do governo discordaram. “É um dia triste para a democracia brasileira. Em um momento em que as instituições devem ser fortes, vimos o oposto por dentro, uma rendição a esses golpistas”, disse Lindbergh Farias, líder do PT. O texto do projeto de Crivella Crivela – que foi usado para urgência, mas não deve ser o projeto final – prevê o seguinte: Anistia Geral: Perdão de todos os que participaram de manifestações com motivação política/eleitoral ou que deram apoio de qualquer maneira (doações, logística, redes sociais etc.). Escopo: inclui crimes políticos, eleitorais e relacionados, além dos previstos no Código Penal. Direitos: alcançar medidas que restringem os direitos, mesmo por liminar ou sentença (mesmo que não seja definitiva), como bloqueios nas redes sociais. A anistia não abordaria as pessoas que cometeram a seguinte conduta: tortura, tráfico de drogas, terrorismo e crimes hediondos; Crimes contra a vida (como homicídio); CRIMES CRIMINAIS CRIMES ESPECÍFICOS: Lesão corporal; perigo de desastre ferroviário; fogo; Ofensas disciplinares de explosão cometidas por servos ou agentes de segurança pública. Doações acima de R $ 40.000 foram feitos para atos ou manifestações políticas/eleitorais. Tampouco cobriria ofensas disciplinares cometidas por funcionários públicos ou agentes de segurança com motivação política. Multas O texto também estende a anistia às multas impostas pela justiça eleitoral ou pela justiça comum contra indivíduos ou entidades legais ligadas aos atos mencionados. Clima da sessão A sessão para votar a anistia estava lotada, o que não é comum para uma quarta -feira após as 20h, quando os votos remotos são divulgados. Os parlamentares, tanto da base quanto da oposição, alongaram as discussões sobre o pedido. Geralmente, a urgência é aprovada rapidamente. Os discursos no plenário ficaram inflamados. A oposição lembrou o “injustado” em 8 de janeiro e se concentrou em discursos que citaram a “pacificação” do país e o ex -presidente Jair Bolsonaro. A base já disse que a proposta não traz justiça ou paz, pois perdoaria crimes contra o estado de direito dmeocrático, impossível de ser anistia. Mudanças no Relator a proposta já tiveram um Relator, Rodrigo Valadares (União-Se), que elaborou uma opinião sobre um projeto que foi anexado à de Crrimella. Motta, no entanto, indicará um novo relator. Os parlamentares disseram que Motta escolherá um relator central para a proposta. Um dos nomes mais classificados é Paulinho da Força (SD-SP), por sua capacidade de interloculação com a Suprema Corte e o Centrão na avaliação dos deputados.
g1