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Nem todas as VPNs são realmente seguras, revela estudo

TecnologiaNem todas as VPNs são realmente seguras, revela estudo


Relatório da organização que promove a liberdade global na Internet identificou falhas graves de segurança em algumas VPNs gratuitas

(Imagem: Jeppe Gustafsson/Shutterstock)

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Centenas de milhões de pessoas usam VPNs em todo o mundo. Essas redes privadas virtuais permitem que você navegue pela Internet anonimamente, escondendo seu endereço IP e dados de navegação de terceiros, como hackers e o próprio provedor de Internet.

Essas ferramentas também são importantes para contornar sites e acessar conteúdo restrito, especialmente em países mais fechados. No entanto, um novo estudo ressalta que os provedores nem sempre adotam todas as medidas de segurança necessárias.

VPN
Alguns provedores dizem que estão seguros, mas estão enganando os usuários (Imagem: Earth Phakphum/Shutterstock)

Alguns serviços são incomuns

  • Um relatório do Fundo de Tecnologia AbertaOrganização independente sem fins lucrativos que promove a liberdade global na Internet, revela deficiências em alguns provedores de VPN.
  • A lista de problemas inclui relacionamentos de propriedade mal transparentes.
  • Segundo o estudo, “muitos serviços de VPN escondem seus verdadeiros proprietários por meio de estruturas de negócios complexas”.
  • As empresas inovadoras conectam PTE, Breeze Pte e Lemon Clove PTE dizem, por exemplo, que estão registrados em Cingapura.
  • Mas, de fato, eles seriam controlados pelos cidadãos chineses, o que significa que eles estariam sujeitos às leis da China de controle de informações.
  • As consequências disso podem ser a prisão dos usuários.
  • Lembrando que o uso da VPN é proibido em países como China, Rússia, Bielorrússia, Irã e Coréia do Norte.
  • A informação é do portal Dw.
Holograma de trava aberta
As falhas de segurança podem permitir que os criminosos acessem informações confidenciais (Imagem: Song_about_summer/Shutterstock)

Outros problemas de segurança da VPN

O documento também alerta que vários serviços de VPN seriam desenvolvidos pela mesma empresa, escondendo as conexões entre si. No total, os provedores consideraram altamente problemáticos, com 16 aplicativos e um total de mais de 700 milhões de downloads na Google Play Store. Eles são o VPN Turbo, VPN Proxy Master, XY VPN e a VPN 3x – navegação suave.

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O relatório aponta que centenas de milhões de usuários desses serviços acreditam que estão protegidos. No entanto, a realidade é bem diferente. Isso ocorre porque os provedores usam o protocolo Shadowsock chamado (que não foi projetado para garantir a privacidade) para estabelecer o túnel VPN.

Logotipo do Google Play em um smartphone
Os produtos são oferecidos gratuitamente na Google Play Store (Imagem: Mojahid Mottakin/Shtterstock)

Outro problema é o uso de senhas programadas que são armazenadas nos aplicativos. Isso é considerado uma falha séria de segurança, pois os invasores podem ter acesso a essas senhas e, assim, descriptografar e ler todas as comunicações. Além disso, muitos provedores usam centros de data alugados, o que significa que eles não têm controle total sobre o hardware.

A conclusão do estudo é que “infelizmente, na melhor das hipóteses, as VPNs podem transmitir uma falsa sensação de segurança e, na pior das hipóteses, comprometer totalmente a privacidade e a segurança. Por isso, o trabalho responsável recomenda o uso de redes pagas, que geralmente são mais confiáveis ​​e seguras.

Alessandro di Lorenzo

Colaboração para a aparência digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é um jornalista se formou no Cásper Líbero College e mestre em ciências sociais da PUC-SP, com foco em pesquisas de redes sociais e tecnologia.



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