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sexta-feira, setembro 19, 2025

Ministro do Trabalho intervém em investigação sobre trabalho escravo da JBS

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The JBS SA flags, the world’s largest beef producer, and Brazil’s to shake in a JBS unit in Santa Maria das Barreiras, Brazil, Brazil, on September 12, 2025. Reuters/Amanda Perobelli/Labor Minister Luiz Marinho decided to make an unusual final review of an investigation that could put on the dirty list of slave to a unit of a bird of a poultry labor Refrigerator JBS SA for submitting workers to “Condições análogas à escravidão”, de acordo com documentos vistos pela Reuters. Essa interrupção do processo usual gerou preocupações entre inspetores trabalhistas e especialistas em direito, que consideraram a medição sem precedentes e poderiam introduzir influência política no esforço de décadas no Brasil para combater a escravidão moderna. O caso decorre de uma operação federal no ano passado que encontrou dez pessoas que trabalhavam sob condições de escravidão para uma empresa contratada para transportar e descarregar cargas para uma unidade de aves JBS chamada JBS Aves no Rio Grande do Sul. Os inspetores descobriram que os trabalhadores eram submetidos a turnos ilegalmente longos, até 16 horas e alojados sem acesso a água potável, de acordo com um relatório visto pela Reuters. A empresa contratada também havia feito descontos ilegais nos salários dos trabalhadores, dificultando a descarga, segundo o relatório. Em um comunicado, a JBS disse que suspendeu imediatamente o contratado, encerrou o contrato e bloqueou a empresa ao saber das alegações. “A empresa tem tolerância zero com violações do trabalho e das práticas de direitos humanos”, acrescentou o comunicado. Ainda assim, os inspetores trabalhistas decidiram em 6 de agosto que a JBS era responsável pelas condições de trabalho dos dez trabalhadores, pois não realizou a devida diligência para garantir que o contratado estava lidando com eles legalmente. Normalmente, essa decisão resultaria na inclusão da Companhia em uma lista de empregadores responsáveis ​​por enviar os trabalhadores a condições semelhantes à escravidão, conhecidas como “Lista Dirty”, que devem ser atualizadas em outubro. Uma vez incluído na lista, uma empresa permanece lá por dois anos. Além dos riscos de reputação associados à listagem, as empresas também são impedidas de obter certos tipos de empréstimos bancários brasileiros, que podem ter sérias conseqüências financeiras para uma empresa do tamanho de JBS Aves. Após a decisão dos inspetores em agosto, uma opinião legal do procurador -geral do sindicato (AGU), vista pela Reuters, concluiu que o ministro poderia chamar para si mesmo o processo, para sua própria revisão, citando a importância da JBS na economia brasileira. A JBS é um dos maiores empregadores do Brasil, com cerca de 158.000 funcionários do país, segundo a empresa. Sua divisão Seara, que gerencia a JBS Aves, registrou uma receita líquida de US $ 2,2 bilhões de abril a junho, cerca de um décimo do total da empresa. A inclusão de JBS Aves na lista de trabalhistas escravos teria “repercussões econômicas e legais de grande magnitude, com reflexos diretos na esfera patrimonial da empresa, em suas relações comerciais, a imagem antes do mercado e, finalmente, pode ter um impacto significativo no próprio setor econômico nacional”, escreveu o Agu. Na segunda -feira, Marinho removeu o processo para sua revisão, de acordo com um documento visto pela Reuters. Essa medida é sem precedentes em mais de duas décadas, quando uma força -tarefa dedicada gerenciou a lista de trabalho de escravos sujos no Brasil, disseram auditores de impostos trabalhistas e especialistas jurídicos à Reuters. O AGU não respondeu imediatamente a um comentário. O Ministério do Trabalho não respondeu a um conjunto detalhado de perguntas, mas disse que o processo está em andamento e os recursos da JBS ainda estão em análise. A atitude incomum do ministro causou “profunda estranheza e preocupação” entre aqueles que trabalham diretamente em casos de trabalho escravo, disse Renato Barbed Futita, presidente da Agitra, Associação Gaúcho de Auditores de Imposto sobre Trabalho, em uma nota pública. A decisão do ministério pode ter consequências além do caso da JBS, pois abre precedentes para outras empresas solicitarem intervenção pelo ministro em seus casos, disse Livia Miraglia, professora de direito trabalhista da Universidade Federal de Minas Gerais, especializada em casos de trabalho escravo. Sobrevivente de trabalho escravo em vinícolas se torna agente tributário e apoia outras vítimas sabem o que é trabalho escravo



g1

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