26.7 C
São Paulo
terça-feira, julho 22, 2025

Com desmatamento e invasão de garimpo, Amazônia Legal tem as cidades com pior índice de qualidade de vida

NotíciasMeio AmbienteCom desmatamento e invasão de garimpo, Amazônia Legal tem as cidades com pior índice de qualidade de vida




O relatório da IPS mostra que dos dez piores, sete estão em Pará, um estado que sediará a COP-30; Três outros estão em Roraima. Riverside carregando cesta básica na costa da Amazonas Semcom/Arquive As Dez Cidades com a pior qualidade de vida no Brasil estão na Amazônia legal. Um estudo divulgado por Imazon analisou indicadores sociais e ambientais para entender como as pessoas vivem no país. Com o avanço do desmatamento, mineração, violência e a dificuldade de acesso à saúde, que vive nas piores condições são precisamente aqueles que estão mais próximos da floresta. O Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025 analisou os 5.570 municípios brasileiros com base em 57 indicadores. De acordo com a nota em cada indicador, as cidades receberam uma pontuação que os classificou. Área de mineração ilegal em Pará. Reprodução / TV liberal Na lista, existem cidades nos estados de Roraima, Pará, Acre, Maranhão. Apenas uma cidade não está dentro da floresta, que é Japorã, em Mato Grosso do Sul. (Veja a lista abaixo) A cidade com o pior índice está em Roraima. Uiramutã (RR) é a cidade com a pior qualidade de vida no Brasil – que é um aviso. O município é aquele com a maior população indígena do país e com a população mais jovem. Segundo Ibge, metade da população tem até 15 anos. No entanto, o estado com o maior número de cidades entre as 10 melhores é Pará, com sete das dez cidades. Entre eles está Jacareacanga (PA), que abriga os povos indígenas Munduruku, que têm seu território ameaçado pelos garimpeiros. Pará recebe este ano a Conferência Mundial do Clima, Cop 30, que discutirá as mudanças climáticas com representantes de todo o mundo. A expectativa do país é fazer o debate no meio da Amazônia, mas foi pressionado com a situação ambiental e indígena. O que diz e como o relatório do índice foi feito é composto por 57 indicadores separados em três grupos principais. São eles: necessidades humanas básicas: Avalie se o brasileiro tem acesso a alimentos, saúde, moradia, segurança. Fundamentos do bem-estar: analisa o acesso ao ensino fundamental, vida saudável, contato com a natureza. Oportunidades: analisa dados sobre direitos individuais e acesso ao ensino superior. Para calcular o IPS, que mede e classifica a qualidade de vida nos 5.570 municípios brasileiros, a pesquisa atravessou esses indicadores. O estudo classificou os municípios em nove grupos, do grupo entre 1, com os melhores resultados, para o Grupo 9, com os piores resultados. Municípios Os municípios com as piores desempenhos representam 19% de todas as cidades do Brasil. No entanto, são grandes cidades que ocupam mais da metade do território nacional – 55%. Por outro lado, os melhores grupos de desempenho (1, 2 e 3) ocupam apenas 13% do território brasileiro. O relatório observa que os municípios nos piores grupos geralmente têm baixa densidade demográfica e estão longe de serem grandes centros urbanos, características comuns em vastas áreas da Amazônia, onde as cidades mais mal classificadas estão concentradas. O ranking elege as cidades brasileiras com melhor qualidade de vida e classificação de capital na Amazônia no ranking estadual, os estados da Amazon legal estão entre o pior desempenho do IPS Brasil 2025. Pará aparece na última posição (27), com 53,71 grau, precedido por Maranhão (26, com 55,96) e o ACRE (256, com 56. Outros estados da Amazônia também têm notas abaixo da média nacional (61,96). Componentes críticos na região da Amazônia A análise detalhada dos 12 componentes que formam IPS revela as áreas de maior fragilidade na Amazônia legal. Qualidade do ambiente. Este componente apresenta os resultados mais críticos no país e, com destaque, nos municípios localizados no arco de desmatamento na Amazônia legal. Os estados nesta área enfrentam perda significativa de cobertura florestal, supressão da vegetação secundária, emissões expressivas de gases de efeito estufa (GEE) e áreas verdes insuficientes nos núcleos urbanos. Indicadores como emissões de CO2 por habitante, surtos de calor e supressão da vegetação primária e secundária, de fontes como SeeG (emissões e estimativas de gases de efeito estufa e sistema de remoção), INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) e Mapbiomas, contribuem para esse grau baixo. Nutrição e assistência médica básica. Os municípios da Amazônia legal lideram o ranking das piores desempenhos nesse componente, bem como em “água e saneamento” e “moradia”. Os municípios de Pará e Bahia são os piores no acesso ao conhecimento básico, com o desempenho do déficit no “acesso ao ensino superior”. Água e saneamento. Os piores resultados para esse componente se concentram na Amazon legal. Habitação. As performances mais críticas são encontradas na Amazônia legal, com ênfase no estado de Maranhão. Acesso ao conhecimento básico. Os municípios de Pará e Bahia têm as notas mais baixas nesta categoria. Acesso a informações e comunicação. Há maior déficit nesse componente nos municípios do interior do Nordeste e da Amazônia legal. Liberdades individuais e de escolha. A Amazon legal apresenta as piores desempenhos. Acesso ao ensino superior. A Amazônia legal e a região nordeste abrigavam os municípios com mais desempenho déficit.



Fonte Seu Crédito Digital

Check out our other content

Confira outras tags:

Artigos mais populares

Koeksuster or koeksister | mzansi taal. But іѕ іt juѕt an асt ?.