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sexta-feira, setembro 19, 2025

Ipsos-Ipec: 88% defendem que redes sociais removam conteúdos que incentivem adultização

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A pesquisa da IPSOS-IPEC divulgada na quinta-feira (18) ressalta que 88% dos brasileiros argumentam que as redes sociais removem o conteúdo que incentiva a adultização de crianças e adolescentes. A mesma parte afirma que o uso da imagem de crianças e adolescentes para fins comerciais nas redes sociais deve ser regulamentado rigidamente por meio de leis. Já 89% dos entrevistados apontam que os pais devem ser legalmente responsáveis ​​quando transformam seus filhos ou adolescentes para exibir seus filhos ou adolescentes em situações de adultização. O tema ganhou força após um vídeo feito pelo influenciador Felca viralizando nas redes sociais. Após a repercussão, o presidente da Câmara de Deputados, Hugo Motta (republicanos-PB), decidiu orientar a proposta. Na quarta -feira (17), o presidente Lula sancionou a lei que combate a “adultização” das crianças na Internet e cria regras para as empresas proprietárias de redes sociais. O texto estabelece uma série de obrigações com os provedores de serviços digitais. Entre eles, garantir que haja uma ligação das redes sociais de crianças e adolescentes a um guardião e a remoção de conteúdo considerado abusivo para esse público. O que a pesquisa diz: 89% dizem que os pais devem ser legalmente responsáveis ​​quando entregam seus filhos ou adolescentes a seus filhos ou adolescentes em fonte de renda; 89% acreditam que a exposição excessiva em vídeos digitais prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico de crianças e adolescentes; 88% apontam que o uso da imagem de crianças e adolescentes para fins comerciais nas redes sociais deve ser rigidamente regulamentado por meio de leis; 88% apontam que as plataformas de redes sociais são necessárias para remover o conteúdo que incentive a adultização de crianças e adolescentes; 87% dizem que as plataformas de redes sociais devem ter uma obrigação legal de implementar mecanismos para prevenir a adultização; 85% concordam totalmente ou em parte que crianças de até 12 anos devem ser proibidas de acessar redes sociais. Lula sanciona a lei que combate a “adultização” de crianças na pesquisa na Internet também perguntou sobre a regulamentação das redes sociais. 65% concordam totalmente que a regulamentação das plataformas de redes sociais prejudica o direito à liberdade de expressão. Por outro lado, 79% concordam total ou parcialmente que a defesa de crianças e adolescentes contra a adultização é mais importante que a liberdade de expressão. “Os dados apontam para um consenso social em favor de medidas preventivas e responsabilidade compartilhada entre famílias e plataformas. Ao mesmo tempo, a percepção de risco à liberdade de expressão sugere que as políticas de regulamentação devem ser claras, proporcionais e salvaguardas, priorizando a proteção de crianças e adolescentes sem suprimir as manifestações legítimas”, diz as marcianas. A pesquisa foi realizada entre 4 e 8 de setembro, com 2.000 pessoas em 132 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais por mais ou menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. O conhecimento sobre o que é a adultização é a pesquisa da IPSOS-IPEC também aponta que 57% dos brasileiros sabem muito ou um pouco sobre adultização, enquanto 40% afirmam saber muito pouco ou nada sobre o assunto. A falta de conhecimento, de acordo com a pesquisa, é maior entre os que têm o ensino fundamental, com 54%, aqueles que têm de 45 a 59 anos (49%) e pessoas com renda familiar até 1 salário mínimo (48%). Na opinião de 49% dos entrevistados, a principal situação que caracteriza a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais é a exposição com roupas incompatíveis com a idade. Então, com 44%, o comportamento sexualizado com danças e poses aparece.



g1

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