Como os filmes asiáticos influenciam o pico da cultura negra americana Lee, Kendrick Lamar e Karem Abdul-Jabbar fazem parte da história dos negros negros-americanos influenciados por filmes orientais e muitos casos que destacam o Kung Fu. Mas o que explica esse relacionamento no mercado americano? O último filme do diretor Spike Lee, “Class Fight”, é uma releitura do clássico “Heaven and Hell” da japonesa Akira Kurosawa. O filme é apenas a ponta do iceberg de uma profunda conexão cultural entre americanos negros e produções da Ásia. Muitos desses filmes estão cheios de brigas de Kung Fu. Desde a década de 1970, este ano -ano apenas transformou o cinema de ação nos Estados Unidos, mas também se tornou símbolos de resistência e identificação para jovens negros de grandes cidades. Desde que Kung Fu se tornou a voz dos guetos Bruce Lee e Jim Kelly nas gravações da divulgação ‘Operação Dragão’ do filme durante as décadas de 1960 e 1970, os guetos americanos viviam em guerra, marcados por gangues, ausência de políticas públicas e repressão estatal. Esse cenário aumentou a criação de grupos políticos como o Partido Pantera Negro e outros movimentos de resistência. Nesse contexto de violência e pouca representação na mídia tradicional, como a Hollywood Productions, os filmes de Kung Fu começaram a ganhar espaço nos Estados Unidos. No início dos anos 70, dois filmes marcaram esse turno: “Cinco dedos da violência” e “O Hammer de Deus”. Eles abriram o caminho para uma explosão de quase 30 produções de artes marciais lançadas no mesmo ano, incluindo Bruce Lee Classics, como “The Chinese Dragon” e “The Fury of the Dragon”. Os filmes foram exibidos nos cinemas da 42nd Avenue em Nova York. Eles eram baratos para adquirir e tinham ingressos acessíveis para as populações mais pobres. Eles se tornaram um refúgio para uma comunidade que raramente viu heróis negros na tela grande. The Asian protagonists were different, but they brought stories of fighting oppression and social challenges very close to the reality of ghettos posters assembly of ‘Five Fingers of Death’ and ‘The Hammer of God’ Read also: from ‘Dragon Ball’ to Megan Thee Stallion: How anime influence the hip-hop universe the integration between cinema blaxploction (starring black characters) and Kung Fu took place in “Operation Dragon” (1973), Quando Bruce Lee, ao lado de Jim Kelly, uma das primeiras estrelas negras do gênero. Bruce Lee era uma peça central na popularização do gênero e na ponte cultural entre negros e asiáticos. Ele até rebateu a lenda do NBA Karem Abdul-Jabbar em “Death Game”. Essa mistura legitimou a presença de heróis negros e narrativas alinhadas com as batalhas da comunidade contra a discriminação e a opressão, pois muitos protagonistas desses trabalhos enfrentavam algum tipo de injustiça. Filmes como “Cleópatra Jones” e “The Black Dragon” seguiram essa tendência, abrindo caminho para uma estética de poder e resistência que ecoariam em outras manifestações culturais. O clã Wu-Tang, um dos ícones da cultura mundial do hip hop, se apresenta na disseminação de São Paulo se houver um grupo que exemplifica essa influência, é o clã Wu-Tang. O coletivo, formado por RZA, Ghostface Killah, Method Man e outros nomes, tem clássicos como “Cream”, “Protect Ya Neck” e “vergonha” (com o sistema de um down). Eles ficaram imersos neste universo, tornando a filosofia de Kung Fu a alma do grupo. O filme “Shaolin vs. Wu Tang” inspirou o nome da banda, e as armas e técnicas marciais foram transformadas em rimas, batidas e microfones – como dizem. A dança B-Boy também bebeu diretamente dos movimentos das artes marciais para criar as etapas da breakdance. Na série Netflix “The Get Down”, que retrata o nascimento do hip-hop, os coreógrafos Rich e Tone Talauega disseram que assistiram a muitos filmes de Kung Fu para se inspirar por coreografias. Essa fusão entre culturas asiáticas e negras atravessou as décadas de 1970 e 1980. Está presente em produções mais recentes como “Blade” (com Snipes de Wesley), “The Hour of Rush”, “Ghost Dog: the Samurai Way” e até a animação “Avatar: The Legend of Aang”, que contava com a consultoria de um mestre negro de Kung fu, Sifu Kisu. No rap contemporâneo, Kendrick Lamar incorporou a persona “Kung Fu Kenny”, inspirada no personagem de Don Cheri em “The Hour of Rush 2” em seu álbum “Damn” (2017). O ator ainda aparece no clipe de “DNA”. Spike Lee e a reinterpretação dessas montagens clássicas de Kendrick Lamar no clipe da faixa ‘DNA’ e o ator Don Cheansle no filme ‘The Hour of Rush 2’ Spike Lee Divlosure já havia mostrado sua admiração pelo cinema japonês em “She Wants” (1986), inspirado por Akira Kurosawa’s “She Wants” (1986), inspirado em Akira Kurosawa’s ” Agora, em “Do mais alto para o mais baixo”, que abre no Brasil em 5 de setembro, ele revisita “céu e inferno” (1963) com um olhar que denuncia as desigualdades sociais e econômicas contemporâneas. A produção A24 é outra colaboração entre Spike Lee e Denzel Washington, uma dupla que trabalhou em “Malcolm X”, “Play decisiva” e “The Perfect Plan”. O elenco também tem o $ AP Rocky e Ice Spice. Essas histórias, que marcaram jovens negros desde a infância e a adolescência, geraram identificação e inspiraram gerações a contar suas próprias narrativas. Assim, eles assumem o protagonismo sem se limitar por barreiras linguísticas ou pela opressão do meio ambiente. Cena da divulgação ‘Fight Fight’ do filme / Apple TV+
g1